terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

SATURNO


Saturno (do latim Saturnus) é um deus romano do tempo equivalente ao grego Cronos. É um dos titãs, filho do Céu e da Terra. Com uma foice dada por sua mãe mutilou o pai, Caelus, tomando o poder entre os deuses.
Expulso do céu, pelo seu filho Júpiter (Zeus), refugiou-se no Lácio. Lá exerceu a soberania e fez reinar a idade do ouro, cheia de paz e abundância, tendo ensinado aos homens a agricultura. Em Lácio, criou uma família e uma conduta novas, vindo a ser pai de Pico.Saturno é  também conhecido como Pai do Tempo, Pai dos Deuses, o Grande Mestre e Regente da Era Dourada. Hoje, seu nome é mais familiar graças à Astrologia; as pessoas detestam saber que Saturno esteja forçando-as a aprender lições e a equilibrar o carma.
Saturno era um deus do trabalho e da agricultura, além de suas outras atribuições. É constantemente retratado segurando uma foice, uma ampulheta ou espigas de milho em suas mãos. Sua consorte era a deusa da fertilidade Ops. Durante seu festival anual da Saturnália, todas as atividades publicas eram suspensas. Escolas e tribunais permaneciam fechados, operações comerciais e militares eram suspensas.
Seu templo em Roma era próximo ao Capitólio; o tesouro do Estado era ali guardado, assim como os estandartes das legiões que não estivessem em campanha. A não ser durante a Saturnália, sua estátua era amarrada fortemente com tiras de lã para evitar que ele abandonasse o território romano.
A imagem desse deus sobreviveu até nossos dias como a figura barbada e encapuzada do Pai do Tempo no Dia de Ano Novo. A foice transformou-se na segadeira, e a ampulheta simboliza seu controle sobre o próprio tempo. Em vez de contemplar Saturno como uma figura a ser temida, devemos considerá-lo como o maior mestre que podemos ter. Tempo passado não pode ser recuperado. Use-o sabiamente.






segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

RITUAL PARA A DEUSA SEKHMET - A LEOA

LUA NOVA
Por vezes precisamos de uma proteção rápida mas não temos oportunidade ou tempo para efetuar um ritual completo de banimento e proteção. Se entoar esses cantos com suficiente convicção e emoção, atrairá imediatamente a atenção da deusa Sekhmet e obterá assim seu auxilio.

Apanhe qualquer talismã que esteja usando e entoe suavemente:

"Senhora do leão, da batalha e da espada,
Sekhmet, terrível deusa, estabeleça proteção ao meu redor.
Quebre as paredes que me confinam. Ajude-me a me livrar
Dos inimigos e obstáculos. Grande Senhora, ajude-me."

Imagine Sekhmet, com sua cabeça de leoa, mostrando suas afiadas presas. Sinta-a de pé logo atrás de você, seus braços esticados para lhe proteger, suas unhas como presas prontas para rasgar seus inimigos.

"Leoa da destruição e vingança,
Meus inimigos me circundam, buscando minha queda.
Livre-me de sua influencia. Conceda-me liberdade.
Ó Poderosa e Terrível, amada de Ptah,
Atenda a meu pedido por proteção."

domingo, 26 de fevereiro de 2017

SEKHMET DA CABEÇA DE LEÃO

 

Sekhmet do Egito era conhecida como A Terrível, a Poderosa, a Amada de Ptah. Uma deusa com cabeça de leoa, ela era a irmã obscura de Bast, representando o poder destrutivo do Sol. Ela usava uma coroa em forma de disco com uma cobra enrolada. Sekhmet regia as guerras e as batalhas. Ela era também a patrona dos médicos e ortopedistas.
O leão era sagrado a Sekhmet. Os egípcios listavam outras divindades associadas ao leão como sendo Aker, Ari-Hes-Nefer, Urt-Hekau, Hebi e Ma-Hes, que podem ser aspectos da deusa Sekhmet.
Como aspecto de Hathor, ela quase aniquilou a humanidade numa ocasião por estes terem desrespeitado Rá.
Quando os raios do Sol estão em seu ponto mais fraco, Sekhmet mostra um lado mais generoso. Como muitos deuses solares, sua vida e poderes parecem se expandir e se retrair conforme os ciclos do Sol. Entretanto, Sekhmet não deve ser jamais tratada sem reverência. Seus poderes merecem sempre o máximo respeito e consideração antes de solicitarmos sua ajuda. Segundo a lenda egípcia, ela tortura as pessoas malignas e desrespeitosas no Submundo. Atualmente, pode ser chamada para corrigir erros, não por nossos padrões medíocres, mas segundo seus próprios padrões, mais amplos. É a protetora dos fracos e desassistidos. Status social não significa nada para ela quando determina o equilíbrio na balança da justiça.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

RITUAL PARA MAWU

LUA CHEIA
Coloque um espelho de uma só face sobre o altar entre duas velas azuis acesas. Sobre o espelho, coloque uma foto da pessoa ou do animal que deseja ver curado. Se não possuir uma foto, deixe ao menos um papel com o nome da pessoa ou do animal nele. Coloque um cristal sobre a foto ou o papel.
Com o bastão em sua mão de poder, segure-o sobre o espelho, o cristal e a foto. Diga:

"Você está purificado. Você está limpo.
Você está curado. Você está integro.
Pelos poderes dos Antigos Curandeiros,
Pelos grandes poderes de Mawu,
Todo o mal é corrigido."

