Sempre que partir em viagem, algumas precauções mágicas devem ser tomadas. Na noite que antecede a viagem, faça um pequeno saquinho com pó de cálamo, olíbano, alecrim e verbena. Enfie esse talismã de proteção em seu bolso ou bolsa para levar durante a viagem. Se sua bagagem seguir separado, faça pequenos pacotinhos para pôr dentro de cada mala.
Assim que chegar ao veiculo que o transportará, feche seus olhos e mentalize uma brilhante espada em sua mão. Circunde mentalmente o veiculo por três vezes com a espada. Uma parede de chamas azuis surgirá após a terceira volta. Deixe mentalmente a espada na frente do veiculo. Isso pode ser repetido na jornada de volta.
O ritual pode ser repetido a qualquer ponto da viagem quando sentir que proteção extra se faz necessária ou que o circulo de fogo necessita ser reforçado. Essa técnica pode também ser utilizada se for ficar em quartos de hotéis, pousadas, etc...
De Mim tudo se origina, a Mim tudo retorna. Diante da minha face sereis envoltos no arrebatamento do Infinito.
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
terça-feira, 20 de outubro de 2015
GRANDE MÃE DURGA
Durga, a Grande Mãe, era parte de uma tríade da qual ainda faziam parte as deusas Uma e Parvati.Ela cavalga um leão e usa as armas dos deuses para defendê-los dos demônios. Ela é a personificação do espírito de luta de uma mãe protegendo sua prole. As lendas descrevem Durga como uma espécie de São Jorge feminino, defendendo com serena dignidade os deuses e suas crianças contra todos os inimigos. Serena realmente era, mas seu semblante calmo pode passar a idéia de ameaça.
Apesar de o mito dizer que ela nasceu das chamas vindas das bocas de Brahma, Vishnu e Shiva, Indra reconhecia nela a origem de seu poder. Sua força, ferocidade e habilidade tornaram-se aparentes quando o demônio búfalo aquático Mahisha expulsou os deuses de seu reino celestial. Os deuses armaram Durga com suas próprias armas magicas, uma para cada uma de suas oito mãos. O demônio a viu se aproximando e tentou capturá-la. Durga, entretanto, estava imune a sua magia e força. A deusa lutou com o demônio enquanto ele mudava seguidamente de forma. Por fim, ela o matou com uma lança.
A função atual de Durga-Devi é restaurar a ordem no mundo e a paz nos corações em tempos de crise.
Apesar de o mito dizer que ela nasceu das chamas vindas das bocas de Brahma, Vishnu e Shiva, Indra reconhecia nela a origem de seu poder. Sua força, ferocidade e habilidade tornaram-se aparentes quando o demônio búfalo aquático Mahisha expulsou os deuses de seu reino celestial. Os deuses armaram Durga com suas próprias armas magicas, uma para cada uma de suas oito mãos. O demônio a viu se aproximando e tentou capturá-la. Durga, entretanto, estava imune a sua magia e força. A deusa lutou com o demônio enquanto ele mudava seguidamente de forma. Por fim, ela o matou com uma lança.
A função atual de Durga-Devi é restaurar a ordem no mundo e a paz nos corações em tempos de crise.
terça-feira, 13 de outubro de 2015
PROTEÇÃO CONTRA O FOGO
O deus romano Vulcano (Hefesto, para os gregos), por vezes chamado de Volcanus, era conhecido como um artesão rude e pratico. Outro de seus títulos era o Ferreiro Divino. Dizia-se que suas forjas estavam sob o Monte Etna ou o Vesúvio, ou ambos. Por ser um ferreiro, Vulcano atendia pedidos de proteção contra o fogo, algo que um ferreiro deve saber controlar.
Ele era representado como um homem barbado trajando uma curta túnica e um chapéu. Era o consorte de Maia, mãe dos riachos e deusa da Terra. Próximo de si, ele mantinha um malho, uma tenaz e uma bigorna. Vulcano era a divindade do relâmpago, do fogo, das batalhas, ferreiros, trovão, vulcões, artesãos, joalheiros e mecânicos.. Era também um mago dos metais e gemas. Se possuir algum problema pessoal com fogo, não importa o quão pequeno possa ser, pode ser necessário ter que conversar com Vulcano.
