Celebração, no Egito, do quinto dia de Isia, o encontro do corpo de Osíris por Ísis e Nephtys.
Procissões de barcos levavam as replicas de Osíris morto para seus templos. As pessoas choravam e lamentavam sua perda. A dor de Ísis causava a seca do rio Nilo.
No calendário cristão, celebra-se o Dia de Todos os Santos, criado no seculo II para assimilar as antigas celebrações celtas de Samhain. As fogueiras foram trocadas por velas e as antigas divindades foram substituídas por todos os santos.
Na Bretanha, neste dia, ofereciam-se bolos, vinho e leite nos túmulos dos entes queridos. A família permanecia em vigília a noite toda à luz de tochas, que iluminavam o caminho das almas que retornavam para comemorar junto com os parentes vivos.
Nos países eslavos e nórdicos, havia verdadeiros banquetes nos cemitérios confraternizando os mortos e os vivos.
Na Escandinavia, faziam-se rituais e oferendas invocando as deusas Hel, a Senhora do Mundo das Almas e Tuonetar, a Rainha dos Mortos, para que elas cuidassem e orientassem as almas durante sua passagem e espera por uma nova reencarnação.
Na Inglaterra, as pessoas oravam enquanto comiam os bolos de oferenda ainda quentes. Depois, saiam às ruas coletando dinheiro para preparar as celebrações comunitárias. Esse habito degenerou nos atuais costumes de Halloween, nas Estados Unidos, com as brincadeiras de "trick or treat", com as crianças indo de casa em casa pedindo doces, frutas e moedas. Esse costume lembra as antigas crenças de oferecer "subornos" aos espíritos zombeteiros e aos seres elementais para que eles não perturbassem as celebrações.
Na Irlanda, comemoravam-se as Banshees, espíritos ancestrais femininos que choravam anunciando que alguém em suas antigas famílias havia morrido. As pessoas temiam que essas Fadas Escuras pudessem raptar ou prejudicar os mortais. Para repeli-las, usavam objetos de ferro. Para conquistar sua boa vontade, faziam-se rituais, acendendo fogueiras e fazendo oferendas. As chaminés das casas eram limpas e o fogo era mantido aceso o tempo todo, aquecendo e iluminando os espíritos familiares que vinham visitar suas antigas moradias. As pessoas jogavam nozes, avelãs e maçãs nas fogueiras buscando presságios e fazendo adivinhações para o próximo ano.
O uso das frutas nos rituais celtas é reminiscencia do antigo festival romano de Pomona, que celebrava a colheita dos últimos frutos e sua armazenagem para os dias frios de inverno.
No Pais de Gales, as pessoas, ainda hoje, encenam a perseguição da porca preta. A porca representa o frio, a escuridão e a morte e sua perseguição lembra os antigos sacrifícios de animais realizados nesse dia.
No México, altares são preparados em cada casa e são decorados com flores, principalmente calêndulas. Neles, são colocadas as comidas e bebidas preferidas dos falecidos ou reproduções, em açúcar, dos pratos tradicionais. Para os "angelitos", as almas das crianças, as comidas não levam tempero, havendo muitos doces e frutas nos altares.
Dia consagrado a todas as deusa "escuras" como Cailleach, Cerridwen, Ereshkigal, Hecate, Hel, Kali, Morrigan, Nephtys, Oya, Samia, Scota, Sedna e Tara.
Dia considerado extremamente nefasto para casamentos, atraindo azar, divorcio ou viuvez.
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