No México, celebra-se a Virgem de Guadalupe. Segundo a lenda, a Virgem Maria apareceu, em 1531, para Juan Diego, um humilde camponês índio. Na forma de uma mulher jovem, com a pele escura, envolvida por uma nuvem luminosa, a Virgem disse-lhe, em nahuatl - a língua nativa -, para pedir ao Arcebispo do México que construísse uma igreja na colina de Tepeyac. Para convencer o bispo da autenticidade da mensagem, a Virgem imprimiu sua imagem nas roupas do camponês. Nos tempos pré-hispânicos, a colina de Tepeyac abrigava o templo da deusa Tonantzin, a Mãe Terra, senhora da Lua. Essa aparição deu-se após a conquista do México pelos espanhóis, servindo de consolo e apoio aos índios, que lamentavam a perseguição e abolição de suas divindades.
Modrenacht, "A Noite da Mãe", o festival odinista do inverno. Nesta noite, no antigo calendário saxão, celebrava-se o Solsticio de Inverno, quando a criança solar nascia da Deusa Mãe. Esta data sempre foi muito importante, tendo precedido a escolha cristã para a celebração da Natividade. Durante esta noite, as pessoas tinham sonhos proféticos e divinatórios. Acreditava-se que os animais podiam falar e que a água de certas fontes sagradas se transformava no sangue sagrado da Mãe Divina.
Dia de Praetextatus e Paulia, os guardiães dos Mistérios Eleusínios, que permitiram a continuação das celebrações apesar de sua interdição pelo imperador cristão Valentiniano.
Makahiki, a celebração das Plêiades na Havaí, outrora o inicio do Ano Novo. A aparição das Plêiades no céu era saudada com muitas festas e alegria, as pessoas cantando, dançando e agradecendo o término das colheitas. As Plêiades ou as Sete Irmãs, tiveram grande importância em várias tradições e celebrações antigas, como na Índia pré-védica, nos cultos a Afrodite e Ártemis, nas celebrações do Ano Novo na Babilônia, Asia, Grécia e América Central, nos mitos egípcios e greco-romanos e nas crenças da Idade Média, com a suposição de que a sétima filha de uma família ou seria bruxa ou vampira.
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