Para começar, limpe psiquicamente sua casa andando no sentido horário em cada cômodo, espargindo um pouco de sal consagrado em cada canto. Para consagrar o sal, segure-o com uma mão e coloque a outra por sobre ele. Peça aos deuses que tornem sua casa espiritualmente limpa.
Acenda uma vela vermelha e ao lado dela coloque um martelo. Voltado para o sul, a direção dos Elementos do Fogo, bata o pé três vezes contra o chão e aponte suas mãos para baixo na direção da Terra. Era dessa forma que os gregos contatavam os deuses do Submundo. Diga:
Vulcano, deus da forja e da chama,
Ouça-me a chamar seu nome.
Afaste o fogo e a destruição.
Mantenha-me livre dessa dilaceração.
Apanhe o martelo e golpeie levemente a mesa três vezes. Se achar conveniente, ponha um bloco de madeira ou uma tabua de cortar sobre a mesa para evitar danos. Diga:
Elementos do Sul,
Pequenas criaturas da chama e do fogo,
Cuidem bem desta casa, eu lhes peço.
Amizade é o que desejo.
Apanhe o martelo e bata no ar três vezes, em direção ao leste. Diga:
Desapareçam todos aqueles que causam problemas com o fogo
Se humano for, que a polícia o apanhe.
Se entidade sobrenatural, Vulcano cuidará de vocês!
Repita isto voltando-se para o sul, o oeste e o norte. Bata na mesa três vezes com o martelo. Diga:
Vulcano do martelo flamejante,
Que haja paz e harmonia entre nós.
Eu honro seu fogo provedor de vida,
Mas não quero seu aspecto destrutivo em minha casa.
Honra ao deus Vulcano! (bata o martelo três vezes)
Deixe que a vela queime completamente em um lugar seguro.
Ele era representado como um homem barbado trajando uma curta túnica e um chapéu. Era o consorte de Maia, mãe dos riachos e deusa da Terra. Próximo de si, ele mantinha um malho, uma tenaz e uma bigorna. Vulcano era a divindade do relâmpago, do fogo, das batalhas, ferreiros, trovão, vulcões, artesãos, joalheiros e mecânicos.. Era também um mago dos metais e gemas. Se possuir algum problema pessoal com fogo, não importa o quão pequeno possa ser, pode ser necessário ter que conversar com Vulcano.
Para começar, limpe psiquicamente sua casa andando no sentido horário em cada cômodo, espargindo um pouco de sal consagrado em cada canto. Para consagrar o sal, segure-o com uma mão e coloque a outra por sobre ele. Peça aos deuses que tornem sua casa espiritualmente limpa.
Acenda uma vela vermelha e ao lado dela coloque um martelo. Voltado para o sul, a direção dos Elementos do Fogo, bata o pé três vezes contra o chão e aponte suas mãos para baixo na direção da Terra. Era dessa forma que os gregos contatavam os deuses do Submundo. Diga:
Vulcano, deus da forja e da chama,
Ouça-me a chamar seu nome.
Afaste o fogo e a destruição.
Mantenha-me livre dessa dilaceração.
Apanhe o martelo e golpeie levemente a mesa três vezes. Se achar conveniente, ponha um bloco de madeira ou uma tabua de cortar sobre a mesa para evitar danos. Diga:
Elementos do Sul,
Pequenas criaturas da chama e do fogo,
Cuidem bem desta casa, eu lhes peço.
Amizade é o que desejo.
Apanhe o martelo e bata no ar três vezes, em direção ao leste. Diga:
Desapareçam todos aqueles que causam problemas com o fogo
Se humano for, que a polícia o apanhe.
Se entidade sobrenatural, Vulcano cuidará de vocês!
Repita isto voltando-se para o sul, o oeste e o norte. Bata na mesa três vezes com o martelo. Diga:
Vulcano do martelo flamejante,
Que haja paz e harmonia entre nós.
Eu honro seu fogo provedor de vida,
Mas não quero seu aspecto destrutivo em minha casa.