Deixe o bastão de lado. Apanhe o espelho e a foto. Segure a foto de frente para a face reflexiva do espelho. Diga:

"A Grande Mãe Mawu e todos os Grandes Curandeiros vêem sua
imagem integra e completa novamente.
Olhe para o espelho de Mawu (nome da pessoa ou animal)
Veja a si mesmo como é visto pela Carinhosa Mãe."

Deixe o espelho sobre o altar, com a foto (ou o papel) voltada para baixo sobre ele, durante a noite. Na manhã seguinte, enterre ou queime a foto (ou papel) e lance as cinzas ao vento.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

GRANDE MÃE AFRICANA

Mawu é o Ser Supremo dos povos Ewe-Fon, que criou a terra e os seres vivos e engendrou os voduns, divindades que a (Mawu é do gênero feminino) secundariam no comando do Universo. Ela é associada a Lissá, que é masculino, e também co-responsável pela Criação, e os voduns são filhos e descendentes de ambos. A divindade dupla Mawu-Lissá é intitulada Dadá Segbô (Grande Pai Espírito Vital), Sé-medô (Princípio da Existência) e Gbé-dotó (Criador da Vida). Mawu representa o Leste, a noite , a Lua, a terra e o subterrâneo.
Em seu primeiro parto, Dadá Segbô gerou os gêmeos Sakpatá: Da Zodji e Nyohwe Ananu. Depois gerou Sô, que era macho e fêmea ao mesmo tempo, como seu progenitor. No seu terceiro parto Dadá Segbô gerou o casal de gêmeos Agbê e Naeté. Na sua quarta concepção veio Agué e na quinta veio Gu, que eram machos. Na sexta veio simplesmente Djó, a atmosfera, que não tinha gênero definido e em sétimo veio seu caçula Legba.
Depois de criar Ayìkúngban, o Mundo, Mawu, deu seu domínio aos gêmeos Sakpatá. Sô, por ser muito parecido com seu genitor, permaneceu no Céu, governando os elementos e o clima. A Agbê e Naeté foi concedido o domínio de Hu, o mar, que refresca a terra. Agué foi encarregado das plantas e dos animais que habitam a terra e a Gu, que tinha o corpo feito de pedra e uma lâmina no lugar da cabeça, foi concedida a habilidade de auxiliar os homens a dominar o mundo criado e garantir seu sucesso e felicidade em suas cidades, artefatos e tecnologias. Djó foi responsável por separar o Céu da Terra e dar trajes de invisibilidade a seus irmãos. O caçula mimado Legba permaneceu junto de Mawu, acocorado a seus pés. A cada vodun filho seu, Mawu ensinou uma língua diferente, que deveria ser usada em seus próprios domínios e Djó ficou encarregado de ensinar a linguagem dos homens, mas todos se esqueceram como falar a linguagem de Mawu, com exceção de Legba, que nunca se separou de seu genitor. Assim, todos os voduns e toda a humanidade teria que recorrer a Legba para se comunicar com Mawu. Legba passou assim, a estar em toda parte, para levar e trazer mensagens dos seres criados ao seu Criador.

Dan Ayìdo Hwedo, que havia auxiliado Mawu na criação no Mundo, não suportava o calor do sol e foi concedido que ele fosse morar no mar para se refrescar, circundando a terra, enquanto era alimentado com barras de ferro por macacos vermelhos enviados por Mawu, para evitar que mordesse a própria cauda e destruísse toda a Criação.
Na iconografia, Mawu é representada como uma anciã, trajada apenas de um pano cingindo-lhe a cintura, caminhando apoiada num cajado na mão direita e levando um bastão encimado por uma lua crescente com as pontas para cima, na mão esquerda.
O nome de Mawu foi utilizado para denominar o Deus Único dos judeus, cristãos e muçulmanos nas línguas ewe-fon, mas dentro de culto dos voduns, Mawu possui seus próprios conventos pelo sul do Benin e do Togo, com culto organizado, sacerdotes, iniciados, etc., como qualquer outro vodun. Lissá está também ali presente, assim como o "problemático" Aguê. Os mawunon (sacerdotes de Mawu), apesar da aparente importância da divindade que cultuam, não têm nenhuma ascendência especial sobre os sacerdotes de outros voduns. Suas cores emblemáticas são o branco, o azul e o vermelho.
Lissá ou Segbo-Lisa in Benin, ao lado de Mawu, é o vodun da Criação, pai e ancestral de todos os demais voduns, mas a tradição o coloca sempre em segundo plano em relação à Mawu. Lissá representa o Oeste, o Sol, o firmamento - assim como a luz e as águas contidas ali. É simbolizado por um camaleão que traz o globo dourado do Sol na boca.

