Sexto dia dos Mistérios Eleusínios, com a preparação dos peregrinos para a iniciação, assimilando o significado do mito e o simbolismo de "synthema", a senha recebida dos sacerdotes. Por ter sido extremamente bem guardado, o conhecimento verdadeiro dos segredos dos Mistérios desapareceu com a morte do ultimo iniciado. Para a posteridade, sobrou apenas o conhecimento exotérico e as deduções dos historiadores e antropólogos, baseadas nas inscrições e gravuras. A mais famosa inscrição resume, de forma enigmática, o que os iniciados faziam: "Eu jejuei, eu bebi o kykeon, eu peguei algo no cesto, eu coloquei algo de volta no cesto e depois passei do cesto para o meu peito." As explicações são repletas de diversas especulações e interpretações. A mais óbvia sugere que o "kykeon" era a bebida de cevada fermentada com ervas, o "retirar do cesto" referia-se aos objetos sagrados (uma esfera, um cone e um espelho), o "colocar de volta no cesto" designava as oferendas e a menção ao peito assinalava a complementação de um ciclo: tirar, devolver e se preparar para o novo, com orações e encantamentos.
Celebração da antiga deusa pré-helênica Perse ou Perseis. Chamada de "Portadora da Luz" ou "A Destruidora", ela era uma deusa lunar, esposa do Sol e filha do oceano, mãe das deusas Pasiphae e Circe. Provavelmente Perse originou o mito e o culto a Perséfone.
Na América do Sul, festeja-se o nascimento do deus solar tolteca Quetzalcoatl, a "serpente emplumada" dos astecas, o deus da vida, da fertilidade e da sabedoria. Considerado um Deus Criador, ele era relacionado ao planeta Vênus e, por isso, requeria apenas um sacrifício humano anualmente (ao contrario de outros deuses, bem mais sanguinários). Quetzalcoatl regia o vento, a respiração, a arte, a civilização e era o eterno rival de Tezcatlipoca, o deus da morte, cujo rosto era de obsidiana negra.
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