Honra ao deus Vulcano! (bata o martelo três vezes)
Deixe que a vela queime completamente em um lugar seguro.
terça-feira, 6 de outubro de 2015
VESTA DA CHAMA DE LAREIRA
LUA CRESCENTE
A deusa romana Vesta (Héstia, em grego) era uma virgem eterna conhecida como "aquela de luz". Suas sacerdotisas eram as Virgens Vestais que mantinham o fogo sagrado de Roma sempre aceso. Seis Vestais de boa origem familiar a serviam por trinta anos, iniciando seu oficio entre os sete e os dez anos. Essas sacerdotisas não ofereciam sacrifícios de sangue. Caso uma Vestal desejasse encontrar-se com um homem condenado, ele seria liberto. Ela era a deidade do fogo, tanto doméstico como cerimonial. Nenhum templo ou lar era considerado completo até que o fogo de Vesta nele fosse acesso.
Como deidade da pureza e da purificação, Vesta auxilia quando necessitamos de purificação espiritual em nossas vidas. Você precisará de um incenso purificador, um caldeirão, um bastão e uma vela vermelha. Muitas pessoas não associam a cor vermelha com a purificação, mas vermelho é a cor do fogo, o símbolo de Vesta. Abra seu circulo como de costume.
Ajoelhe-se no chão perante o altar até que se sinta reconhecido pela deusa. Diga:
Que eu seja limpo por dentro e por fora, de corpo e alma.
Que todas as coisas de minha vida se renovem.
Acenda a vela dentro do caldeirão. Toque-a levemente com seu bastão, dizendo:
Vesta da Chama Sagrada,
Deusa da purificação e renovação,
Dama que liberta os cativos,
Derrame suas labaredas purificantes sobre meu coração e minha alma.
De modo que minha vida se renove, e que meu espírito fique receptivo.
Desperte minha mente para novas oportunidades.
Chame meu espírito para um maior conhecimento espiritual.
Revele-me seus Mistérios Ocultos
Para que eu possa experimentar uma nova iniciação.
Purifique-me e abençoe, ó Vesta.
Permaneça de joelhos enquanto aguarda pela purificação. Pode ser que se sinta aquecido ou muito frio. Pode ser que sinta como se teias de aranha estivessem roçando sobre seu rosto e braços. Nunca podemos prever o modo como a deusa anunciará sua presença.
O processo de purificação, que geralmente ocorre dias após o ritual, pode ser tão sutil quanto uma noção de que deve mudar seus hábitos alimentares. Ou pode ser tão forte a ponto de assemelhar-se aos sintomas de uma gripe ou resfriado. Lembre-se, você pediu por purificação, então aceite graciosamente e aprenda com o processo.
sábado, 3 de outubro de 2015
FESTIVAL DA ARTEMISIA
A artemísia é uma erva muito mágica, especialmente quando é colhida no Solstício de Verão ou na Lua Cheia. Era sagrada para os druidas e muitas outras culturas antigas para ser utilizada em trabalhos rituais. Os chineses consideravam-na tão importante que criaram para a artemísia um ritual próprio.
A artemísia pode ser esfregada em bolas de cristal e espelhos mágicos para aumentar seu poder. Para elaborar uma beberagem que estimule a clarividência, deixe 8 gramas de artemísia curtindo em uma garrafa de vinho leve por nove dias (um numero lunar), começando na Lua Crescente. Ao final desse período, coe a artemísia. Use várias camadas de pano de malha fina, pois a artemísia libera muita borra. Recoloque o vinho na garrafa e feche bem. Beba uma pequena quantidade para auxiliar na clarividência, adivinhações e leitura de cristais.
Esse ritual serve para uso em bolas de cristal, espelhos mágicos ou pedaços de cristal. Até mesmo um copo de água pode ser utilizado - uma bela e cara bola de cristal não é nenhum pré-requisito para ler o futuro. Seja o que for que decida utilizar (bola de cristal, espelho, pedaço de cristal), mantenha-o sempre coberto quando não em uso. As pessoas são fascinadas por esse tipo de coisa e podem querer manuseá-la. Isso faz com que suas vibrações se misturem com as da outra pessoa, o que torna mais difícil a utilização do objeto.
Leitura do futuro é algo que requer uma tremenda paciência. Raramente as imagens, na bola de cristal ou em sua mente, vêm imediatamente. Relaxe; não se esforce para ver algo. Não é necessário ficar olhando para o cristal até sua vista cansar ou ficar com dor de cabeça. Deixe que sua vista perca levemente o foco e tente permanecer como um espectador. Observe e escute em sua mente o que possa vir a surgir. Posicione seu objeto de clarividência em seu pentagrama e circunde-o cinco vezes com seu bastão, dizendo:
Uma pela Donzela, clara e brilhante.
