quinta-feira, 25 de outubro de 2012

16 DE OUTUBRO

Celebração de Lakshmi Puja no Nepal, Bangladesh e Índia, o Festival das Luzes, comemorando a deusa da fortuna e da prosperidade Padma, Lakshmi ou Kamala com orações, cânticos e oferendas de flores e incenso.
Padma ou Lakshmi era representada por um cesto cheio de arroz ou brotos; sua planta sagrada era o manjericão, cultivado próximo aos templos e casas como sinal de proteção. Por ser encontrada nas várias formas de riqueza, como no ouro, nas moedas, nas conchas raras, nos recém-nascidos e nas vacas sagradas, não havia, na Índia, templos dedicados à Padma. A conhecida reverência pelas vacas é baseada no culto a essa deusa em sua forma de Shakti, a fonte de poder do deus Vishnu.

A filosofia hindu define a divindade masculina como passiva, distante e abstrata, a não ser que seja ativada por uma deusa. Segundo os mitos, Lakshmi sempre existiu, mesmo antes da criação, flutuando sobre um lótus (de onde vem seu nome de Padma - deusa do lótus), que se tornou o símbolo da iluminação espiritual. Na Índia pré-védica, Padma era uma deusa da Terra e da fertilidade que, no hinduísmo, se transformou em Lakshmi, a deusa da riqueza - não apenas material, mas também espiritual.

Na Irlanda celebrava-se, neste dia, a deusa Ker, a senhora dos grãos e da colheita, com oferendas de cereais e frutas. Seu símbolo era a última espiga de milho colhida das plantações, que depois era modelada e vestida como mulher. Era chamada de Kernababy, sendo utilizada em rituais de fertilidade, enterrada no início da semeadura.

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