Enquanto Mawu representa o frescor e os prazeres da vida, Lissá encarna o trabalho, a seriedade e a determinação, semelhante a dualidade freudiana entre eros, o princípio do prazer, e tanatos, a pulsão da morte.
A cor emblemática de Lissá é o branco, e seus vodunsis devem andar sempre de branco. Ele recebe oferendas e sacrifícios de alimentos e animais de cor branca. Diferente de Mawu que se relaciona igualmente a todas as famílias de voduns, Lissá é considerado um Ji-vodun, e a tradição conta que ele é de origem nagô (iorubá), e seus vodunsis ao final da iniciação são denominados anagonu.

Pág: Religião Respeito Humildade
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

IDUNN - GUARDIÃ DAS MAÇÃS DOURADAS

- LUA CRESCENTE -
Idunn ou Iduna, era a deusa Aesir da imortalidade. Era a esposa de Bragi e guardiã das maçãs douradas para os deuses nórdicos. Essa deusa rege a juventude, a responsabilidade, a beleza e a vida longa.
Esse ritual serve para renovar sua força e energias vitais após uma crise mental, espiritual ou física. Quando tais crises ocorrem, é necessário purificar, proteger e renovar a si mesmo e à sua casa. Se a crise foi causada por outra pessoa dentro dessa casa, esse ritual pode muito bem fazer com que essa pessoa se mude ou seja forçada a perceber o que vem fazendo. Executar esse ritual, no entanto, não o absolve da responsabilidade de tomar as medidas necessárias para remediar a situação.
Você precisará de uma vela branca e de uma vela preta, incenso de flor de macieira ou lótus, um espelho de um lado só, incenso de olíbano e mirra.
Prepare seu altar com uma vela branca acesa à direita e uma preta à esquerda. Acenda o incenso de flor de macieira ou lótus. De pé, diante do altar, entoe:

"Amada Idunn da Lua Crescente,
Oriente-me para as opções corretas.
Por todas as noites enluaradas de minha vida.
Ó Distante, dê-me um dom.
Doce Idunn, dê-me a vitória.
Guardiã das Maçãs, dê-me prosperidade."

Dedique o tempo que for necessário para falar com Idunn sobre a crise que tenha atravessado ou esteja atravessando. Se teve alguma responsabilidade no problema, certifique-se de contar a ela. A deusa não auxilia àqueles que se queixam e transferem suas responsabilidades. Entoe a seguir:

"Conforte-me. Guie-me, grande Dama de poder.
Venha a mim nesta hora silenciosa.
Fortaleça minha fé. Equilibre minha vida.
Livre-me da dor, da confusão e das dificuldades."

Apanhe o espelho com sua mão de poder e passe-o lentamente pela fumaça do incenso. De pé com o espelho na altura do seu coração, mantenha a face reflexiva para a frente e diga:

"Nenhum outro ser, físico ou espiritual, tem o direito de interferir em minha vida!
Sou merecedor do amor e dos presentes da Deusa.
Sob suas mãos permaneço, protegido de todo o mal e da inveja."

Leve o espelho no sentido anti-horário ao redor de todos os cômodos de sua casa com a face reflexiva para a frente. Em cada porta e janela, pare e diga:

"Nenhum mal em palavra, pensamento ou ser pode adentrar este lugar,
Sou um filho protegido pelos poderes da deusa Idunn.
E ela é uma vingativa protetora de seus filhos.
Atenção, todos os que me desejam mal!
Entrem aqui e criarão sua própria destruição!"

Recoloque o espelho no altar. Carregue um bom incenso protetor,de olíbano ou mirra, por todos os cômodos da casa para purificar e abençoar