Uma pela Dama da noite.
Uma pela Antiga, onisciente e sábia.
Uma pelo Deus dos céus ensolarados.
Uma pelo dom da profecia.
Eu lhes peço agora, mostre-me o futuro.
Continue com sua clarividência.
A artemísia pode ser esfregada em bolas de cristal e espelhos mágicos para aumentar seu poder. Para elaborar uma beberagem que estimule a clarividência, deixe 8 gramas de artemísia curtindo em uma garrafa de vinho leve por nove dias (um numero lunar), começando na Lua Crescente. Ao final desse período, coe a artemísia. Use várias camadas de pano de malha fina, pois a artemísia libera muita borra. Recoloque o vinho na garrafa e feche bem. Beba uma pequena quantidade para auxiliar na clarividência, adivinhações e leitura de cristais.
Esse ritual serve para uso em bolas de cristal, espelhos mágicos ou pedaços de cristal. Até mesmo um copo de água pode ser utilizado - uma bela e cara bola de cristal não é nenhum pré-requisito para ler o futuro. Seja o que for que decida utilizar (bola de cristal, espelho, pedaço de cristal), mantenha-o sempre coberto quando não em uso. As pessoas são fascinadas por esse tipo de coisa e podem querer manuseá-la. Isso faz com que suas vibrações se misturem com as da outra pessoa, o que torna mais difícil a utilização do objeto.
Leitura do futuro é algo que requer uma tremenda paciência. Raramente as imagens, na bola de cristal ou em sua mente, vêm imediatamente. Relaxe; não se esforce para ver algo. Não é necessário ficar olhando para o cristal até sua vista cansar ou ficar com dor de cabeça. Deixe que sua vista perca levemente o foco e tente permanecer como um espectador. Observe e escute em sua mente o que possa vir a surgir. Posicione seu objeto de clarividência em seu pentagrama e circunde-o cinco vezes com seu bastão, dizendo:
Uma pela Donzela, clara e brilhante.
Uma pela Dama da noite.
Uma pela Antiga, onisciente e sábia.
Uma pelo Deus dos céus ensolarados.
Uma pelo dom da profecia.
Eu lhes peço agora, mostre-me o futuro.
Continue com sua clarividência.
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
O RETORNO DE KORE
Quando Kore, ou a Donzela, retornou do submundo, não era mais a jovem inocente que passeava pelos campos de sua mãe Deméter, colhendo flores. Ela não só sofreu uma transformação espiritual, cuidando das almas confusas dos humanos que morriam, mas assumiu também outro nome: Perséfone. Seu retorno também anunciou os primeiros sinais físicos da chegada da Primavera, numa promessa de que o Inverno não duraria para sempre.
Nós experimentamos, em determinados momentos de nossas vidas, uma sensação de que mergulhamos no Submundo e nas trevas. Se nos submetermos a uma transformação espiritual, podemos retornar mais fortalecidos do que antes. Certo, não seremos mais os mesmos, mas será que gostaríamos de ser? Com a transformação surge um novo enfoque na vida, trazendo normalmente objetivos e responsabilidades diferentes. Após tais experiências, nos referimos ao lado "obscuro" da vida de forma totalmente diferente, compreendendo seu valor no ciclo rítmico da Natureza.
Todos nós humanos experimentamos tais períodos de trevas, durante os quais nos sentimos enterrados e sem esperança, sem saber se conseguiremos emergir uma vez mais para a luz e tempos melhores. Algumas vezes tais períodos têm como origem eventos pessoais desastrosos, como a morte de alguém querido, uma crise financeira, uma doença. Em outras oportunidades, esses períodos negativos surgem sem motivos aparentes. Esses períodos de depressão e desespero podem ser breves ou longos. De qualquer modo, são difíceis de suportar.
O ritual que se segue ajuda a iniciar as mudanças inconscientes necessárias para diluir esses sentimentos obscuros e negativos. O pior aspecto dessas fases é o sentimento de desamparo e desesperança que parecem permear a mente e o espírito, afetando negativamente todos os aspectos de sua mente. Quando se atravessa um período assim negativo, o mais importante não é o porquê, mas sim como se pode revertê-lo.
