Dia de Mawu, Grande Mãe do Dahomey, a criadora do universo que estabeleceu a ordem no caos primordial.
Mawu criou não somente a Terra mas também os seres humanos. No inicio, ela usou argila para modelar os corpos. Quando a argila acabou, ela passou a ressuscitar os mortos, fato que explica a semelhança de certas pessoas a seus ancestrais. À medida que a humanidade crescia e se fortalecia, as pessoas tornaram-se arrogantes e violentas. Mawu ficou aborrecida com sua criação e retirou-se para sua morada no céu. Como a situação na Terra tornava-se cada vez pior, Mawu mandou seu filho Lisa para ensinar à humanidade a obediência e o respeito às leis. Em alguns mitos, Mawu aparece como uma deusa lunar e Lisa, um deus solar. Em outros mitos, Mawu tem dois rostos: um de mulher, com luas nos olhos e regendo a noite, o outro de homem, com sóis nos olhos, regendo o dia e chamado Lisa. Há um antigo provérbio que diz que "Lisa pune, mas Mawu perdoa", atestando, assim, suas qualidades maternais.
Celebração de Skadi, a deusa padroeira da Escandinavia, regente da neve e padroeira dos esquiadores.
Invoque a deusa Mawu caso precise melhorar ou renovar algum aspecto de sua vida material (saúde, profissão ou produtividade). Modele com argila símbolos ou formas que representem seus objetivos, visualizando-os já realizados. Exponha, depois, seu amuleto de argila à luz da Lua e peça à Deusa que concretize seu pedido ou desejo.
De Mim tudo se origina, a Mim tudo retorna. Diante da minha face sereis envoltos no arrebatamento do Infinito.
sábado, 29 de dezembro de 2012
29 DE NOVEMBRO
Festa de Sekhmet, no Egito, a deusa solar com cabeça de leão, a face destruidora da Deusa Hathor. Sekhmet é a contraparte da deusa solar com cabeça de gato Bast, que representava as qualidades nutridoras do Sol.
Segundo o mito, Sekhmet ficou tão desgostosa e decepcionada com a decadência e a violência da humanidade que decidiu aniquilá-la. Sua fúria tornou-se tão terrível, matando milhares de pessoas, que o próprio deus Rá interveio. Ele misturou uma grande quantidade de cerveja com suco de romã e ofereceu a bebida a Sekhmet, em vez de sangue humano. De fato, após beber e cair em um sono profundo, a deusa acordou sem sentir mais raiva. Essa bebida era preparada e consumida neste dia, honrando, assim, essa antiga deusa solar.
Também celebrava-se outra deusa egípcia leonina, Mehit representada pelas montanhas atrás das quais nascia o Sol e um dos aspectos de Tefnut, a deusa da aurora.
Neste dia, segundo as antigas lendas romenas, os vampiros acordavam e se levantavam de seus túmulos, após um descanso de um ano, saindo em busca de sangue humano. Como proteção, colocavam-se cruzes de madeira e réstias de alho atrás das portas e das janelas, evitando-se passar perto dos cemitérios e rezando bastante antes de dormir.
Segundo o mito, Sekhmet ficou tão desgostosa e decepcionada com a decadência e a violência da humanidade que decidiu aniquilá-la. Sua fúria tornou-se tão terrível, matando milhares de pessoas, que o próprio deus Rá interveio. Ele misturou uma grande quantidade de cerveja com suco de romã e ofereceu a bebida a Sekhmet, em vez de sangue humano. De fato, após beber e cair em um sono profundo, a deusa acordou sem sentir mais raiva. Essa bebida era preparada e consumida neste dia, honrando, assim, essa antiga deusa solar.
Também celebrava-se outra deusa egípcia leonina, Mehit representada pelas montanhas atrás das quais nascia o Sol e um dos aspectos de Tefnut, a deusa da aurora.
Neste dia, segundo as antigas lendas romenas, os vampiros acordavam e se levantavam de seus túmulos, após um descanso de um ano, saindo em busca de sangue humano. Como proteção, colocavam-se cruzes de madeira e réstias de alho atrás das portas e das janelas, evitando-se passar perto dos cemitérios e rezando bastante antes de dormir.
28 DE NOVEMBRO
Nas escrituras judaicas, Hokhmah era a personificação da sabedoria, aparecendo como companheira de Jeová, igual a ele em poder e conhecimento. Suas representações são diversas: pode aparecer velada, iluminada, como uma árvore cheia de frutos ou como uma mulher sábia e cheia de dons. Por meio desses dons as pessoas podem aprender as artes, os trabalhos manuais, a politica ou o discernimento justo. Para os gnósticos, ela é co-criadora dos Anjos e Arcanjos, coexistindo e colaborando com Deus na criação. Para alguns estudiosos, ela é o Espírito Santo da trindade cristã. Para os filósofos helênicos, Sophia era o Espirito de Deus responsável pela espiritualidade da alma humana.
Contemple essa bonita imagem e medite sobre sua verdade interior e sobre a sabedoria necessária para poder afirmá-la e vivê-la. Invoque as deusas da sabedoria e inspiração antes de suas meditações para que elas possam lhe abrir novos canais de conhecimento e comunicação.
27 DE NOVEMBRO
Celebração Gujeswari, no Nepal e de Parvati-Devi, na Índia, comemorando a Deusa Mãe do Universo, dividida em três manifestações ou três mães hindus: Sarasvati, representada pela cor branca; Lakshmi, pela cor vermelha e Parvati, pela cor preta.
A religião hindu é politeísta, atribuindo muitos nomes e formas ao poder divino, mas é também monoteísta, por reduzir todas as manifestações da divindade a uma só deusa, Devi. Mesmo que existam deuses com poder maior que as deusas, sem Devi não haveria nada, pois foi ela quem gerou todas as forças e formas, criando a unidade e a separação e organizando o caos. Todas as deusas são Devi, seja a dourada Gauri, a tenebrosa Kali, a brincalhona Lalita, a valente Durga, a sábia Sarasvati, a poderosa Parvati ou a linda Lakshmi. Mesmo que a cultura indiana pré-védica tivesse sido absorvida e modificada pelos invasores indo-europeus, o culto a Devi permaneceu e reapareceu nos movimentos shákticos e tântricos.
Nas comemorações, durante todo este dia, recitam-se orações e, ao pôr-do-sol, procissões entoando cânticos sagrados vão para os templos das Deusas, levando suas oferendas.
Entre em sintonia com esta milenar e poderosa egrégora e faça uma meditação para se conectar à manifestação de Maha Devi - a Grande Mãe - e pedir-lhe para ajudar e iluminar sua vida neste momento. Acenda um incenso de lótus, uma lamparina ou vela, entoe o mantra OM, toque um sino e espere a energia de Devi se manifestar de forma luminosa, amorosa ou poderosa em sua mente ou em seu coração.
A religião hindu é politeísta, atribuindo muitos nomes e formas ao poder divino, mas é também monoteísta, por reduzir todas as manifestações da divindade a uma só deusa, Devi. Mesmo que existam deuses com poder maior que as deusas, sem Devi não haveria nada, pois foi ela quem gerou todas as forças e formas, criando a unidade e a separação e organizando o caos. Todas as deusas são Devi, seja a dourada Gauri, a tenebrosa Kali, a brincalhona Lalita, a valente Durga, a sábia Sarasvati, a poderosa Parvati ou a linda Lakshmi. Mesmo que a cultura indiana pré-védica tivesse sido absorvida e modificada pelos invasores indo-europeus, o culto a Devi permaneceu e reapareceu nos movimentos shákticos e tântricos.
Nas comemorações, durante todo este dia, recitam-se orações e, ao pôr-do-sol, procissões entoando cânticos sagrados vão para os templos das Deusas, levando suas oferendas.
Entre em sintonia com esta milenar e poderosa egrégora e faça uma meditação para se conectar à manifestação de Maha Devi - a Grande Mãe - e pedir-lhe para ajudar e iluminar sua vida neste momento. Acenda um incenso de lótus, uma lamparina ou vela, entoe o mantra OM, toque um sino e espere a energia de Devi se manifestar de forma luminosa, amorosa ou poderosa em sua mente ou em seu coração.
26 DE NOVEMBRO
Comemoração de Coventina, a deusa celta das fontes, cultuada na Bretanha e na Espanha. Chamada de "A Deusa do Divisor das Aguas", Coventina era considerada uma deusa da água, do destino, da vida e das cerimônias. Semelhante a outras deusas celtas dos rios como Boann, do Rio Boyne; Belisama, do rio Mersey; Sulis, do Rio Bath; Sinann, do Rio Shannon ou Sequana, do Rio Sena, Coventina regia o Rio Carrawburgh, sendo representada como uma mulher vertendo água de uma urna, simbolizando o conhecimento e a cura. Todas essas deusas eram reverenciadas com ritos de fertilidade e oferendas em suas fontes sagradas. Até hoje, na Ilha de Maiorca, as pessoas perpetuam "a dança da cisterna", cujos passos ondulantes e em zigue-zague lembram as antigas danças sagradas das deusas dos rios e da chuva.
Festival tibetano das luzes dedicado aos deuses e deusas da luz. Reverenciam-se Nang-gsal-ma, a senhora da luz e do fogo e Tho-og, a Mãe Eterna, o ser primordial. Representada pelo espaço preexistente a qualquer criação, Tho-og é equivalente à deusa hindu Aditi.
No Senegal, ritos de iniciação dos meninos na puberdade.
Celebre as deusas das águas. Vá a seu habitat (rio, fonte, cachoeira, lago ou mar) e ofereça-lhes uma vela branca, flores, um objeto ou moeda de prata e um espelho. Peça-lhes que ajudem-na a deslizar suavemente no rio de sua vida, contornando os obstáculos e refletindo harmonia, serenidade e suavidade.
Festival tibetano das luzes dedicado aos deuses e deusas da luz. Reverenciam-se Nang-gsal-ma, a senhora da luz e do fogo e Tho-og, a Mãe Eterna, o ser primordial. Representada pelo espaço preexistente a qualquer criação, Tho-og é equivalente à deusa hindu Aditi.
No Senegal, ritos de iniciação dos meninos na puberdade.
Celebre as deusas das águas. Vá a seu habitat (rio, fonte, cachoeira, lago ou mar) e ofereça-lhes uma vela branca, flores, um objeto ou moeda de prata e um espelho. Peça-lhes que ajudem-na a deslizar suavemente no rio de sua vida, contornando os obstáculos e refletindo harmonia, serenidade e suavidade.
25 DE NOVEMBRO
Festa de Gaia ou Gea, a deusa grega da Terra. Segundo o mito, no inicio havia apenas o caos, sem forma. Dele surgiu Gaia, a Mãe Terra, que criou o tempo e o céu. Ao se unir a seu filho Urano, Gaia gerou todas as outras divindades, além de inúmeras criaturas. Mesmo depois de seu culto ter sido substituído pelo das divindades do Olimpo, os gregos ainda honravam-na, colocando cevada e mel nas fendas da superfície da Terra. Também era para Gaia que eram feitos os mais sagrados juramentos, sendo ela a inspiradora de todos os oráculos.