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

FADAS ESCURAS

Há uma quantidade de pequenos que podem ser considerados Fadas Escuras. São as entidades que estão conectadas basicamente com a Terra. Por vezes são chamadas de Escuras simplesmente porque gostam de habitar lugares escuros como vãos de escadas e porões, e não porque sejam más.
Os Coblynau de Gales são espíritos das minas que "batem" indicando onde ricos filões podem ser encontrados. Os Knockers (batedores) da Cornualha (também conhecidos como Buccas) são semelhantes aos Coblynau de Gales. Os gnomos são Elementais da Terra, que vivem nos subterrâneos e guardam os tesouros da Terra; são também fantásticos artesãos com metal, especialmente com espadas.
Goblins ou Hobgoblins originalmente não eram as criaturas malignas e más retratadas atualmente; eram um tipo de brownie pequeno e grotesco, mas amigável. Os Bwca ou Bwbachod de Gales são outro tipo de brownie. O próprio Brownie (chamado de Bodach na Escócia, Fenodoree na Ilha de Man e Pixies ou Pisgies no oeste da Inglaterra) se veste de marrom e assume responsabilidade pela casa onde mora; a não ser quando agredido, é uma amável criaturazinha.
Elfos e Fadas Escuras da Corte de Unseelie podem desconfiar dos humanos. Eles têm bons motivos para tanto. Normalmente se abrigam em áreas escuras, sob escadas ou no sótão ou porão. O máximo que fazem aos humanos é fazê-los sentir um grande desconforto em suas áreas de habitação. Por vezes são chamados de Sluagh ou Hoste.
Os anões são talvez as mais conhecidas das entidades Escuras. Não são as criaturas tolas e estúpidas retratadas por Disney, mas guardiães da Terra, seus minerais e pedras. São maravilhosos artesãos com metal: espadas, itens mágicos, joias, etc. Não se deve retirar coisas de seu reino sem pedir permissão antes.
Em vez de temer tais entidades, devemos ser espertos e cultivar sua amizade. Os que vivem dentro de sua casa irão protegê-la e abençoá-la se forem seus amigos. Os que moram fora ou no solo (e eles estão por toda a parte!) irão cuidar de sua propriedade, fazendo com que as plantas e as árvores cresçam mais fortes, e permitindo que de vez em quando você possa obter alguma pedra ou outro tesouro que o auxiliará em seus trabalhos de magia.
Gnomos e anões gostam de verde escuro ou marrom profundo. É possível atraí-los a seu altar com velas dessas cores. Use também pirita (ouro de tolo) e aço ou ferro. Essências fortes, como canela e gengibre, atraem sua atenção.
Elfos gostam das cores prata, verde claro e azul claro. Apreciam gengibre, lírio do vale, pinho e essências florais. Pode atraí-los com prata, quartzo, cristal e lunária.
Todas essas entidades ou Fadas Escuras são atraídas por gengibre, mel e leite, assim como por cristais. Se chamá-las para participar de um ritual, mantenha-o leve e alegre. Eles apreciam musica alegre e dança.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

BUSCANDO EMPREGO

Procurar um emprego pode ser frustrante, mas há um modo para obter ajuda astral. Obviamente, você precisa primeiro saber o que deseja fazer e geralmente onde, pelo menos em termos gerais. Esse ritual surte melhor efeito na noite de Lua Crescente, mas numa situação difícil pode ser executado a qualquer tempo.
Serão necessárias uma vela astral para representar você mesmo (vela astral é a vela da cor do seu signo, se você não tem ideia qual seja, pode usar branca mesmo), uma vela verde para a prosperidade, uma preta para remover obstáculos e uma marrom para o emprego propriamente dito. Cada vela deve ser colocada num suporte a prova de fogo. São necessários também óleo de patchouli e de canela para as velas.
Acenda um bom incenso de prosperidade. Unte a vela preta da base ao pavio com o óleo de patchouli, coloque-a num suporte. Limpe o óleo de patchouli de suas mãos, ele não deve estar nas outras velas. Unte as velas verde, marrom e astral do pavio à base com o óleo de canela e coloque-as em suportes.
Coloque a vela preta no centro de seu  altar, a marrom à esquerda e a verde à direita. Deixe a vela astral acima da vela preta. As velas devem estar sobre uma superfície segura, pois deverão queimar por completo.
Acenda a vela astral e diga:

"Eu peço mudanças, é meu direito. Abra o caminho, limpe minha visão."

Acenda a vela preta e diga:

"O azar foge. Os obstáculos caem. Os invejosos desaparecem! Ouçam meu chamado!"

Acenda a vela verde e diga:

"Boa sorte e prosperidade são minhas. Ajudem-me, ó Grandes! Venham a mim."

Acenda a vela marrom e diga:

"Vejo oportunidades, trabalho e recompensas. E o que desejo deverá acontecer."

Deixe as velas queimando completamente e livre-se da cera depois. Todas as noites, durante uma semana, acenda uma segunda vela marrom por nove minutos enquanto medita e obtém equilíbrio preparando-se para o bem, e certamente o emprego que virá. Ouça suas premonições e siga qualquer dica.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

FESTIVAL DA LUA DA COLHEITA

- Equinócio de Outono -
Esse ritual funciona melhor durante a Lua Cheia. É a consagração e a bênção dos instrumentos divinatórios. Pode ser incluído como parte de seu ritual normal. Acenda incenso de lótus ou cravo. Tenha à mão uma pequena quantidade de louro, pinho e artemísia picados num pires, e algum incensário ou pote onde queimar essas ervas.
Posicione seu caldeirão sobre o pentagrama no centro do altar e, de ambos os lados dele, acenda uma vela branca ou prateada. Coloque as cartas do tarô, as runas ou outro instrumento divinatório dentro ou sobre o caldeirão, juntamente com um pequeno imã e uma peça de prata.
Com seu bastão, circule por três vezes o caldeirão enquanto entoa:

"Venha Hékate, sabia e antiga!
Venha Ch'ang-O, brilhante e audaz!
Venha, grande Pã, da verde floresta!
Venha, Ártemis, rainha dos bosques!
Abençoem este(a) (nome do objeto divinatório) com a antevisão do futuro.
Clamo por sua ajuda nesta noite."

