Angelitos, comemoração mexicana para as almas das crianças abortadas ou natimortas, originada no culto de Xipe Totec, o deus asteca da morte e de Mictecacihuatl, a deusa que regia os nove rios que as almas deveriam atravessar em sua passagem. Antigamente, celebravam-se também as seguintes deusas, regentes da vida e protetoras das crianças: Cihuatzin, a mãe e guardiã das crianças; Ilamatecuhtli, "A mulher velha com saia longa", deusa da Terra e da Lua; Quilaztli, "A mãe guerreira", protetora das crianças, dos animais e dos pássaros; Tonantzin, a Mãe Terra, deusa dos cereais e da natureza; Teteoinnan, "A mãe das coisas sagradas", padroeira das parteiras, senhora da fertilidade e da Terra e Toci, "A Avó", deusa anciã da Terra, guardiã dos poderes de cura e regeneração.
É uma data propicia para reverenciar os espíritos das crianças que não conseguiram nascer ou sobreviver. Se você tiver tido algum aborto, espontâneo ou provocado, encomende um culto ou uma cerimonia em favor dessas almas. Faça um ritual de perdão para si mesma e ofereça durante os próximos nove dias um copinho com leite, uma vela branca e uma flor na frente de uma imagem da Grande Mãe. Ore para que as deusas do destino encaminhem novamente essa alma para você ou para sua família, permitindo, assim, o reencontro e o resgate.
Terceiro dia das celebrações de Isia. De acordo com a localização dos templos, os rituais era diferentes; todos, porém, enfatizavam o desmembramento do corpo de Osíris, o sofrimento de Ísis e sua busca desesperada para encontrá-lo.
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