quinta-feira, 18 de outubro de 2012

14 DE OUTUBRO

Antiga celebração eslava para as Rodjenice, as deusas do destino. Como as Parcas gregas ou as Nornes nórdicas, elas eram três mulheres que presenciavam todos os nascimentos, uma delas tecendo o fio da vida, outra medindo-o e a terceira cortando-o. A elas eram oferecidas as primeiras porções da comida dos festejos de batismo e a placenta dos recém-nascidos, que era enterrada sob uma arvore frondosa. De acordo com o país de origem, aceitam-se, na formação da tríade, as deusas Rojenice, Sudnice e Sudjenice ou as deusas Fatit, Ore e Urme.

Na Noruega, Disirblot, celebração celta para as Disir, os espíritos ancestrais femininos venerados antes da chegada dos clãs patriarcais. As famílias honravam essas ancestrais divinizadas com festejos e oferendas, visando receber suas bençãos e sua assistência, por terem elas o controle sobre as qualidades ou defeitos hereditários.

Durga Puja ou Dasain, no Nepal, Índia e Bangladesh, comemorando a vitoria da grande deusa mãe Durga sobre o mal.

Festa das "lamparinas flutuando nos rios", celebração siamesa para as divindades das águas.

Festa para a deusa da fertilidade Ma, na Africa do Sul. Na Anatólia, Ma também era a senhora dos animais, criadora da Terra e da natureza, além de ser um dos nomes de Rhea e Gea, as deusas greco-romanas da Terra e da criação.

Comemoração da deusa irlandesa da poesia e das artes Eadon.

Dia da Confederação Interplanetaria, celebrando os planetas da Via Láctea. Na mitologia asteca, a deusa Citlalicue personificava a Via Láctea, sendo chamada de "A mulher com saia de estrelas", mãe e guardiã do Sol, da Lua e das estrelas. As tribos indígenas do alto Amazonas reverenciam Ituana, "A Mãe Escorpião", que mora na Via Láctea. De lá, ela direciona as almas para a reencarnação e nutre os recém-nascidos com o leite de seus inúmeros seios.   

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