Inicio do festival de Durga Puja, na Índia, celebrando Durga, a defensora contra o mal. A Grande Mãe Durga, "A Inacessível", era parte de um tríade de deusas, juntamente com Parvati ou Maya, como donzelas e Uma ou Prisni, como anciãs. Representada como uma deusa guerreira, cavalgando um leão ou tigre e carregando diferentes armas em seus dez braços, ela lutava ferozmente para defender seus filhos divinos e humanos contra demônios e os monstros maléficos. Como ela bebia o sangue dos inimigos, seus altares eram salpicados com o sangue dos cativos de guerra ou dos criminosos.
Durga personifica o instinto animal da maternidade, a mãe que defende suas crias contra qualquer perigo. Às vezes, era chamada Shashti, "A Sexta", padroeira das mães, invocada no sexto dia após os partos para tecer encantamentos de proteção aos filhos e às mães. O sétimo dia após o parto era considerado dia de repouso, tradição antiga que antecede em muito os mitos dos deuses criadores como Ahura, Mazda, Ptah, Marduk, Baal e Jehovah, que descansaram no sétimo dia após a criação do mundo.
A função atual de Durga é restaurar a ordem no mundo e a paz nos corações em tempos de crise. Seu festival na Índia é precedido de purificação, jejum e abstinência. As imagens da Deusa são limpas, purificadas com água dos rios sagrados e decoradas com guirlandas de flores. As pessoas lhe oferecem flores, folhagens, incenso e sacrificam cabras e ovelhas. A multidão canta e dança ao redor das fogueiras em louvor à deusa. No final da cerimônia, algumas imagens são jogadas nos rios como um ritual de purificação. No Nepal, o festival equivalente é Dassehra, que dura quinze dias. Neste período, ninguém trabalha e as famílias se reúnem para rituais de purificação e oferendas. Comemora-se a vitória de Durga sobre o demônio quando ela matou-o enquanto disfarçado de búfalo.
Celebre a deusa Durga preparando um altar com uma vela dourada ou amarela, dez objetos (cada um representando um de seus braços), incenso de sandalo, flores, uma imagem da deusa e um sino tibetano. Transporte-se mentalmente para seu templo dourado e prostre-se diante dela, pedindo-lhe força e coragem para tomar decisões, resolver situações familiares ou profissionais complicadas e realizar as mudanças necessárias, cortando "o mal pela raiz". Veja-se recebendo a força dessa deusa por meio das armas de suas dez mãos; materialize essa força em algum simbolo, imagem ou mensagem. Comemore sua vitoria dançando com Durga, vencendo os monstros do medo e libertando-se das garras da submissão ou humilhação. Peça-lhe para ajuda-la a libertar-se da raiva ou da dor, esquecendo os sofrimentos mas lembrando as lições, para não repeti-las novamente. Agradeça e , ao finalizar o ritual, leve um dos objetos a um templo oriental.
Festa de Fides, deusa romana da fé e da lealdade. Essa deusa era muito antiga e, da mesma forma que Themis, personificava a base da comunidade humana. Sem a influência de Fides, duas pessoas não podiam confiar o suficiente para cooperarem. Ela era a guardiã da integridade e honestidade em todos os empreendimentos e transações entre indivíduos ou grupos. Fides era representada coberta com um véu branco, sua mão direita estendida e recebendo oferendas de cereais e frutas. Seus símbolos eram as mãos entrelaçadas e a pomba-rola. Neste dia, em seu templo no Capitólio, os três sacerdotes mais importantes de Roma iam levar-lhe oferendas em uma carruagem coberta e com as mãos direitas envoltas em panos brancos. O significado da carruagem coberta era a necessidade de zelar e proteger sua honra, enquanto as mãos direitas - as que selavam os pactos - deviam ser mantidas puras e sagradas. O resto da solenidade era secreto para não vulgarizar a sacralidade do culto à Fides.
Dia de Santa Teresa, no México e em Cuba, modernização de uma antiga celebração de Oyá, a deusa ioruba do vento e das tempestades.
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