Prepare tudo o que vai ser usado antes de iniciar: uma vela branca num suporte, um sino, incenso de patchuli e um cobertor. Acenda a vela e deixe-a no banheiro enquanto você toma banho com um pouco de sal na água. concentre-se na lavagem de todas as vibrações negativas. Tais vibrações não são físicas, portanto não é necessário esfregar-se; apenas banhe-se, enxague e relaxe.
Vista uma túnica especial, ou ao menos algo que não seja uma roupa do dia-a-dia. Segure a vela com uma mão e o sino com a outra. No sentido horário, visite todos os cômodos da casa, badalando o sino enquanto prossegue. Erga também a vela diante de cada janela, porta e espelho, e em seguida toque o sino. Diga enquanto prossegue:
Trevas fujam deste sino e desta vela.
Que entre o equilíbrio. Vá embora, escuridão.
Apoie a vela num lugar seguro próximo ao local onde celebrará o ritual. Acenda o incenso e espalhe a fumaça gentilmente sobre seu corpo. Deite-se numa posição confortável e enrole-se completamente no cobertor, deixando apenas seu nariz e boca descobertos para permitir uma respiração livre. Feche os olhos.
Sinta-se afundando nas profundezas da Terra. Relaxe e deixe-se levar. À medida que afunda, derrame sua infelicidade e seus sentimentos depressivos na Mãe Terra e no Senhor da Floresta. Não se surpreenda se encontrar-se enrolado numa posição fetal. Você pode também chorar um bocado, o que é em si só um mecanismo de limpeza.
Agora, ouça seus sentimentos. Deixe seus sentimentos fugirem ao controle de sua mente consciente e alcançarem aquele ponto onde não há explicação para ouvir o que se ouve, sentir o que se sente. Não busque ouvir ou sentir algo especifico; deixe as coisas acontecerem. Você se sentirá banhado pelo amor e o calor da Mãe Terra e do Senhor da Floresta. A escuridão e a depressão e seu interior começarão a se desintegrar. Uma paz profunda começará a penetrar seu corpo, sua mente e seu espírito.
À medida que sente estar se dirigindo a uma posição de pensamentos positivos e esperança crescente, comece a se livrar do cobertor. Não o desenrole ou vire-o de lado como faria normalmente. Saia dele lentamente, como se fosse um bebê nascendo. Sair será difícil, mas simboliza seu renascimento.
Uma vez livre do cobertor, estique seus braços e pernas. Não será estranho se, a este ponto, estiver rindo, ou chorando de emoção. Agradeça à Deusa e ao Deus por Sua ajuda: passada, presente e futura. Olhe à sua volta com outros olhos. Dê as boas-vindas às mudanças que florescem dentro de você e ao seu redor, mesmo que ainda não possua provas de que já estejam ocorrendo.
Agora, vá fazer algo que lhe faça feliz. Antecipe as mudanças positivas, pequenas e grandes, que diariamente entrarão em sua vida.
Nós experimentamos, em determinados momentos de nossas vidas, uma sensação de que mergulhamos no Submundo e nas trevas. Se nos submetermos a uma transformação espiritual, podemos retornar mais fortalecidos do que antes. Certo, não seremos mais os mesmos, mas será que gostaríamos de ser? Com a transformação surge um novo enfoque na vida, trazendo normalmente objetivos e responsabilidades diferentes. Após tais experiências, nos referimos ao lado "obscuro" da vida de forma totalmente diferente, compreendendo seu valor no ciclo rítmico da Natureza.
Todos nós humanos experimentamos tais períodos de trevas, durante os quais nos sentimos enterrados e sem esperança, sem saber se conseguiremos emergir uma vez mais para a luz e tempos melhores. Algumas vezes tais períodos têm como origem eventos pessoais desastrosos, como a morte de alguém querido, uma crise financeira, uma doença. Em outras oportunidades, esses períodos negativos surgem sem motivos aparentes. Esses períodos de depressão e desespero podem ser breves ou longos. De qualquer modo, são difíceis de suportar.
O ritual que se segue ajuda a iniciar as mudanças inconscientes necessárias para diluir esses sentimentos obscuros e negativos. O pior aspecto dessas fases é o sentimento de desamparo e desesperança que parecem permear a mente e o espírito, afetando negativamente todos os aspectos de sua mente. Quando se atravessa um período assim negativo, o mais importante não é o porquê, mas sim como se pode revertê-lo.