Remova os instrumentos divinatórios do caldeirão e deixe-os no altar. Toque-os três vezes com o bastão. Passe-os vagarosamente pela fumaça do incenso.
Queime pequenas quantidades de ervas enquanto lê as cartas, lança o I Ching ou seja lá qual técnica divinatória que utilizar. Todos os instrumentos divinatórios devem ser guardados enrolados em seus próprios panos ou sacos especiais quando não estiverem em uso.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

GANESHA, O REMOVEDOR DE OBSTÁCULOS

Para este ritual será necessário: uma vela amarela e uma vermelha, flores, uma estátua de um elefante ou de Ganesha; uma oferenda de sândalo; uma oferenda de arroz cozido. Providencie também um pequeno pedaço de papel e um lápis.
Mostre as flores e o arroz à figura ou estátua de Ganesha. Queime um pouco do pó de sândalo em seu incensário. Curve-se diante da estátua com suas mãos unidas, as pontas dos dedos tocando sua testa.

"Regozijem, pois esta é a época de Ganesha!
Senhor dos Obstáculos vem a galope para seu festival.
Com sua ajuda, posso obter sucesso completo.
Eu o saúdo, Ganesha
Todos os obstáculos de minha vida são removidos.
Eu regozijo com sua presença, Ganesha.
Boa sorte e novos recomeços se derramam sobre mim.
Eu te louvo, Ganesha.
Eu regozijo! Pois a boa sorte e as mudanças se aproximam!"

Acenda as velas amarela e vermelha. Alcance Ganesha com seu coração e diga a ele que obstáculos estão obstruindo sua trilha para o sucesso. Ouça cuidadosamente e com fé, pois Ganesha pode apontar um novo caminho a ser seguido que eventualmente será mais proveitoso do que aquele em que insistia em seguir. Ele pode lhe mostrar que você é quem estava criando os obstáculos por qualquer motivo.
Escreva aquilo que deseja atingir e ponha o papel sob a estátua de Ganesha ou do elefante. Diga:

"Deus risonho da criatividade,
Divindade amorosa e cuidadosa,
Com prosperidade, paz e sucesso,
Abençoe minha vida, é o que peço.
Vire a roda da vida,
Para que a mudança positiva possa ser sentida."

Curve-se perante Ganesha mais uma vez, com as pontas dos dedos de suas mãos unidas tocando sua testa. Apague as velas. Repita o ritual por mais dois dias; no ultimo, deixe que as velas queimem por completo. Deixe a estátua e o papel onde estão por três dias. Seus desejos só precisam ser escritos uma vez.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

CASAMENTO DE OSIRIS E ISIS

O casamento sagrado do Deus e da Deusa era celebrado por quase todas as culturas do mundo de uma forma ou de outra. Essa união era honrada em diversos períodos, do Equinócio de Primavera à Celebração da Lua de Feno dos egípcios para Ísis e Osíris. Era um simbolo da união necessária entre as forças positivas e negativas que mantem o Universo e tudo o mais em equilibro.

Coloque ovos coloridos vermelhos ao redor do caldeirão para simbolizar a fonte divina de renovação da vida. Coloque uma figura da Fivela Mágica de Ísis e do cetro de Osíris lado a lado diante do caldeirão. Abra o circulo como de costume.
Acenda a vela dourada dentro do caldeirão e diga:

"A Deusa contraiu o Sagrado Matrimônio com seu consorte.
Que todos os seres sejam abençoados"

Apanhe a Fivela e o Cetro e, começando do leste e movendo-se no sentido horário, redesenhe os limites do circulo com eles. Retorne ao altar. Segure a Fivela e o Cetro contra seu coração e diga:

"Ísis, a geradora da Vida, repousa na cama nupcial com Osíris,
Osíris, Senhor dos Senhores, o Eterno,
Osíris da vida renovada, da morte e da reencarnação.
A união de Ísis e seu viril amante
Acelera as forças vitais que atuam no mundo.
Eu sinto seus poderes em ebulição dentro de mim,
Trabalhando, crescendo, recriando.
Para além deste circulo três vezes selado
A força criativa do amor avança
Para abençoar todas as formas da criação
Da mente e sobre a Terra"

Continue a segurar a Fivela e o Cetro junto a seu coração. Pense profundamente sobre os reinícios que você deseja que entrem em sua própria vida. Posicione a Fivela e o Cetro diante do caldeirão. Agora é a hora de meditar e efetuar encantamentos.
Se desejar consagrar um novo talismã ou fortalecer um antigo que precise ser reenergizado, coloque-o sobre o altar e erga a sua mão sobre ele. Diga:

"Poder em magia, força em encanto,
Energize este (nome do objeto). Atenda-me bem."