Cerimônia do Milho dos índios norte-americanos, honrando: nas tribos Zuni, as Seis Donzelas do Milho (que representavam as cores o milho); nas tribos das planícies, a Mãe do Milho; nas tribos do Norte, a Avó Nokomis.
Dia da benção dos moinhos de vento na Holanda. Neste dia, os donos dos moinhos espalhavam no ar farinha ou fubá para apaziguar os espíritos malévolos dos ventos.
Neste dia, nos países celtas, as mulheres festejavam o "Dia de alegria das mulheres". com musicas, danças e rituais celebrando os mistérios femininos.
Comemoração, no calendário cristão, de Santa Catarina, a padroeira das mulheres solteiras.
Honre Gaia, a nossa Mãe Terra, oferecendo-lhe cereais ou fubá e assumindo o compromisso de colaborar na manutenção do equilíbrio ecológico e planetário. Reúna um grupo de mulheres e compartilhem seus problemas, anseios e realizações. Orem para que Gaia lhes dê força e alegria. Dêem-se as mãos, formando uma corrente e irradiando harmonia e amor para o planeta.
Cerimônia do Milho dos índios norte-americanos, honrando: nas tribos Zuni, as Seis Donzelas do Milho (que representavam as cores o milho); nas tribos das planícies, a Mãe do Milho; nas tribos do Norte, a Avó Nokomis.
Dia da benção dos moinhos de vento na Holanda. Neste dia, os donos dos moinhos espalhavam no ar farinha ou fubá para apaziguar os espíritos malévolos dos ventos.
Neste dia, nos países celtas, as mulheres festejavam o "Dia de alegria das mulheres". com musicas, danças e rituais celebrando os mistérios femininos.
Comemoração, no calendário cristão, de Santa Catarina, a padroeira das mulheres solteiras.
Honre Gaia, a nossa Mãe Terra, oferecendo-lhe cereais ou fubá e assumindo o compromisso de colaborar na manutenção do equilíbrio ecológico e planetário. Reúna um grupo de mulheres e compartilhem seus problemas, anseios e realizações. Orem para que Gaia lhes dê força e alegria. Dêem-se as mãos, formando uma corrente e irradiando harmonia e amor para o planeta.
24 DE NOVEMBRO
Antiga comemoração de Berchta ou Percht, a Deusa Mãe da Alemanha e da Áustria. Chamada de "Mulher Elfo", ela sobrevoava a terra envolta em seu manto de neblina e fertilizava os campos e os animais. Como não tolerava a preguiça, ela inspecionava os teares e, caso encontrasse algum trabalho malfeito ou alguma casa em desordem, ela arranhava ou feria a tecelã descuidada. Em suas festas, as pessoas comiam panquecas e bebiam leite, deixando uma parte para Berchta. Ela vinha comer furtivamente e, caso alguém espiasse, recebia como castigo uma cegueira temporária.
Festa das Lamparinas no Egito, honrando e celebrando as deusas da luz e dos nascimentos Ahi, Heket e Meshkent com orações, libações e rituais de queima de lamparinas especiais.
Na Grécia celebrava-se, neste dia, Vesta, a deusa do fogo sagrado e protetora dos lares.
Festival japonês Tori No Ichi para atrair os bons espíritos. As pessoas carregam pelas ruas quadrados de bambu decorados com símbolos de boa sorte.
Sintonize-se com esta data e acenda uma vela ou uma lamparina, ofereça um pedaço de bolo e um pouco de leite a deusa Berchta e peça-lhe incentivo, criatividade e perseverança em seu trabalho.
Festa das Lamparinas no Egito, honrando e celebrando as deusas da luz e dos nascimentos Ahi, Heket e Meshkent com orações, libações e rituais de queima de lamparinas especiais.
Na Grécia celebrava-se, neste dia, Vesta, a deusa do fogo sagrado e protetora dos lares.
Festival japonês Tori No Ichi para atrair os bons espíritos. As pessoas carregam pelas ruas quadrados de bambu decorados com símbolos de boa sorte.
Sintonize-se com esta data e acenda uma vela ou uma lamparina, ofereça um pedaço de bolo e um pouco de leite a deusa Berchta e peça-lhe incentivo, criatividade e perseverança em seu trabalho.
23 DE NOVEMBRO
No Japão, celebração shinjosai dedicada a Konohana Sakuya Hime, deusa das cerejeiras, neta da deusa solar Amaterasu. Esta deusa, cujo longo nome significa "senhora que faz as árvores florescerem", era filha do deus das montanhas e irmã da deusa das pedras, ela mesma regente da Terra, da natureza, do fogo e das cerimônias. Uma forma alternada é Kaguya-hime-no-mikoto, a Princesa Lunar; seu nome significa "beleza e brilho" e seu dom para a humanidade foi a árvore e o aroma de canela.
Na Indonésia, comemoração da Donzela das Bananas, uma deusa da terra e da vegetação, cuja lenda é similar à da deusa japonesa.
Antiga celebração de Zytniamatka, a deusa alemã da agricultura, cultuada na Prússia como A Mãe do Milho. O milho sempre foi um simbolo importante em várias mitologias. Em várias partes do mundo há celebrações dedicadas às Mães do Milho, simbolizando a fertilidade e a abundância da Terra.
Nihinahe, festival japonês celebrando a colheita do arroz e a preparação do saquê ( licor de arroz).
Na Índia, comemoração de Sita, a deusa da terra, da natureza e da agricultura.
Na Indonésia, comemoração da Donzela das Bananas, uma deusa da terra e da vegetação, cuja lenda é similar à da deusa japonesa.
Antiga celebração de Zytniamatka, a deusa alemã da agricultura, cultuada na Prússia como A Mãe do Milho. O milho sempre foi um simbolo importante em várias mitologias. Em várias partes do mundo há celebrações dedicadas às Mães do Milho, simbolizando a fertilidade e a abundância da Terra.
Nihinahe, festival japonês celebrando a colheita do arroz e a preparação do saquê ( licor de arroz).
Na Índia, comemoração de Sita, a deusa da terra, da natureza e da agricultura.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
22 DE NOVEMBRO
Dia dedicado à deusa greco-romana Artemis/Diana, celebrando a entrada do sol no signo de Sagitário.
Dia de Santa Cecília, a padroeira dos músicos, uma modernização da deusa Calisto, padroeira da musica. Calisto era uma antiga deusa pré-helênica das montanhas da Arcádia, personificando a força do instinto e sendo representada ora como uma jovem atleta, caçadora, correndo velozmente pelas florestas, ora como a poderosa e amorosa Mãe Ursa. Com a chegada das tribos invasoras gregas, sua imagem e seus atributos foram incorporados aos da deusa equivalente, Artemis, transformando Calisto em uma simples Ninfa. Quando Calisto morreu acidentalmente, Artemis - que gostava muito dela - assumiu seus atributos e simbolos, mudando seu proprio nome para Artemis Caliste.
Celebre a Deusa Caçadora meditando a respeito do alvo que voce quer alcançar. Prepare seu arco - seu equilibrio - e sua flecha - sua determinação. Aguce seu instinto, chame seu animal de poder, invoque a Deusa e confie em seu sucesso.
Dia de Santa Cecília, a padroeira dos músicos, uma modernização da deusa Calisto, padroeira da musica. Calisto era uma antiga deusa pré-helênica das montanhas da Arcádia, personificando a força do instinto e sendo representada ora como uma jovem atleta, caçadora, correndo velozmente pelas florestas, ora como a poderosa e amorosa Mãe Ursa. Com a chegada das tribos invasoras gregas, sua imagem e seus atributos foram incorporados aos da deusa equivalente, Artemis, transformando Calisto em uma simples Ninfa. Quando Calisto morreu acidentalmente, Artemis - que gostava muito dela - assumiu seus atributos e simbolos, mudando seu proprio nome para Artemis Caliste.
Celebre a Deusa Caçadora meditando a respeito do alvo que voce quer alcançar. Prepare seu arco - seu equilibrio - e sua flecha - sua determinação. Aguce seu instinto, chame seu animal de poder, invoque a Deusa e confie em seu sucesso.
21 DE NOVEMBRO
Celebração da deusa Cailleach, a senhora da noite e da morte. Uma das mais antigas e reverenciadas deusas celtas, Cailleach foi conhecida sob inumeros nomes: Cailleach Bheur ou Carlin, na Escocia; Cally Berry ou Cailleach Beara, na Irlanda; Cailleach my Groamch, na Ilha de Man; Black Annis, na Bretanha e Digue, no Pais de Gales, todas equivalentes da deusa hindu Kali.
Cailleach regia o Céu e a Terra, o Sol e a Lua, o tempo e as estações. Ela criava as montanhas com as pedras que carregava em seu avental, mas também trazia aos homens as doenças, a velhice e a morte. Seu nome não aparece nos relatos escritos, apenas nas antigas lendas e crenças ligadas aos lugares que levam seu nome. Acredita-se, por isso, que ela era uma divindade pré-celta, trazida pelos povos colonizadores das Ilhas Britanicas, vinda do leste europeu, possivelmente da India. Nas lendas medievais, ela é descrita como a Rainha Negra ou a Velha Bruxa, seu nome passando a ser sinonimo de mulher velha. Cailleach é a guardiã do portal que leva à parte escura do ano, iniciada no Sabbat de Samhain e é invocada nos rituais de morte e transformação, com muita seriedade e profundo respeito.
Dia do deus maia Kukulcan, a Serpente Emplumada, o primitivo deus tolteca que foi, posteriormente, sobrepujado pelo deus Quetzalcoatl.
Cailleach regia o Céu e a Terra, o Sol e a Lua, o tempo e as estações. Ela criava as montanhas com as pedras que carregava em seu avental, mas também trazia aos homens as doenças, a velhice e a morte. Seu nome não aparece nos relatos escritos, apenas nas antigas lendas e crenças ligadas aos lugares que levam seu nome. Acredita-se, por isso, que ela era uma divindade pré-celta, trazida pelos povos colonizadores das Ilhas Britanicas, vinda do leste europeu, possivelmente da India. Nas lendas medievais, ela é descrita como a Rainha Negra ou a Velha Bruxa, seu nome passando a ser sinonimo de mulher velha. Cailleach é a guardiã do portal que leva à parte escura do ano, iniciada no Sabbat de Samhain e é invocada nos rituais de morte e transformação, com muita seriedade e profundo respeito.
Dia do deus maia Kukulcan, a Serpente Emplumada, o primitivo deus tolteca que foi, posteriormente, sobrepujado pelo deus Quetzalcoatl.
