Samhain, o mais importante dos oito Sabbats celtas, marcando o início do Ano Novo celta e o terceiro e último festival da colheita. Nesta noite, celebra-se a deusa em sua face escura, como a Anciã, a senhora da morte e da sabedoria, buscando-se o contato com os espíritos dos familiares falecidos e dos ancestrais.
Seguidores da tradição Wicca e druídica do mundo inteiro celebram esse Sabbat com fogueiras, rituais para os ancestrais, uso de adivinhações (bola de cristal, espelho negro, caldeirão com água) e oráculos (runas, tarot, I Ching). Os celebrantes usam trajes especiais, máscaras de animais e lanternas de abóboras, consumindo comidas e bebidas tradicionais (torta de abóbora. maçãs assadas, bolo dos ancestrais). É o único dia em que os celtas procuravam o intercâmbio com o além, "conjurando" espíritos e se comunicando com aqueles que estavam no País do Verão, a terra onde as almas esperam a reencarnação. Segundo as lendas, todos aqueles que tinham morrido durante o ano esperavam o dia de Samhain, quando os véus que separam os mundos são mais tênues, para atravessar as fronteiras. Para guiá-los nessa passagem, eram acesas fogueiras, tochas, velas e as lanternas de abóbora.
Honre essa poderosa egrégora e conecte-se à antiga tradição criando um ritual apropriado. Acenda uma vela preta ou roxa e queime nela todos os aspectos negativos ou ultrapassados de sua vida. Ofereça um bolo de abóbora aos ancestrais, uma romã, uma maçã e uma vela branca à Cailleach, a Deusa Anciã, pedindo-lhe a transmutação da "escuridão", a regeneração e o dom da sabedoria. Finalize o ritual procurando uma orientação por meio dos oráculos ou buscando uma mensagem do "além".
Celebrações gregas dedicadas às deusas Perséfone e Hecate, senhoras do mundo subterrâneo. As versões cristianizadas desses antigos festivais são o Dia dos Mortos e as festas mundanas conhecidas como Halloween.
Quarto dia das celebrações de Isia, com procissões e oferendas públicas e rituais secretos no interior dos templos de Osíris.
Celebravam-se também as deusas solares Bast e Sekhmet, em seus aspectos escuros, como destruidoras do mal e condutoras das almas.
Na antiga Suméria, reverenciava-se Ereshkigal, a deusa da escuridão e da morte, senhora do mundo subterrâneo e irmã de Inanna. Originariamente, ela era um dos aspectos da Mãe Terra, semelhante a Ishtar, Irkalla e Mami, entre outras. Mitos mais recentes descrevem-na como a consorte do deus Nergal, compartilhando do domínio sobre Kigalla - A Terra Morta - ou como a condutora da barcaça das almas, atravessando a barreira entre o mundo das vivos e seu escuro reino dos mortos.
Em seu aspecto benéfico, Ereshkigal podia permitir aos humanos a retirada de riquezas de seu reino - como pedras preciosas, metais e petróleo - se devidamente honrada e ofertada.
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