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

RITUAL DE LIMPEZA E PURIFICAÇÃO

Inicie na noite anterior à Lua Cheia. Prepare seu altar num local em que não venha a ser perturbado por ao menos 24 horas. Coloque um caldeirão no centro do altar com uma vela vermelha do lado direito, uma preta do esquerdo e uma branca exatamente atrás do caldeirão. Deixe as velas apagadas.
Espalhe uma mistura de partes iguais de brotos de sabugueiro, manjerona, menta e arruda num circulo ininterrupto ao redor do caldeirão. Num pequenino frasco, ponha a mesma quantidade de gotas de óleos de cravo, olíbano, jasmim e lavanda. Deposite o frasco fechado no caldeirão e deixe lá até a noite de Lua Cheia.
Na noite de Lua Cheia, tome um banho purificante e vista-se de branco ou vá despido. Queime um bom incenso de proteção e/ou de purificação e leve-o em todos os cômodos da casa. Certifique-se de que a fumaça penetre também os armários.
Retorne ao altar e acenda as velas. Apanhe sua adaga ritual ou espada, vire-se para o leste e erga a adaga em saudação, dizendo:

"Pelo poder do Sol nascente,
Todo o mal de minha vida se vai."

Volte-se para o sul e diga:

"Pelo poder dos raios do meio-dia
Assumo finalmente todo o controle."

Volte-se para o oeste e diga:

"Pelo poder do poente,
Meu escudo é forte, minha armadura é resistente."

Volte-se para o norte e diga:

"Pela Lua Cheia no céu enegrecido,
Não estou só. Minha ajuda está aqui.
As mãos da Deusa me envolvem,
Protegendo-me noite e dia.
Afastem-se, maus espíritos, indesejados aqui!
Eu os expulso e nada temo,
Pois eu venci. Eu estou livre!
Vocês não mais exercem poder sobre mim.

Apanhe o frasco de óleo. Ponha uma gota de óleo no seu indicador e unte sua testa, seu coração, o plexo solar, os pulsos e o peito dos pés. Ao executar isso, visualize uma brilhante armadura azul descendo lentamente  sobre seu corpo até que esteja completamente protegido. Tampe o frasco e guarde em um lugar seguro. Agradeça à Deusa por Sua ajuda e apague as velas.
Aplique o óleo e repita as frases sempre que sentir que a armadura esteja enfraquecendo.






domingo, 5 de fevereiro de 2017

ARTEMIS, GUARDIÃ DAS MULHERES

LUA CRESCENTE

Na noite da Lua Crescente, vista-se com belas roupas como se fosse receber um amigo. Cubra seu altar o local espiritual com uma bela toalha. Coloque uma vela sobre um bolo no centro do altar. Decore com figuras ou imagens de animais ao redor do bolo. Ártemis ama os felinos de todos os tipos, veados e todos os animais selvagens. prepare um copo de suco ou vinho ao lado do bolo. tome um gole e acenda a vela.
Cante "Parabéns a você" para a Deusa, se desejar. Diga a seguir:

"Dama das coisas silvestres, Caçadora da Lua
Senhora da magia e encantamento,
Entoo seu nome adorável para proteção
Ártemis! Ártemis! Ártemis!
Sussurro suas preces à Lua Crescente
Acolha meu espírito cansado e desgastado
Nos recantos sagrados de seus densos bosques
Renove minha vida, vivaz Ártemis."