20 DE NOVEMBRO
No México, celebra-se a Virgem de Guadalupe. Segundo a lenda, a Virgem Maria apareceu, em 1531, para Juan Diego, um humilde camponês índio. Na forma de uma mulher jovem, com a pele escura, envolvida por uma nuvem luminosa, a Virgem disse-lhe, em nahuatl - a língua nativa -, para pedir ao Arcebispo do México que construísse uma igreja na colina de Tepeyac. Para convencer o bispo da autenticidade da mensagem, a Virgem imprimiu sua imagem nas roupas do camponês. Nos tempos pré-hispânicos, a colina de Tepeyac abrigava o templo da deusa Tonantzin, a Mãe Terra, senhora da Lua. Essa aparição deu-se após a conquista do México pelos espanhóis, servindo de consolo e apoio aos índios, que lamentavam a perseguição e abolição de suas divindades.
Modrenacht, "A Noite da Mãe", o festival odinista do inverno. Nesta noite, no antigo calendário saxão, celebrava-se o Solsticio de Inverno, quando a criança solar nascia da Deusa Mãe. Esta data sempre foi muito importante, tendo precedido a escolha cristã para a celebração da Natividade. Durante esta noite, as pessoas tinham sonhos proféticos e divinatórios. Acreditava-se que os animais podiam falar e que a água de certas fontes sagradas se transformava no sangue sagrado da Mãe Divina.
Dia de Praetextatus e Paulia, os guardiães dos Mistérios Eleusínios, que permitiram a continuação das celebrações apesar de sua interdição pelo imperador cristão Valentiniano.
Makahiki, a celebração das Plêiades na Havaí, outrora o inicio do Ano Novo. A aparição das Plêiades no céu era saudada com muitas festas e alegria, as pessoas cantando, dançando e agradecendo o término das colheitas. As Plêiades ou as Sete Irmãs, tiveram grande importância em várias tradições e celebrações antigas, como na Índia pré-védica, nos cultos a Afrodite e Ártemis, nas celebrações do Ano Novo na Babilônia, Asia, Grécia e América Central, nos mitos egípcios e greco-romanos e nas crenças da Idade Média, com a suposição de que a sétima filha de uma família ou seria bruxa ou vampira.
Modrenacht, "A Noite da Mãe", o festival odinista do inverno. Nesta noite, no antigo calendário saxão, celebrava-se o Solsticio de Inverno, quando a criança solar nascia da Deusa Mãe. Esta data sempre foi muito importante, tendo precedido a escolha cristã para a celebração da Natividade. Durante esta noite, as pessoas tinham sonhos proféticos e divinatórios. Acreditava-se que os animais podiam falar e que a água de certas fontes sagradas se transformava no sangue sagrado da Mãe Divina.
Dia de Praetextatus e Paulia, os guardiães dos Mistérios Eleusínios, que permitiram a continuação das celebrações apesar de sua interdição pelo imperador cristão Valentiniano.
Makahiki, a celebração das Plêiades na Havaí, outrora o inicio do Ano Novo. A aparição das Plêiades no céu era saudada com muitas festas e alegria, as pessoas cantando, dançando e agradecendo o término das colheitas. As Plêiades ou as Sete Irmãs, tiveram grande importância em várias tradições e celebrações antigas, como na Índia pré-védica, nos cultos a Afrodite e Ártemis, nas celebrações do Ano Novo na Babilônia, Asia, Grécia e América Central, nos mitos egípcios e greco-romanos e nas crenças da Idade Média, com a suposição de que a sétima filha de uma família ou seria bruxa ou vampira.
19 DE NOVEMBRO
Bharatri Dwitya, o festival hindu dos irmãos e irmãs, celebrando o deus Yama e a deusa Yami ou Yamuna.
Yami era considerada a mãe da raça humana, enquanto seu irmão Yama era o senhor da morte. Yami também era a padroeira dos rios, principalmente do rio Yamuna. No Tibete, a vaca e o cachorro, os animais consagrados a esses deuses, são venerados, sendo ornamentados com guirlandas de flores e amplamente festejados neste dia. Os homens e as mulheres são considerados iguais, companheiros e parceiros na vida, desfrutando dos mesmos direitos e privilégios.
Celebração filipina de Bugan, a criadora da vida e de seu irmão e consorte Wigan. Considerados os padroeiros dos partos, foram os dois que criaram os primeiros seres humanos após o grande dilúvio.
Aproveite a data e visite ou ligue para seus irmãos carnais. Na ausência deles, confraternize-se com todos aqueles que são seus irmãos espirituais. Vejam-se como parte do Todo, filhos de uma mesma Mãe Divina, irmanados com todos os outros seres.
Yami era considerada a mãe da raça humana, enquanto seu irmão Yama era o senhor da morte. Yami também era a padroeira dos rios, principalmente do rio Yamuna. No Tibete, a vaca e o cachorro, os animais consagrados a esses deuses, são venerados, sendo ornamentados com guirlandas de flores e amplamente festejados neste dia. Os homens e as mulheres são considerados iguais, companheiros e parceiros na vida, desfrutando dos mesmos direitos e privilégios.
Celebração filipina de Bugan, a criadora da vida e de seu irmão e consorte Wigan. Considerados os padroeiros dos partos, foram os dois que criaram os primeiros seres humanos após o grande dilúvio.
Aproveite a data e visite ou ligue para seus irmãos carnais. Na ausência deles, confraternize-se com todos aqueles que são seus irmãos espirituais. Vejam-se como parte do Todo, filhos de uma mesma Mãe Divina, irmanados com todos os outros seres.
18 DE NOVEMBRO
Festa de Ardvi Sura Anahita, a deusa persa da Lua, da noite, das estrelas, da água, do amor e da sexualidade, criadora e guardiã da vida.
Chamada de "A Força Imaculada da Água", ela era a mais popular das sete principais divindades do panteão zoroastriano. Ela regia a água (a força fertilizadora da terra), presidia na concepção e geração das crianças (purificando o sêmen e fortalecendo o útero), mas também governava a guerra, surgindo em sua carruagem puxada por quatro cavalos que representavam o vento, a chuva, as nuvens e o granizo. Era associada à sexualidade sagrada e aos rituais orgiásticos. Equivalente às deusas Anath e Anahit, ela era conhecida, na Babilônia, como uma deusa da guerra e do amor. No Egito, era chamada Anthrathi, a Senhora do Céu e na Armênia, era denominada Anahit. Na Grécia, foi chamada de Anaitis e seu culto originou o de Afrodite. Independente do lugar e do nome, essa antiga e poderosa deusa era venerada pelas mulheres que invocavam seu poder à luz das estrelas, cantando seu nome sagrado.
Nesta noite, entre em sintonia com essa egregora milenar. Afaste-se um pouco das luzes da cidade, vá para o campo e admire a beleza e a imensidão do céu estrelado, conectando-se aos seres espirituais de outras dimensões e com as deusas da Lua e das estrelas. Se vir uma estrela cadente, peça à deusa Ardvi a realização de um pedido seu.
Celebração egípcia da deusa Anta, a senhora do céu, equivalente às deusas Anthat e Anthrathi, adaptações egípcias das lendas assírias.
Chamada de "A Força Imaculada da Água", ela era a mais popular das sete principais divindades do panteão zoroastriano. Ela regia a água (a força fertilizadora da terra), presidia na concepção e geração das crianças (purificando o sêmen e fortalecendo o útero), mas também governava a guerra, surgindo em sua carruagem puxada por quatro cavalos que representavam o vento, a chuva, as nuvens e o granizo. Era associada à sexualidade sagrada e aos rituais orgiásticos. Equivalente às deusas Anath e Anahit, ela era conhecida, na Babilônia, como uma deusa da guerra e do amor. No Egito, era chamada Anthrathi, a Senhora do Céu e na Armênia, era denominada Anahit. Na Grécia, foi chamada de Anaitis e seu culto originou o de Afrodite. Independente do lugar e do nome, essa antiga e poderosa deusa era venerada pelas mulheres que invocavam seu poder à luz das estrelas, cantando seu nome sagrado.
Nesta noite, entre em sintonia com essa egregora milenar. Afaste-se um pouco das luzes da cidade, vá para o campo e admire a beleza e a imensidão do céu estrelado, conectando-se aos seres espirituais de outras dimensões e com as deusas da Lua e das estrelas. Se vir uma estrela cadente, peça à deusa Ardvi a realização de um pedido seu.
Celebração egípcia da deusa Anta, a senhora do céu, equivalente às deusas Anthat e Anthrathi, adaptações egípcias das lendas assírias.
17 DE NOVEMBRO
Dia de Santa Hilda, a padroeira das mulheres que têm uma profissão, modernização da deusa nórdica Holda.
Holda ou Holla, era uma antiga deusa da Terra e da natureza, padroeira das mulheres e dos assuntos domésticos. Ela presidia os lagos, os rios, o cultivo e a fiação do linho, a lareira e a maternidade. Originariamente, Holda possuía uma simbologia muito complexa; porém, com o passar do tempo, prevaleceu seu aspecto escuro, como a condutora das almas, acompanhando a Caça Selvagem e voando sobre vales e montanhas nos rodopios dos ventos. Quando chovia, acreditava-se que Holda lavava suas roupas; quando nevava, que ela sacudia seus travesseiros. Costumava ser representada de forma pejorativa nos contos de fada, como uma velha feia e furiosa, apelando-se a essa imagem para assustar as crianças desobedientes.
Comemoração de Poldunica, a deusa eslava da morte e do calor do meio-dia. Ela era vista como uma mulher pálida, que sobrevoava os campos matando as pessoas com o toque de sua mão. Na Morávia, ela costuma ser descrita como uma velha com os olhos esbugalhados e cascos de cavalo. Na Polônia, ela surge como uma mulher alta, carregando uma foice, que faz perguntas difíceis às pessoas; caso elas não soubessem respondê-las, ela os matava. Na Rússia, ela era uma linda mulher, que torcia suavemente os pescoços de suas vítimas, enquanto que na Finlândia ela raptava as crianças que andassem sozinhas ao meio-dia.
Último dos três festivais anuais dos mortos na China. Queimam-se efigies de papel e notas de dinheiro inscritas com o nome dos familiares falecidos como oferenda para os ancestrais.
Invoque neste dia a deusa Holda para pedir ajuda, proteção, promoção e sucesso em sua profissão, agradecendo-lhe com oferendas de moedas e um simbolo de seu trabalho por sua realização e independência.
Holda ou Holla, era uma antiga deusa da Terra e da natureza, padroeira das mulheres e dos assuntos domésticos. Ela presidia os lagos, os rios, o cultivo e a fiação do linho, a lareira e a maternidade. Originariamente, Holda possuía uma simbologia muito complexa; porém, com o passar do tempo, prevaleceu seu aspecto escuro, como a condutora das almas, acompanhando a Caça Selvagem e voando sobre vales e montanhas nos rodopios dos ventos. Quando chovia, acreditava-se que Holda lavava suas roupas; quando nevava, que ela sacudia seus travesseiros. Costumava ser representada de forma pejorativa nos contos de fada, como uma velha feia e furiosa, apelando-se a essa imagem para assustar as crianças desobedientes.
Comemoração de Poldunica, a deusa eslava da morte e do calor do meio-dia. Ela era vista como uma mulher pálida, que sobrevoava os campos matando as pessoas com o toque de sua mão. Na Morávia, ela costuma ser descrita como uma velha com os olhos esbugalhados e cascos de cavalo. Na Polônia, ela surge como uma mulher alta, carregando uma foice, que faz perguntas difíceis às pessoas; caso elas não soubessem respondê-las, ela os matava. Na Rússia, ela era uma linda mulher, que torcia suavemente os pescoços de suas vítimas, enquanto que na Finlândia ela raptava as crianças que andassem sozinhas ao meio-dia.
Último dos três festivais anuais dos mortos na China. Queimam-se efigies de papel e notas de dinheiro inscritas com o nome dos familiares falecidos como oferenda para os ancestrais.
Invoque neste dia a deusa Holda para pedir ajuda, proteção, promoção e sucesso em sua profissão, agradecendo-lhe com oferendas de moedas e um simbolo de seu trabalho por sua realização e independência.
16 DE NOVEMBRO
Festival hindu Diwalii em homenagem a Lakshmi, a deusa da prosperidade e da boa sorte e a Sri, um aspecto da deusa Gauri ou da própria deusa Lakshmi, representando tudo o que é benéfico, também chamada Giriputri na Indonésia.
Diwalii significa guirlanda de luzes e resume, assim, as características dessa festa muito popular na Índia e no Tibete. Durante os cinco dias do festival, as ruas são iluminadas e soltam-se fogos de artifícios. As casas são limpas, decoradas com flores e imagens de Lakshmi e depois enfeitadas com pequenas lâmpadas, as "diye". As familias se visitam, trocando presentes e celebrando com comidas tradicionais, como os bolos de arroz "khil" e os doces "patashe". Os altares das casas e dos templos são enfeitados com guirlandas de flores e com desenhos tradicionais coloridos, chamados "rangoli". Colocam-se pequenos barcos feitos de côcos com velas nos rios e as crianças andam carregando tochas acesas. Os brahmanes visitam as casas e deixam símbolos e moedas abençoadas para atrair a prosperidade e as bençãos da deusa. Trocam-se os livros de contas nas lojas e compram-se novas imagens de Lakshmi para carregar nas bolsas.
Noite de Hecate Trívia, a senhora das encruzilhadas, padroeira das feiticeiras. Nos países de tradição celta, ao pôr-do-sol deste dia, começa o Festival de Hecate, com oferendas de ovos galados, romãs, maçãs, velas e pêlos de cachorro preto nas encruzilhadas, pedindo sua proteção e orientação nos momentos de decisão.
Celebração da deusa celta a magia Tlachtga, a senhora dos raios, padroeira das revelações súbitas. Na colina com seu nome eram celebrados os Sabbats de Samhain.
Festival de Bast, a deusa egípcia com cara de gato que representava as qualidades benéficas dos raios solares.
Diwalii significa guirlanda de luzes e resume, assim, as características dessa festa muito popular na Índia e no Tibete. Durante os cinco dias do festival, as ruas são iluminadas e soltam-se fogos de artifícios. As casas são limpas, decoradas com flores e imagens de Lakshmi e depois enfeitadas com pequenas lâmpadas, as "diye". As familias se visitam, trocando presentes e celebrando com comidas tradicionais, como os bolos de arroz "khil" e os doces "patashe". Os altares das casas e dos templos são enfeitados com guirlandas de flores e com desenhos tradicionais coloridos, chamados "rangoli". Colocam-se pequenos barcos feitos de côcos com velas nos rios e as crianças andam carregando tochas acesas. Os brahmanes visitam as casas e deixam símbolos e moedas abençoadas para atrair a prosperidade e as bençãos da deusa. Trocam-se os livros de contas nas lojas e compram-se novas imagens de Lakshmi para carregar nas bolsas.
Noite de Hecate Trívia, a senhora das encruzilhadas, padroeira das feiticeiras. Nos países de tradição celta, ao pôr-do-sol deste dia, começa o Festival de Hecate, com oferendas de ovos galados, romãs, maçãs, velas e pêlos de cachorro preto nas encruzilhadas, pedindo sua proteção e orientação nos momentos de decisão.
Celebração da deusa celta a magia Tlachtga, a senhora dos raios, padroeira das revelações súbitas. Na colina com seu nome eram celebrados os Sabbats de Samhain.
Festival de Bast, a deusa egípcia com cara de gato que representava as qualidades benéficas dos raios solares.
15 DE NOVEMBRO
Festival Ferônia, dedicado a Ferona, a deusa romana guardiã do calor vital, do fogo criador e do fogo subterrâneo. Sua energia não podia ser contida nas cidades, por isso, seus santuários eram próximos a suas moradas - vulcões e águas termais - onde se faziam grandes celebrações e oferendas. As pessoas caminhavam descalças sobre brasas incandescestes para curar doenças, assistidas pelas preces de seus sacerdotes. Depois, faziam oferendas de frutas à deusa, colocando-as ao redor das fogueiras, agradecendo pela purificação e pela cura.
Festival Shichi-Go-San, no Japão, pedindo proteção para as crianças de três, cinco e sete anos. As crianças são abençoadas nos templos e recebem doces com o formato dos símbolos de saúde e boa sorte. Se você tiver filhos nessas idades, leve-os também nesta data para receber a benção em algum templo budista.
Benção das crianças também na Índia, onde são reverenciadas as deusas protetoras e guardiãs das crianças Rohina - uma deusa da cura, representada como uma vaca vermelha - e Surabhi - conhecida como a "Vaca da Plenitude", simbolizando os dons da maternidade e o poder de realizar todos os desejos. Surabhi ou Kamadhenu, surgiu da espuma do oceano e cuidava das mães, das crianças, das famílias e dos animais domésticos.
Em Roma, dia de culto a Rumina, a deusa protetora das mães que amamentavam e das crianças que dormiam. Conhecida como "O seio materno", Rumina era homenageada com oferendas de leite, colocadas próximas às figueiras pelas mães que desejavam ter leite suficiente para amamentar seus filhos.
Festival Shichi-Go-San, no Japão, pedindo proteção para as crianças de três, cinco e sete anos. As crianças são abençoadas nos templos e recebem doces com o formato dos símbolos de saúde e boa sorte. Se você tiver filhos nessas idades, leve-os também nesta data para receber a benção em algum templo budista.
Benção das crianças também na Índia, onde são reverenciadas as deusas protetoras e guardiãs das crianças Rohina - uma deusa da cura, representada como uma vaca vermelha - e Surabhi - conhecida como a "Vaca da Plenitude", simbolizando os dons da maternidade e o poder de realizar todos os desejos. Surabhi ou Kamadhenu, surgiu da espuma do oceano e cuidava das mães, das crianças, das famílias e dos animais domésticos.
Em Roma, dia de culto a Rumina, a deusa protetora das mães que amamentavam e das crianças que dormiam. Conhecida como "O seio materno", Rumina era homenageada com oferendas de leite, colocadas próximas às figueiras pelas mães que desejavam ter leite suficiente para amamentar seus filhos.
14 DE NOVEMBRO
Celebração da deusa celta Mocca e da deusa hindu Phorcis, as Deusas Mãe com cabeças de porca, protetoras das famílias e das crianças.
Desde o período neolítico existem representações de deusas da Terra com formas suínas, por ser a porca um animal extremamente ligado à terra, representando também a fertilidade. Em certos rituais, as mulheres usavam máscaras ou tatuagens de porcas, fazendo-se sacrifícios ritualisticos de leitões em Creta e durante os Mistérios de Elêusis. Essa reverencia pela porca seria uma das explicações de sua abominação pelos povos patriarcais e pelos perseguidores dos cultos matrifocais.
Comemoração da deusa celta da guerra Scatach, a padroeira das mulheres independentes e a guardiã das jovens que buscam sua realização.
Festival esquimó Asking, agradecendo as dádivas das divindades e retribuindo-as com oferendas para as deusas Sedna, Akycha e Apasinasee.
Os esquimós acreditam que possuir bens em demasia traria azar para a comunidade. Por isso, neste dia, jovens com rostos pintados vão de casa em casa recolhendo comida e peles. No final do dia, as provisões são distribuídas para aqueles que não tinham o necessário para sobreviver durante o inverno.
Desde o período neolítico existem representações de deusas da Terra com formas suínas, por ser a porca um animal extremamente ligado à terra, representando também a fertilidade. Em certos rituais, as mulheres usavam máscaras ou tatuagens de porcas, fazendo-se sacrifícios ritualisticos de leitões em Creta e durante os Mistérios de Elêusis. Essa reverencia pela porca seria uma das explicações de sua abominação pelos povos patriarcais e pelos perseguidores dos cultos matrifocais.
Comemoração da deusa celta da guerra Scatach, a padroeira das mulheres independentes e a guardiã das jovens que buscam sua realização.
Festival esquimó Asking, agradecendo as dádivas das divindades e retribuindo-as com oferendas para as deusas Sedna, Akycha e Apasinasee.
Os esquimós acreditam que possuir bens em demasia traria azar para a comunidade. Por isso, neste dia, jovens com rostos pintados vão de casa em casa recolhendo comida e peles. No final do dia, as provisões são distribuídas para aqueles que não tinham o necessário para sobreviver durante o inverno.
13 DE NOVEMBRO
Oferendas e rituais de purificação para as divindades das fontes - os deuses Pan, Foris, Bacchus e Dionysus - e as ninfas das águas - Limnades e Ionides -, das quais as mais conhecidas são Iasis e Kalliphaeia, as ninfas das fontes curativas.
Na Idade Media, este dia era considerado "escuro", azarento e propicio às práticas de magia negra, necromancia e rituais satânicos. Se este dia caísse em uma sexta-feira, seus influxos maléficos aumentavam, conferindo às pessoas nascidas neste dia o poder negativo do mau-olhado e da materialização das pragas ou maldições.
Reserve algum tempo neste dia para "limpar" sua mente. Medite, procurando identificar quais seus padrões mentais negativos e pensamentos derrotistas, desfazendo-se deles e substituindo-os por atitudes otimistas e positivas. Não faça nenhum ritual ou exercício magico, apenas purifique sua mente e seu coração orando, meditando e invocando os poderes da Luz Maior. Se você tiver nascido neste dia, tenha sempre muito cuidado com seus pensamentos e desejos, evitando vibrar na faixa negativa, vingativa, invejosa, derrotista ou pessimista. Jamais pragueje ou deseje mal a alguém, pois existe a lei do retorno.
Na Idade Media, este dia era considerado "escuro", azarento e propicio às práticas de magia negra, necromancia e rituais satânicos. Se este dia caísse em uma sexta-feira, seus influxos maléficos aumentavam, conferindo às pessoas nascidas neste dia o poder negativo do mau-olhado e da materialização das pragas ou maldições.