sábado, 4 de fevereiro de 2017

AMANDO A CRIANÇA INTERIOR

Aparentemente, a pessoa mais difícil de ser amada incondicionalmente por você é você mesmo. Aprendemos a noção de que qualquer ação que não ponha outra pessoa em primeiro lugar em nossa lista de prioridades é egoísta e errada. Os pais costumam cair nessa armadilha com a desculpa de que seus filhos devem ser mais bem tratados ou possuir mais do que tiveram quando crianças. 
Há no entanto, uma linha definida entre cuidar e amar a si próprio e ser narcisista e egoísta. Devemos aprender a seguir com responsabilidade, assumir compromissos quando necessário, mas mantendo o que é importante para nossa criança interior. Isso não significa desrespeitar as leis, prejudicar os demais ou levar uma vida amoral.
A criança interior é uma parte de nós na qual repousam nossos sonhos e esperanças, nossas emoções desprotegidas, nossa abertura natural a todos os demais e a todas as formas de vida. É aquela porção oculta de nossa personalidade que se liberta para rir ou chorar ao assistir um filme, curtir as cores do outono, perder completamente a noção do tempo linear ao se envolver com uma atividade que realmente gostamos de fazer. Infelizmente, aprendemos desde cedo em nossas vidas que tais ações são indesejáveis e devem ser reprimidas. O ato de doar até doer, seja seu tempo, seu dinheiro ou a si mesmo, já causou inúmeros problemas. Prefiro dizer "doe enquanto se sentir bem".
Para se realinhar com sua criança interior, você deve ser paciente. A "criança" terá receio de sair a campo aberto, afinal, você pode não gostar de seu comportamento ou de suas ideias. Permita-se o luxo de assistir a um filme realmente cômico e rir ruidosamente. É um excelente modo de permitir que sua "criança" aflore. Além disso, o riso faz bem à saúde.
Dê ouvidos a sua criança interior quando ela diz que não aprecia certas cores ou móveis, que ela quer um visual diferente hoje. Obviamente devemos usar o bom senso ao considerar as sugestões da criança interior. A  criança interior normalmente tem pouco senso de moral e não sente a menor obrigação de ser socialmente correto ou agir de acordo com o status social.
Mas creio que o mais difícil é amar sua criança interior sem restrições, o que quer dizer amar a si próprio totalmente. Todos temos alguma coisa, normalmente muitas coisas, das quais não gostamos em nós mesmos. Hábitos e costumes podem ser alterados, um de cada vez. Outras características deixam de ser tão indesejáveis quando deixamos de ser tão críticos quanto a nós mesmos.
Se dizem que você faz barulho quando ri, e daí? Quem quer rir igual aos demais? Se não gosta da mais nova tendência em penteados, ou da moda, bronzeados, ou fim de semana repletos de esportes, elimine-os de sua vida. Apesar de ser apenas uma parte da centelha vital do Universo, ainda assim você é único. Permita que a intuição de sua criança interior o conduza. A vida será mais feliz e muito mais confortável.
Podemos também nos beneficiar da criança interior de outras formas. Se você é daqueles que sempre cedem para manter a paz, convoque a teimosia de sua criança interior no momento certo. Se sua criança interior não estiver à vontade em uma dada situação ou na companhia de uma certa pessoa, preste atenção ao que está acontecendo: as palavras usadas, linguagem do corpo, tom de voz. Você está sendo alertado sobre um possível acontecimento desagradável.
Seja gentil com a criança interior, mas também seja firme quando receber sugestões erradas ou perigosas. Apesar de a criança interior por vezes ter pouco senso de moral, será sempre uma parte do seu eu, uma parte que deve amar e tentar compreender.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

RITUAL - FORNACÁLIA OU FESTIVAL DOS FORNOS

Apesar de a Fornacália, ou Festival dos Fornos, que era celebrada em Roma a 20 de fevereiro, ser um período de alegria, é perfeitamente apropriado celebrá-la na fase da Lua Nova. A Deusa da Terra simbolizava o grão plantado que deve primeiro morrer para depois crescer. O caldeirão reciclante da Anciã (o terceiro aspecto da Deusa Tríplice) era frequentemente chamado de forno, simbolizando a formação de energia da matéria, ou do renascimento após a morte.
Como preparativo para está celebração da Lua Nova do Festival dos Fornos, asse um pão ou uma fornada de bisnagas. Se voce não tem habilidades para fazer, então pode optar por massas prontas para assar, à venda em supermercados.

Se possuir um altar, realize este ritual nele. Caso contrário, utilize uma mesa ou bandeja limpa. Coloque uma bisnaga ou fatia de pão num prato no centro da área. À direita, coloque um pires de sal e um cálice de suco ou vinho à esquerda. No centro, atrás do prato com o pão, uma vela preta ou azul bem escuro.
Acenda incenso de mirra. Comece voltando o incenso para o leste. Diga:

"Leste é o local de nascimento, a porta para a nova vida."

Volte-se para o sul e diga:

"Sul é a direção da maturidade, o portal da responsabilidade."

Volte-se para o oeste e diga:

"Oeste é a terra do envelhecer, o inicio do caminho que leva às terras que a memória não recorda."

Pare diante do norte diga:

"Norte é o local da escuridão e da morte, o ponto final do caminho espiralado. Mas é também o inicio da espiral crescente em direção a uma nova vida."

Posicione o incenso no altar. Tome em suas mãos um pedaço do pão e pense sobre as sementes plantadas, os grãos que morreram para renascer na farinha. Deixe seus pensamentos atingirem o ciclo da vida humana: nascimento, crescimento, morte e renascimento do seu próprio corpo.