Reserve algum tempo neste dia para "limpar" sua mente. Medite, procurando identificar quais seus padrões mentais negativos e pensamentos derrotistas, desfazendo-se deles e substituindo-os por atitudes otimistas e positivas. Não faça nenhum ritual ou exercício magico, apenas purifique sua mente e seu coração orando, meditando e invocando os poderes da Luz Maior. Se você tiver nascido neste dia, tenha sempre muito cuidado com seus pensamentos e desejos, evitando vibrar na faixa negativa, vingativa, invejosa, derrotista ou pessimista. Jamais pragueje ou deseje mal a alguém, pois existe a lei do retorno.
12 DE NOVEMBRO
Antiga celebração da deusa grega Praxidike, a guardiã da justiça, da vingança justa e da recompensa das boas ações. Era ela quem punia aqueles que não honravam seus juramentos. Às vezes, Praxidike ou Praxidicae, era representada como uma mulher com três rostos; outras vezes, aparecia junto a suas irmãs Aulis, Alalkomenia e Thelxinoea.
Algumas fontes citam a deusa Dike e suas irmãs Poena e Adicia como as guardiãs da justiça e da ordem natural e humana, sendo que Dike administrava a justiça e as recompensas, Poena se encarregava das retaliações e retribuições e Adicia representava os atos injustos, sendo controlada e combatida por suas irmãs.
Outras fontes consideram Dike como sendo a filha da deusa da justiça Themis, irmã das Horas e das Moiras ou, como Dicéia, sendo uma das Horas, juntamente com Eunômia e Eirene.
Na Escandinavia, celebrava-se Var, um dos aspectos da Mãe Terra, guardiã dos compromissos e juramentos. Como Var via, ouvia e sabia de tudo, ela cuidava para que nenhum parceiro ou cônjuge enganasse o outro. Caso isso ocorresse, ela punia o infrator, defendendo a verdade e se vingando daqueles que mentiam ou quebravam seus juramentos. As mulheres traídas ou abandonadas recorriam sempre a Var, pois somente ela sabia distinguir a verdade das mentiras.
Epulum Jovis, festa no Capitólio, em Roma, comemorando os deuses Júpiter, Juno e Minerva com fogueiras e sacrifícios.
Algumas fontes citam a deusa Dike e suas irmãs Poena e Adicia como as guardiãs da justiça e da ordem natural e humana, sendo que Dike administrava a justiça e as recompensas, Poena se encarregava das retaliações e retribuições e Adicia representava os atos injustos, sendo controlada e combatida por suas irmãs.
Outras fontes consideram Dike como sendo a filha da deusa da justiça Themis, irmã das Horas e das Moiras ou, como Dicéia, sendo uma das Horas, juntamente com Eunômia e Eirene.
Na Escandinavia, celebrava-se Var, um dos aspectos da Mãe Terra, guardiã dos compromissos e juramentos. Como Var via, ouvia e sabia de tudo, ela cuidava para que nenhum parceiro ou cônjuge enganasse o outro. Caso isso ocorresse, ela punia o infrator, defendendo a verdade e se vingando daqueles que mentiam ou quebravam seus juramentos. As mulheres traídas ou abandonadas recorriam sempre a Var, pois somente ela sabia distinguir a verdade das mentiras.
Epulum Jovis, festa no Capitólio, em Roma, comemorando os deuses Júpiter, Juno e Minerva com fogueiras e sacrifícios.
11 DE NOVEMBRO
Vinália, a festa de Dionísio ou Baco, deus greco-romano do vinho, da geração e da vegetação.
Dionísio era venerado e acompanhado pelas Mênades, sacerdotisas que se vestiam com peles de animais, coroadas com folhas de hera e que praticavam rituais reservados apenas às mulheres, com transes extáticos induzidos pela intoxicação com vinho e ervas, além de orgias sexuais. As lendas contam que as Mênades corriam nuas pelos campos, dançando de forma selvagem ao som de flautas e tambores, às vezes caçando e comendo a carne crua dos animais. Elas perseguiam e matavam aqueles que tentavam espionar seus rituais. Há várias teorias tentando explicar essa "loucura sagrada", porém, a origem desse culto é muito antiga, proveniente da Trácia, onde as mulheres reverenciavam as deusas da vida e da morte. Mais tarde, o culto degenerou em manifestações de raiva e violência, até ser substituído pelo culto masculino a Orfeu.
Na Irlanda, celebrava-se o Povo das Fadas, as Lunantishees e a "Senhora Branca", a rainha dos elfos, com a colocação de oferendas nos espinheiros pretos.
Dia dos Heróis, festival nos países nórdicos homenageando os guerreiros celestes e os heróis dos antigos mitos.
Dionísio era venerado e acompanhado pelas Mênades, sacerdotisas que se vestiam com peles de animais, coroadas com folhas de hera e que praticavam rituais reservados apenas às mulheres, com transes extáticos induzidos pela intoxicação com vinho e ervas, além de orgias sexuais. As lendas contam que as Mênades corriam nuas pelos campos, dançando de forma selvagem ao som de flautas e tambores, às vezes caçando e comendo a carne crua dos animais. Elas perseguiam e matavam aqueles que tentavam espionar seus rituais. Há várias teorias tentando explicar essa "loucura sagrada", porém, a origem desse culto é muito antiga, proveniente da Trácia, onde as mulheres reverenciavam as deusas da vida e da morte. Mais tarde, o culto degenerou em manifestações de raiva e violência, até ser substituído pelo culto masculino a Orfeu.
Na Irlanda, celebrava-se o Povo das Fadas, as Lunantishees e a "Senhora Branca", a rainha dos elfos, com a colocação de oferendas nos espinheiros pretos.
Dia dos Heróis, festival nos países nórdicos homenageando os guerreiros celestes e os heróis dos antigos mitos.
10 DE NOVEMBRO
Kali Puji, na Índia, celebrando Kali, a terrível deusa escura que eternamente transforma a vida em uma fascinante dança da morte.
Apresentando-se de uma forma atemorizadora, com a pele escura, a língua vermelha saltando da boca, ornada com um colar de caveiras e um cinto de mãos decepadas, Kali é a força do tempo que leva à destruição para que novas formas e novas eras possam surgir.
Kali é uma deusa muito popular na Índia, com seu retrato presente em todas as casas e com seus templos recebendo muitas oferendas, às vezes de sangue, de seus seguidores. Uma vez compreendido seu poder, ela oferece a libertação dos medos, principalmente o da aniquilação e a oportunidade de uma nova visão e aceitação da vida e da morte.
Na Escócia, festival celebrando a deusa Nicnevin, a caçadora selvagem, que rodopia no céu durante a noite para conduzir as almas em sua passagem. A equivalente irlandesa de Nicnevin é Cailleach Beara, a anciã da tríade ancestral da Grande Mãe, juntamente com Cailleach Bolus e Corca Duibhne. Ela regia o inverno, secava a vegetação e soltava os rios nas enchentes.
Celebração da deusa dupla francesa da liberdade e da razão. Após a Revolução Francesa, realizava-se, neste dia, uma grande parada com o desfile de uma mulher representando a Deusa, que era coroada com folhas de carvalho na igreja de Notre Dame, local onde outrora havia um santuário da Deusa.
Apresentando-se de uma forma atemorizadora, com a pele escura, a língua vermelha saltando da boca, ornada com um colar de caveiras e um cinto de mãos decepadas, Kali é a força do tempo que leva à destruição para que novas formas e novas eras possam surgir.
Kali é uma deusa muito popular na Índia, com seu retrato presente em todas as casas e com seus templos recebendo muitas oferendas, às vezes de sangue, de seus seguidores. Uma vez compreendido seu poder, ela oferece a libertação dos medos, principalmente o da aniquilação e a oportunidade de uma nova visão e aceitação da vida e da morte.
Na Escócia, festival celebrando a deusa Nicnevin, a caçadora selvagem, que rodopia no céu durante a noite para conduzir as almas em sua passagem. A equivalente irlandesa de Nicnevin é Cailleach Beara, a anciã da tríade ancestral da Grande Mãe, juntamente com Cailleach Bolus e Corca Duibhne. Ela regia o inverno, secava a vegetação e soltava os rios nas enchentes.
Celebração da deusa dupla francesa da liberdade e da razão. Após a Revolução Francesa, realizava-se, neste dia, uma grande parada com o desfile de uma mulher representando a Deusa, que era coroada com folhas de carvalho na igreja de Notre Dame, local onde outrora havia um santuário da Deusa.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
9 DE NOVEMBRO
Antiga celebração Loy Krathong, na Indonésia, a "Festa das Luzes" para acalmar as deusas da água.
Reverenciavam-se Annawan, a deusa do mar, para impedir os furacões; Dara Rambai Geruda, que provocava afogamentos quando irritada; Dewi Danu, que fornecia agua potavel; Inan Oinan, a "Mãe das Aguas"; Inawen, a deusa do oceano, a quem se oferecia arroz e sangue de galinha; Karo Kung, a deusa do rio que podia provocar febres e infecções; Minti Dara Bunsu, que podia ajudar ou afundar os mergulhadores; Njai, a senhora dos mares, que governava todos os espíritos da água de seu lindo palácio no fundo do mar e a quem todas as pessoas recorriam em busca de proteção e ajuda e Nyai Loro Kidul, a sereia que atraia os jovens, a quem se ofereciam cocos, cabelos e unhas para apaziguar seu gênio.
Atualmente, as pessoas participam de um ritual para pedir a realização de seus pedidos. Preparam-se pequenos barcos de folhas de bananeiras colocando-se neles velas, flores de lótus e gardênia, moedas e incenso, juntamente com papeis com pedidos escritos. Ao soltar os barquinhos na correnteza dos rios, as pessoas murmuram seus desejos e alegram-se caso as velas permaneçam acesas até os barquinhos sumirem de vista, sinal de que seus pedidos serão atendidos pelas deusas das águas.
Reverenciavam-se Annawan, a deusa do mar, para impedir os furacões; Dara Rambai Geruda, que provocava afogamentos quando irritada; Dewi Danu, que fornecia agua potavel; Inan Oinan, a "Mãe das Aguas"; Inawen, a deusa do oceano, a quem se oferecia arroz e sangue de galinha; Karo Kung, a deusa do rio que podia provocar febres e infecções; Minti Dara Bunsu, que podia ajudar ou afundar os mergulhadores; Njai, a senhora dos mares, que governava todos os espíritos da água de seu lindo palácio no fundo do mar e a quem todas as pessoas recorriam em busca de proteção e ajuda e Nyai Loro Kidul, a sereia que atraia os jovens, a quem se ofereciam cocos, cabelos e unhas para apaziguar seu gênio.
Atualmente, as pessoas participam de um ritual para pedir a realização de seus pedidos. Preparam-se pequenos barcos de folhas de bananeiras colocando-se neles velas, flores de lótus e gardênia, moedas e incenso, juntamente com papeis com pedidos escritos. Ao soltar os barquinhos na correnteza dos rios, as pessoas murmuram seus desejos e alegram-se caso as velas permaneçam acesas até os barquinhos sumirem de vista, sinal de que seus pedidos serão atendidos pelas deusas das águas.
sábado, 8 de dezembro de 2012
8 DE NOVEMBRO
No Japão, celebração do festival shintoista Fuigo Matsuri, homenageando Hettsui No Kami, a deusa do fogão, da cozinha e da organização do lar. Os antigos japoneses honravam, também, Apemeru-ko-yan-mat, "a mulher que acende o fogo", deusa guardiã da lareira extremamente importante na hierarquia religiosa. As mulheres da civilização Ainu veneravam-na como sendo sua ancestral, dedicando-lhe um altar na cozinha. Neste dia, as donas de casa não precisavam trabalhar, apenas festejar e receber homenagens.
Reverencie, neste dia, as deusas da lareira e do lar, inclusive você mesma, renovando ou melhorando a organização de sua cozinha. Além de adquirir alguns utensílios novos, defume o ambiente com ervas doce, alecrim e manjericão para harmonizá-lo, coloque um pour-pourri de especiarias para aromatizá-lo, uma réstia de alho para protegê-lo e um vasinho com flores para as fadas. Festeje indo almoçar fora ou presenteie a pessoa que cozinha para você.
Festival romano Mania, comemorando os Manes, espíritos do mundo subterrâneo. Comemore você também procurando estabelecer contato com eles.
Oferendas de inhames aos espíritos ancestrais no Haiti, invocando suas bençãos para assegurar a colheita do ano seguinte.
Reverencie, neste dia, as deusas da lareira e do lar, inclusive você mesma, renovando ou melhorando a organização de sua cozinha. Além de adquirir alguns utensílios novos, defume o ambiente com ervas doce, alecrim e manjericão para harmonizá-lo, coloque um pour-pourri de especiarias para aromatizá-lo, uma réstia de alho para protegê-lo e um vasinho com flores para as fadas. Festeje indo almoçar fora ou presenteie a pessoa que cozinha para você.
Festival romano Mania, comemorando os Manes, espíritos do mundo subterrâneo. Comemore você também procurando estabelecer contato com eles.
Oferendas de inhames aos espíritos ancestrais no Haiti, invocando suas bençãos para assegurar a colheita do ano seguinte.
7 DE NOVEMBRO
Na Grécia, na noite deste dia, comemorava-se Hecate, antiga deusa da Terra originária da Trácia e reconhecida pelos gregos como uma Titã, divindade pré-olímpica honrada e respeitada pelo próprio Zeus.
Na mitologia grega, Hecate é a rainha da noite, a senhora das encruzilhadas, a anciã de três rostos regente da lua minguante e condutora das almas. Ela era invocada para proteger os gregos das almas errantes, dos perigos nos caminhos e dos espíritos zombeteiros.
Dia dedicado a Thea, a deusa pré-helênica da luz, do Sol, do dia e da Lua. Thea era uma das Titânides, filha de Gaia e Urano, mãe de Hélio - o Sol -, e Eos - a aurora - e Selene - a Lua. Nada restou do culto dessa antiga deusa, cujo nome significa apenas deusa. Como muitas outras deusas gregas antigas, ela foi substituida por divindades dos invasores indo-europeus que assumiram seus atributos.
Comemoração de Gwynn Ap Nudd, antigo deus celta soberano do mundo subterrâneo e senhor das almas. Sua morada era em Avalon, dentro da montanha Tor, que era guardada por seres elementais.
Makahiki, o festival da colheita no Havaí, celebrando Lono, o deus da terra, por toda uma semana, chamada de "Semana Aloha".
Na mitologia grega, Hecate é a rainha da noite, a senhora das encruzilhadas, a anciã de três rostos regente da lua minguante e condutora das almas. Ela era invocada para proteger os gregos das almas errantes, dos perigos nos caminhos e dos espíritos zombeteiros.
Dia dedicado a Thea, a deusa pré-helênica da luz, do Sol, do dia e da Lua. Thea era uma das Titânides, filha de Gaia e Urano, mãe de Hélio - o Sol -, e Eos - a aurora - e Selene - a Lua. Nada restou do culto dessa antiga deusa, cujo nome significa apenas deusa. Como muitas outras deusas gregas antigas, ela foi substituida por divindades dos invasores indo-europeus que assumiram seus atributos.
Comemoração de Gwynn Ap Nudd, antigo deus celta soberano do mundo subterrâneo e senhor das almas. Sua morada era em Avalon, dentro da montanha Tor, que era guardada por seres elementais.
Makahiki, o festival da colheita no Havaí, celebrando Lono, o deus da terra, por toda uma semana, chamada de "Semana Aloha".
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
6 DE NOVEMBRO
Dia de Tiamat, a Grande Mãe da Babilônia, personificação de Tohu Bohu, o "Grande Vazio".
Conta a lenda que foi do corpo de Tiamat que o universo foi criado. O mito original afirma que essa criação foi feita apenas pela Grande Mãe. Modificações posteriores incluem a participação de seu filho, Marduk, que teria matado a mãe e dividido seu corpo em duas matades: da superior criou o céu e da inferior, a Terra. Em outros mitos, Tiamat tem um consorte, Apsu, o deus do céu, cuja função era fertilizar o Grande Vazio da Mãe com seu liquido seminal, representado pela chuva. Ele, no entanto, não era seu superior, nem mesmo seu igual, pois Tiamat era a verdadeira fonte de criação. Vários mitos descrevem o processo de criação como um fluxo continuo de energias originadas do sangue menstrual de Tiamat, armazenado no Mar Vermelho ou Tihamat, em árabe. Foi essa a razão pela qual, mesmo após a interpretação patriarcal do mito, na qual foi acrescentada a figura de Marduk - que teria matado Tiamat, o dragão do caos e criado o mundo com seu sangue -, foi mantido na Babilônia, durante muito tempo, o calendário menstrual, celebrando os Sabbats e nomeando os meses do ano de acordo com as fases da Lua.
Na Índia, celebração das deusas Makaris, representadas por animais anfíbios, provavelmente crocodilos ou peixes gigantes, com patas de antílope e cabeças de corças. Elas eram consideradas deusas criadoras e chamadas de "peixes ígneos da vida".
Conta a lenda que foi do corpo de Tiamat que o universo foi criado. O mito original afirma que essa criação foi feita apenas pela Grande Mãe. Modificações posteriores incluem a participação de seu filho, Marduk, que teria matado a mãe e dividido seu corpo em duas matades: da superior criou o céu e da inferior, a Terra. Em outros mitos, Tiamat tem um consorte, Apsu, o deus do céu, cuja função era fertilizar o Grande Vazio da Mãe com seu liquido seminal, representado pela chuva. Ele, no entanto, não era seu superior, nem mesmo seu igual, pois Tiamat era a verdadeira fonte de criação. Vários mitos descrevem o processo de criação como um fluxo continuo de energias originadas do sangue menstrual de Tiamat, armazenado no Mar Vermelho ou Tihamat, em árabe. Foi essa a razão pela qual, mesmo após a interpretação patriarcal do mito, na qual foi acrescentada a figura de Marduk - que teria matado Tiamat, o dragão do caos e criado o mundo com seu sangue -, foi mantido na Babilônia, durante muito tempo, o calendário menstrual, celebrando os Sabbats e nomeando os meses do ano de acordo com as fases da Lua.
Na Índia, celebração das deusas Makaris, representadas por animais anfíbios, provavelmente crocodilos ou peixes gigantes, com patas de antílope e cabeças de corças. Elas eram consideradas deusas criadoras e chamadas de "peixes ígneos da vida".
5 DE NOVEMBRO
Comemoração nativa norte-americana de Sussistinako, "A Mulher Aranha", a criadora da vida, mãe e guardiã das tribos e da vida familiar. Ela criou o fogo, os raios, a chuva, o arco-iris, teceu os fios da criação e gerou todos os seres.
Sussistinako também tem seus aspecto escuro: ela é a "Bruxa", a mãe devoradora, representada como uma enorme aranha preta que destrói para poder renovar-se.
Na Melanésia, acreditava-se que, antes de a alma fazer sua passagem para o mundo dos mortos, ela deveria enfrentar Le Hev Hev, a deusa representada por uma aranha ou um caranguejo gigante. Se a alma não passasse pelos testes da deusa, era devorada por Le Hev Hev, nome que significa "aquela que nos atrai com um sorriso para nos jantar".
Wuwuchim, cerimonia do fogo dos índios Hopi celebrando Masaw, o deus da morte. No decorrer dos dezesseis dias dessas celebrações, os rapazes eram submetidos a rituais de iniciação, sendo depois apresentados à comunidade dos adultos.
Na Inglaterra, anualmente, os rapazes de Shebbear se reúnem neste dia para virar uma enorme rocha vermelha chamada "a pedra do diabo". Esse habito secular visa conjurar poderes mágicos e trazer paz e prosperidade a todos. É uma reminiscencia dos antigos rituais de fertilidade e reverencia às pedras sagradas e aos poderes ocultos da Terra.
Sussistinako também tem seus aspecto escuro: ela é a "Bruxa", a mãe devoradora, representada como uma enorme aranha preta que destrói para poder renovar-se.
Na Melanésia, acreditava-se que, antes de a alma fazer sua passagem para o mundo dos mortos, ela deveria enfrentar Le Hev Hev, a deusa representada por uma aranha ou um caranguejo gigante. Se a alma não passasse pelos testes da deusa, era devorada por Le Hev Hev, nome que significa "aquela que nos atrai com um sorriso para nos jantar".
Wuwuchim, cerimonia do fogo dos índios Hopi celebrando Masaw, o deus da morte. No decorrer dos dezesseis dias dessas celebrações, os rapazes eram submetidos a rituais de iniciação, sendo depois apresentados à comunidade dos adultos.
Na Inglaterra, anualmente, os rapazes de Shebbear se reúnem neste dia para virar uma enorme rocha vermelha chamada "a pedra do diabo". Esse habito secular visa conjurar poderes mágicos e trazer paz e prosperidade a todos. É uma reminiscencia dos antigos rituais de fertilidade e reverencia às pedras sagradas e aos poderes ocultos da Terra.
domingo, 4 de novembro de 2012
4 DE NOVEMBRO
Nos países celtas, dia de retornar às atividades e começar novos projetos após as celebrações de Samhain.
Na Inglaterra, na noite deste dia, celebrava-se o Senhor da Morte, o deus da face escura cujo reinado começava após o Sabbat Samhain, juntamente com o da Anciã, a manifestação da face escura da deusa. Ele governava a metade escura do ano (outono e inverno) e a caça e a morte da vegetação, dos animais e dos homens. Seu simbolo era o azevinho. Reminiscencias dessa celebração ainda permaneceram na Bélgica, como a Missa de São Humberto, em que se encena o combate entre um padre e um cervo, ou seja, a perseguição de Cernunnos, o deus cornífero, pela nova religião.