"A Deusa Donzela e o Deus Fecundante plantam a semente da vida. Eles são plantadores, do mesmo modo que os fazendeiros plantavam o trigo que originou este pão. A Mãe e o Senhor dos Bosques originam a vida, dando a ela a forma necessária. São os moleiros e padeiros, assim como aqueles que conferiram a este pão sua forma única. No momento oportuno, quando a semente da vida estiver amadurecida, o Senhor Escuro e a Dama a ceifarão. Mas tal semente não será destruída. Assim como o fazendeiro que colhe as sementes de trigo para o próximo plantio, o Senhor Escuro e a Dama juntam as sementes de vida em suas mãos e as preparam para o próximo plantio - a próxima vida"

Mergulhe o pedaço de pão no sal:

"Esse sal representa a Terra e as águas da Terra. Toda vida deve ter alimento e água para crescer e sobreviver. Meu corpo foi inicialmente nutrido no ventre da Mãe Escura e regado com seu amor espiritual. Agradeço à Senhora e Seu Senhor por seus cuidados."

Coma o pão salgado. Erga o cálice:

"Assim como a fruta que deve ser colhida e amassada antes de se tornar uma bebida refrescante, todas as vidas devem ser temperadas por desafios e experiências. Nossas essências vitais transformam-se em novas formas, aromatizadas pelo velho ao mesmo tempo que adoçadas pelo novo. Que a Dama e Seu Senhor me confiram coragem para submeter-me a este processo com dignidade, assim como compreensão e orientação para que siga facilmente minha jornada."

Beba do cálice. Se souber utilizar o tarô, runas ou outros oráculos, este é um momento propício para consultar sobre seu futuro no que tange ao desenvolvimento espiritual e nos caminhos de vida de modo geral. Não é um bom período para questionar sobre amor, dinheiro, etc. Após terminar, de pé diante do altar, com seus braços erguidos, diga:

"Assim como sou parte do grão de trigo, sou também parte da Deusa e de Seu Consorte. Todas as criaturas e ciclos de vida estão entrelaçados numa eterna dança cósmica. As portas de todos os mistérios estão dentro de mim. Confiram-me a sabedoria para escolher o momento certo de abri-las"


Deixe o pão e o cálice no altar por algum tempo, para que os espíritos da Natureza possam desfrutar deles. Em seguida, deixe o pão do lado de fora da casa, para os pássaros e animais, e livre-se do vinho.








quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

ORAÇÃO DE YEMANJÁ PARA ABRIR OS CAMINHOS

"Salve, Estrela do Mar, deusa poderosíssima, mãe e advogada de todos os que navegam no mar agitado da vida!
À vossa valiosa proteção confia-nos o vosso séquito de auxiliares, sereias, ninfas, caboclas do mar, para serem nossas guias, protetoras, consolo e alento durante as tempestades da vida terrestre.
Refugiamo-nos cheios de confiança e fé em vossa aura e manto vibratório.
Seja nossa guia, seja nosso farol, seja sempre nossa brilhante estrela divina que nos orienta, a fim de que nunca pereçamos nem nos falte rumo da rota segura que nos fará desviar dos escolhos do mar agitado da vida material.

Aceitai a minha devoção humilde como símbolo de meu carinho e esperança, para que eu possa trilhar o caminho vital com a mente limpa e o corpo sem os fluídos negativos que possam dificultar minhas atividades.
    Assim seja. ”


fonte: http://www.astrocentro.com.br

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

A MANI NÓRDICA

No inicio do mundo, Odin e seus irmãos assassinaram o gigante Ymir  e criaram os Nove Mundos com seu corpo. Os mitos narram como grandes discos de fogo saíram de Muspelheim, dando origem ao Sol e à Lua. Para os nórdicos, a Lua era masculina e o Sol, feminino. Esses corpos celestes não possuíam rotas fixas até que os deuses ordenaram aos elfos-ferreiros, filhos de Ivalde, que construíssem carruagens de puro ouro para puxá-los através dos céus.
O gigante Mundilfori, que cuidava do moinho do Mundo, considerava-se rival de Odin. Mundilfori chamou então suas belas crianças Mani (Lua) e Sol (Sol). Gabava-se de tal forma de suas crianças que os deuses decidiram tomá-las dele. Fizeram com que a garota Sol conduzisse a carruagem do Sol e o garoto Mani conduziria a da Lua.
O belo Mani cresceu solitário em sua morada na Lua. Uma noite, ele viu duas crianças indo à fonte de Byrgir ("o oculto"), que surgia no poço de Mimir. Elas foram enviadas por seu pai, Vidfinn, para recolher um balde de néctar-canção. O garoto Hjuki e a menina Bil encheram o balde e o colocaram num bastão para carregá-lo montanha acima até sua casa. Enquanto subiam penosamente a encosta, Mani os sequestrou e os levou para a sua casa na Lua.
Os nórdicos diziam que as manchas vistas na superfície da Lua eram Hjuki e Bil, com seu balde de água e seu bastão. Os skalds invocavam a menina Bil para que espargisse o mágico néctar-canção sobre seus lábios, para que se tornassem eloquentes e habilidosos.
Ao deus lunar Mani era atribuído o controle de Nyi (a Lua Crescente) e de Nithi (Lua Minguante ou Nova)