Nos países eslavos, homenageavam-se as deusas da morte. De acordo com o país de origem, elas eram conhecidas com vários nomes. Na Servia, Chuma surgia coberta por um véu branco, indo de casa em casa para conversar com aqueles cuja morte era próxima. Mora era uma mulher alta, magra e pálida; caso a morte fosse causada por doenças incuráveis, ela se apresentava com a pele negra, olhos de cobra e patas de cavalo. Smert era reverenciada, na antiga Rússia, com cânticos e rituais de exorcismo.
Comemoração celta das deusas Thea e Tephi, fundadoras de Tara, o antigo centro religioso e politico da Irlanda.
Festival grego de Oschophoria, celebrando a colheita das uvas com procissões, corais, banquetes e corridas de jovens do templo de Dioniso até o santuário de Athena.
Na Inglaterra, na noite deste dia, celebrava-se o Senhor da Morte, o deus da face escura cujo reinado começava após o Sabbat Samhain, juntamente com o da Anciã, a manifestação da face escura da deusa. Ele governava a metade escura do ano (outono e inverno) e a caça e a morte da vegetação, dos animais e dos homens. Seu simbolo era o azevinho. Reminiscencias dessa celebração ainda permaneceram na Bélgica, como a Missa de São Humberto, em que se encena o combate entre um padre e um cervo, ou seja, a perseguição de Cernunnos, o deus cornífero, pela nova religião.
Nos países eslavos, homenageavam-se as deusas da morte. De acordo com o país de origem, elas eram conhecidas com vários nomes. Na Servia, Chuma surgia coberta por um véu branco, indo de casa em casa para conversar com aqueles cuja morte era próxima. Mora era uma mulher alta, magra e pálida; caso a morte fosse causada por doenças incuráveis, ela se apresentava com a pele negra, olhos de cobra e patas de cavalo. Smert era reverenciada, na antiga Rússia, com cânticos e rituais de exorcismo.
Comemoração celta das deusas Thea e Tephi, fundadoras de Tara, o antigo centro religioso e politico da Irlanda.
Festival grego de Oschophoria, celebrando a colheita das uvas com procissões, corais, banquetes e corridas de jovens do templo de Dioniso até o santuário de Athena.
3 DE NOVEMBRO
"Hilaria", o último dia das celebrações de Isia com o renascimento de Osíris pelo leite de Ísis, festejando a continuidade da vida.
O ciclo outonal das celebrações egípcias para Ísis e Osíris era chamado de "Zetesis e Heuresis", ou seja, "a procura e a descoberta". Considerando o equivalente egípcio das celebrações gregas para Deméter e Perséfone, os Mistérios Eleusínios, esse festival continuou existindo durante o Império Romano e teve uma influencia muito grande na estruturação inicial do cristianismo.
Peregrinação para as fontes sagradas na antiga Grã- Bretanha, reverenciando as deusas da água Beag, Boann, Borvonia, Brighid, Coventina, Sequana, Sulis e Triduana. Na Idade Media, os peregrinos que buscavam a cura bebiam e se banhavam na famosa fonte de Santa Winefrida, em Wales, uma antiga fonte sagrada da deusa Brighid.
Na tradição gaélica, acreditava-se que neste dia começava um novo ciclo para a iniciação da alma, sendo finalizado no Sabbat de Imbolc, no dia 1º de fevereiro. É um dia propicio para dar inicio a um novo projeto ou empreendimento
O ciclo outonal das celebrações egípcias para Ísis e Osíris era chamado de "Zetesis e Heuresis", ou seja, "a procura e a descoberta". Considerando o equivalente egípcio das celebrações gregas para Deméter e Perséfone, os Mistérios Eleusínios, esse festival continuou existindo durante o Império Romano e teve uma influencia muito grande na estruturação inicial do cristianismo.
Peregrinação para as fontes sagradas na antiga Grã- Bretanha, reverenciando as deusas da água Beag, Boann, Borvonia, Brighid, Coventina, Sequana, Sulis e Triduana. Na Idade Media, os peregrinos que buscavam a cura bebiam e se banhavam na famosa fonte de Santa Winefrida, em Wales, uma antiga fonte sagrada da deusa Brighid.
Na tradição gaélica, acreditava-se que neste dia começava um novo ciclo para a iniciação da alma, sendo finalizado no Sabbat de Imbolc, no dia 1º de fevereiro. É um dia propicio para dar inicio a um novo projeto ou empreendimento
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
2 DE NOVEMBRO
Festival de Odin, celebrado como o senhor das almas e do mundo astral. Neste dia, eram encenados os mistérios da vida, morte e renascimento com mimicas, cantos e oferendas para as almas dos mortos
Odin ou Wotan, em seu aspecto de senhor da guerra e da morte, escolhia as almas dos guerreiros, sendo auxiliado, nessa tarefa, pelas Valquírias, as deusas guerreiras. Esses guerreiros, os mais valentes que morriam em combate, eram selecionados para lutar na batalha final de Ragnarok, o apocalipse. Cavalgando Sleipnir, seu cavalo de oito patas, Odin voava pelos céus noturnos, cercado de corvos, buscando, durante a "Caça Selvagem", as almas perdidas para encaminha-las a uma nova encarnação.
Sexto dia de Isia, celebrando a ressurreição de Osíris do mundo dos mortos. As pessoas festejavam com danças, musicas, alegorias mimicas e oferendas. Novas estatuas eram oferecidas a Osíris e o Tet, uma coluna representando o "phallus" de Osíris, era erguido para simbolizar sua força geradora e regeneradora.
Dia das Almas, no calendário cristão, comemorando-se, no México, o segundo dia dos mortos.
Ao contrario da atmosfera fúnebre e triste das comemorações cristãs, no México ainda prevalece a antiga concepção sobre a morte, como uma etapa natural e normal do processo da vida. Em vez de chorar e lamentar a "passagem" dos entres queridos, o povo mexicano celebra a morte de forma alegre, divertida e colorida. Há toda uma industria de doces, brinquedos, enfeites, lampiões e decorações em forma de esqueletos e caveiras. As crianças comem e brincam com as caveiras, sem terem medo, como as crianças de outros países. As famílias, vestidas com roupas coloridas,fazem piqueniques nos túmulos enfeitados com flores de papel e iluminados com velas, compartilhando com os falecidos o "pan de muerto", as "enchilladas", os "tacos" e os doces em forma de caveiras.
Na Inglaterra, o Dia das Almas é festejado com oferendas de "bolos das almas", colocados nos túmulos ou distribuidos para os pobres.
Pomonia, festa do final da colheita dedicada à deusa romana Pomona, protetora das árvores frutíferas e personificação do outono.
Odin ou Wotan, em seu aspecto de senhor da guerra e da morte, escolhia as almas dos guerreiros, sendo auxiliado, nessa tarefa, pelas Valquírias, as deusas guerreiras. Esses guerreiros, os mais valentes que morriam em combate, eram selecionados para lutar na batalha final de Ragnarok, o apocalipse. Cavalgando Sleipnir, seu cavalo de oito patas, Odin voava pelos céus noturnos, cercado de corvos, buscando, durante a "Caça Selvagem", as almas perdidas para encaminha-las a uma nova encarnação.
Sexto dia de Isia, celebrando a ressurreição de Osíris do mundo dos mortos. As pessoas festejavam com danças, musicas, alegorias mimicas e oferendas. Novas estatuas eram oferecidas a Osíris e o Tet, uma coluna representando o "phallus" de Osíris, era erguido para simbolizar sua força geradora e regeneradora.
Dia das Almas, no calendário cristão, comemorando-se, no México, o segundo dia dos mortos.
Ao contrario da atmosfera fúnebre e triste das comemorações cristãs, no México ainda prevalece a antiga concepção sobre a morte, como uma etapa natural e normal do processo da vida. Em vez de chorar e lamentar a "passagem" dos entres queridos, o povo mexicano celebra a morte de forma alegre, divertida e colorida. Há toda uma industria de doces, brinquedos, enfeites, lampiões e decorações em forma de esqueletos e caveiras. As crianças comem e brincam com as caveiras, sem terem medo, como as crianças de outros países. As famílias, vestidas com roupas coloridas,fazem piqueniques nos túmulos enfeitados com flores de papel e iluminados com velas, compartilhando com os falecidos o "pan de muerto", as "enchilladas", os "tacos" e os doces em forma de caveiras.
Na Inglaterra, o Dia das Almas é festejado com oferendas de "bolos das almas", colocados nos túmulos ou distribuidos para os pobres.
Pomonia, festa do final da colheita dedicada à deusa romana Pomona, protetora das árvores frutíferas e personificação do outono.
1º DE NOVEMBRO
Celebração, no Egito, do quinto dia de Isia, o encontro do corpo de Osíris por Ísis e Nephtys.
Procissões de barcos levavam as replicas de Osíris morto para seus templos. As pessoas choravam e lamentavam sua perda. A dor de Ísis causava a seca do rio Nilo.
No calendário cristão, celebra-se o Dia de Todos os Santos, criado no seculo II para assimilar as antigas celebrações celtas de Samhain. As fogueiras foram trocadas por velas e as antigas divindades foram substituídas por todos os santos.
Na Bretanha, neste dia, ofereciam-se bolos, vinho e leite nos túmulos dos entes queridos. A família permanecia em vigília a noite toda à luz de tochas, que iluminavam o caminho das almas que retornavam para comemorar junto com os parentes vivos.
Nos países eslavos e nórdicos, havia verdadeiros banquetes nos cemitérios confraternizando os mortos e os vivos.
Na Escandinavia, faziam-se rituais e oferendas invocando as deusas Hel, a Senhora do Mundo das Almas e Tuonetar, a Rainha dos Mortos, para que elas cuidassem e orientassem as almas durante sua passagem e espera por uma nova reencarnação.
Na Inglaterra, as pessoas oravam enquanto comiam os bolos de oferenda ainda quentes. Depois, saiam às ruas coletando dinheiro para preparar as celebrações comunitárias. Esse habito degenerou nos atuais costumes de Halloween, nas Estados Unidos, com as brincadeiras de "trick or treat", com as crianças indo de casa em casa pedindo doces, frutas e moedas. Esse costume lembra as antigas crenças de oferecer "subornos" aos espíritos zombeteiros e aos seres elementais para que eles não perturbassem as celebrações.
Na Irlanda, comemoravam-se as Banshees, espíritos ancestrais femininos que choravam anunciando que alguém em suas antigas famílias havia morrido. As pessoas temiam que essas Fadas Escuras pudessem raptar ou prejudicar os mortais. Para repeli-las, usavam objetos de ferro. Para conquistar sua boa vontade, faziam-se rituais, acendendo fogueiras e fazendo oferendas. As chaminés das casas eram limpas e o fogo era mantido aceso o tempo todo, aquecendo e iluminando os espíritos familiares que vinham visitar suas antigas moradias. As pessoas jogavam nozes, avelãs e maçãs nas fogueiras buscando presságios e fazendo adivinhações para o próximo ano.
O uso das frutas nos rituais celtas é reminiscencia do antigo festival romano de Pomona, que celebrava a colheita dos últimos frutos e sua armazenagem para os dias frios de inverno.
No Pais de Gales, as pessoas, ainda hoje, encenam a perseguição da porca preta. A porca representa o frio, a escuridão e a morte e sua perseguição lembra os antigos sacrifícios de animais realizados nesse dia.
No México, altares são preparados em cada casa e são decorados com flores, principalmente calêndulas. Neles, são colocadas as comidas e bebidas preferidas dos falecidos ou reproduções, em açúcar, dos pratos tradicionais. Para os "angelitos", as almas das crianças, as comidas não levam tempero, havendo muitos doces e frutas nos altares.
Dia consagrado a todas as deusa "escuras" como Cailleach, Cerridwen, Ereshkigal, Hecate, Hel, Kali, Morrigan, Nephtys, Oya, Samia, Scota, Sedna e Tara.
Dia considerado extremamente nefasto para casamentos, atraindo azar, divorcio ou viuvez.
Procissões de barcos levavam as replicas de Osíris morto para seus templos. As pessoas choravam e lamentavam sua perda. A dor de Ísis causava a seca do rio Nilo.
No calendário cristão, celebra-se o Dia de Todos os Santos, criado no seculo II para assimilar as antigas celebrações celtas de Samhain. As fogueiras foram trocadas por velas e as antigas divindades foram substituídas por todos os santos.
Na Bretanha, neste dia, ofereciam-se bolos, vinho e leite nos túmulos dos entes queridos. A família permanecia em vigília a noite toda à luz de tochas, que iluminavam o caminho das almas que retornavam para comemorar junto com os parentes vivos.
Nos países eslavos e nórdicos, havia verdadeiros banquetes nos cemitérios confraternizando os mortos e os vivos.
Na Escandinavia, faziam-se rituais e oferendas invocando as deusas Hel, a Senhora do Mundo das Almas e Tuonetar, a Rainha dos Mortos, para que elas cuidassem e orientassem as almas durante sua passagem e espera por uma nova reencarnação.
Na Inglaterra, as pessoas oravam enquanto comiam os bolos de oferenda ainda quentes. Depois, saiam às ruas coletando dinheiro para preparar as celebrações comunitárias. Esse habito degenerou nos atuais costumes de Halloween, nas Estados Unidos, com as brincadeiras de "trick or treat", com as crianças indo de casa em casa pedindo doces, frutas e moedas. Esse costume lembra as antigas crenças de oferecer "subornos" aos espíritos zombeteiros e aos seres elementais para que eles não perturbassem as celebrações.
Na Irlanda, comemoravam-se as Banshees, espíritos ancestrais femininos que choravam anunciando que alguém em suas antigas famílias havia morrido. As pessoas temiam que essas Fadas Escuras pudessem raptar ou prejudicar os mortais. Para repeli-las, usavam objetos de ferro. Para conquistar sua boa vontade, faziam-se rituais, acendendo fogueiras e fazendo oferendas. As chaminés das casas eram limpas e o fogo era mantido aceso o tempo todo, aquecendo e iluminando os espíritos familiares que vinham visitar suas antigas moradias. As pessoas jogavam nozes, avelãs e maçãs nas fogueiras buscando presságios e fazendo adivinhações para o próximo ano.
O uso das frutas nos rituais celtas é reminiscencia do antigo festival romano de Pomona, que celebrava a colheita dos últimos frutos e sua armazenagem para os dias frios de inverno.
No Pais de Gales, as pessoas, ainda hoje, encenam a perseguição da porca preta. A porca representa o frio, a escuridão e a morte e sua perseguição lembra os antigos sacrifícios de animais realizados nesse dia.
No México, altares são preparados em cada casa e são decorados com flores, principalmente calêndulas. Neles, são colocadas as comidas e bebidas preferidas dos falecidos ou reproduções, em açúcar, dos pratos tradicionais. Para os "angelitos", as almas das crianças, as comidas não levam tempero, havendo muitos doces e frutas nos altares.
Dia consagrado a todas as deusa "escuras" como Cailleach, Cerridwen, Ereshkigal, Hecate, Hel, Kali, Morrigan, Nephtys, Oya, Samia, Scota, Sedna e Tara.
Dia considerado extremamente nefasto para casamentos, atraindo azar, divorcio ou viuvez.
NOVEMBRO
Apesar de ser o décimo primeiro mês do atual calendário, Novembro ainda guarda seu antigo nome - Novem, significando nove - em referencia à sua posição no calendário romano original.
Na tradição celta, o Sabbat Samhain, no primeiro dia deste mês, marcava o inicio de um novo ano, cujo nome celta era La Shamhna. O nome anglo-saxão era Blotmonath e o nórdico, Herbistmonath e Fogmoon. Os povos antigos chamavam o mês de Lua Escura, Lua da Névoa, Lua da Neve, Lua do Castor, Lua das Tempestades, Lua quando os Alces trocam os Chifres, Lua do Velório e Mês do Sacrifício.
No calendário sagrado druídico, Beth é a letra Ogham e o álamo, a árvore sagrada. O lema do mês é "purifique-se e prepare-se para novos desafios e mudanças pessoais em sua vida".
A pedra sagrada deste mês é o topázio e as divindades regentes são Bast, Cailleach, Ferônia, Gaia, Hecate, Holda, Ísis, Kali, Mawu, Nicnevin, Odin, Osíris, Skadi e Tiamat.
Independente do nome, este mês representava uma transição entre o velho e o novo, o tempo de términos e novos começos. A escuridão aumenta, a vida está em declínio e os véus entre os mundos se tornam mais tênues, permitindo a passagem e as comunicações "do além".
Inúmeras culturas antigas reverenciavam os espíritos dos ancestrais e as almas durante este mês. As celebrações celtas de Samhain proporcionavam o contato com os espíritos dos falecidos e eram dedicadas a Cailleach, a anciã Senhora da Morte.
No Egito, as celebrações de Isia lembravam a ressurreição do deus Osíris com encenações ritualisticas do combate entre a forças do bem e do mal e cerimonias de plantio após o recuo do rio Nilo.
Ao contrario da atmosfera de tristeza e luto das comemorações cristãs dos mortos, até hoje, no México, o "Dia de Las Muertes" é comemorado de forma alegre e divertida. Os túmulos são enfeitados com flores coloridas de papel, as famílias se reúnem para piqueniques no cemitério e comemoram com as comidas e bebidas preferidas dos mortos. As crianças se divertem com doces e brinquedos em forma de esqueletos e caveiras.
Na Grécia, no dia dezesseis, havia uma celebração muito importante para Hecate, a deusa da lua minguante, da noite, das encruzilhadas e do mundo dos mortos. Para reverenciar a deusa e pedir sua proteção, eram deixadas nas encruzilhadas as "Ceias de Hecate".
Nos países nórdicos, a deusa Hel, Holda ou Bertha era comemorada como a condutora das almas durante "A Caçada Selvagem". Na Escócia, acreditava-se que a deusa Nicnevin também "cavalgava" durante a festa de Samhain, junto com seus adeptos, atravessando o céu noturno.
No Japão, homenageava-se Kami, a deusa do fogão e das mulheres que preparavam a comida. No Tibet, havia o Festival das Lanternas e os Incas tinham seu festival dos mortos, que era chamado de Aymarca.
Com o fim do ano se aproximando, reserve este mês para completar ou finalizar seus projetos e compromissos. Descarte tudo aquilo que não lhe serve mais, livre-se dos "pesos mortos" para abrir novos espaços e reflita sobre os ciclos da vida e da natureza. Reverencie os espíritos de seus ancestrais e familiares, aceite a partida deles sem tristeza e ore por sua evolução espiritual.
Na tradição celta, o Sabbat Samhain, no primeiro dia deste mês, marcava o inicio de um novo ano, cujo nome celta era La Shamhna. O nome anglo-saxão era Blotmonath e o nórdico, Herbistmonath e Fogmoon. Os povos antigos chamavam o mês de Lua Escura, Lua da Névoa, Lua da Neve, Lua do Castor, Lua das Tempestades, Lua quando os Alces trocam os Chifres, Lua do Velório e Mês do Sacrifício.
No calendário sagrado druídico, Beth é a letra Ogham e o álamo, a árvore sagrada. O lema do mês é "purifique-se e prepare-se para novos desafios e mudanças pessoais em sua vida".
A pedra sagrada deste mês é o topázio e as divindades regentes são Bast, Cailleach, Ferônia, Gaia, Hecate, Holda, Ísis, Kali, Mawu, Nicnevin, Odin, Osíris, Skadi e Tiamat.
Independente do nome, este mês representava uma transição entre o velho e o novo, o tempo de términos e novos começos. A escuridão aumenta, a vida está em declínio e os véus entre os mundos se tornam mais tênues, permitindo a passagem e as comunicações "do além".
Inúmeras culturas antigas reverenciavam os espíritos dos ancestrais e as almas durante este mês. As celebrações celtas de Samhain proporcionavam o contato com os espíritos dos falecidos e eram dedicadas a Cailleach, a anciã Senhora da Morte.
No Egito, as celebrações de Isia lembravam a ressurreição do deus Osíris com encenações ritualisticas do combate entre a forças do bem e do mal e cerimonias de plantio após o recuo do rio Nilo.
Ao contrario da atmosfera de tristeza e luto das comemorações cristãs dos mortos, até hoje, no México, o "Dia de Las Muertes" é comemorado de forma alegre e divertida. Os túmulos são enfeitados com flores coloridas de papel, as famílias se reúnem para piqueniques no cemitério e comemoram com as comidas e bebidas preferidas dos mortos. As crianças se divertem com doces e brinquedos em forma de esqueletos e caveiras.
Na Grécia, no dia dezesseis, havia uma celebração muito importante para Hecate, a deusa da lua minguante, da noite, das encruzilhadas e do mundo dos mortos. Para reverenciar a deusa e pedir sua proteção, eram deixadas nas encruzilhadas as "Ceias de Hecate".
Nos países nórdicos, a deusa Hel, Holda ou Bertha era comemorada como a condutora das almas durante "A Caçada Selvagem". Na Escócia, acreditava-se que a deusa Nicnevin também "cavalgava" durante a festa de Samhain, junto com seus adeptos, atravessando o céu noturno.
No Japão, homenageava-se Kami, a deusa do fogão e das mulheres que preparavam a comida. No Tibet, havia o Festival das Lanternas e os Incas tinham seu festival dos mortos, que era chamado de Aymarca.
Com o fim do ano se aproximando, reserve este mês para completar ou finalizar seus projetos e compromissos. Descarte tudo aquilo que não lhe serve mais, livre-se dos "pesos mortos" para abrir novos espaços e reflita sobre os ciclos da vida e da natureza. Reverencie os espíritos de seus ancestrais e familiares, aceite a partida deles sem tristeza e ore por sua evolução espiritual.
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