Prepare tudo o que vai ser usado antes de iniciar: uma vela branca num suporte, um sino, incenso de patchuli e um cobertor. Acenda a vela e deixe-a no banheiro enquanto você toma banho com um pouco de sal na água. concentre-se na lavagem de todas as vibrações negativas. Tais vibrações não são físicas, portanto não é necessário esfregar-se; apenas banhe-se, enxague e relaxe.
Vista uma túnica especial, ou ao menos algo que não seja uma roupa do dia-a-dia. Segure a vela com uma mão e o sino com a outra. No sentido horário, visite todos os cômodos da casa, badalando o sino enquanto prossegue. Erga também a vela diante de cada janela, porta e espelho, e em seguida toque o sino. Diga enquanto prossegue:
Trevas fujam deste sino e desta vela.
Que entre o equilíbrio. Vá embora, escuridão.
Apoie a vela num lugar seguro próximo ao local onde celebrará o ritual. Acenda o incenso e espalhe a fumaça gentilmente sobre seu corpo. Deite-se numa posição confortável e enrole-se completamente no cobertor, deixando apenas seu nariz e boca descobertos para permitir uma respiração livre. Feche os olhos.
Sinta-se afundando nas profundezas da Terra. Relaxe e deixe-se levar. À medida que afunda, derrame sua infelicidade e seus sentimentos depressivos na Mãe Terra e no Senhor da Floresta. Não se surpreenda se encontrar-se enrolado numa posição fetal. Você pode também chorar um bocado, o que é em si só um mecanismo de limpeza.
Agora, ouça seus sentimentos. Deixe seus sentimentos fugirem ao controle de sua mente consciente e alcançarem aquele ponto onde não há explicação para ouvir o que se ouve, sentir o que se sente. Não busque ouvir ou sentir algo especifico; deixe as coisas acontecerem. Você se sentirá banhado pelo amor e o calor da Mãe Terra e do Senhor da Floresta. A escuridão e a depressão e seu interior começarão a se desintegrar. Uma paz profunda começará a penetrar seu corpo, sua mente e seu espírito.
À medida que sente estar se dirigindo a uma posição de pensamentos positivos e esperança crescente, comece a se livrar do cobertor. Não o desenrole ou vire-o de lado como faria normalmente. Saia dele lentamente, como se fosse um bebê nascendo. Sair será difícil, mas simboliza seu renascimento.
Uma vez livre do cobertor, estique seus braços e pernas. Não será estranho se, a este ponto, estiver rindo, ou chorando de emoção. Agradeça à Deusa e ao Deus por Sua ajuda: passada, presente e futura. Olhe à sua volta com outros olhos. Dê as boas-vindas às mudanças que florescem dentro de você e ao seu redor, mesmo que ainda não possua provas de que já estejam ocorrendo.
Agora, vá fazer algo que lhe faça feliz. Antecipe as mudanças positivas, pequenas e grandes, que diariamente entrarão em sua vida.
terça-feira, 29 de setembro de 2015
A GRANDE MÃE DRAGÃO
- LUA NOVA -
A deusa Tiamat do Oriente Médio era a deusa do abismo primitivo. Seus seguidores a chamavam de A Dragão Fêmea, por vezes maligna, por vezes boa. Era representada, como dragão ou uma serpente marinha ou como parte animal, parte ave, parte serpente. Marduk tomou para si suas sagradas Tábuas do Destino. Ela regia a destruição, a vingança, a disciplina cármica, a água salgada, a guerra, o mal, o desespero, a magia negra, a morte, a regeneração e os rituais.
Conhecer a Mãe Obscura é uma necessidade se desejamos crescer espiritualmente. Temos que nos livrar do temor programado que nos foi incutido e perceber que ela é mais do que apenas a morte do corpo. A Mãe Obscura nos auxilia com o carma, a autodisciplina e o desespero. Tiamat pode nos auxiliar no desespero ao mostrar o que ocasionou os problemas que nos afligem (normalmente trazidos de encarnações passadas) e o que o futuro pode nos reservar se nos desviarmos, ainda que levemente, de nosso caminho.
Para contatar Tiamat, a Mãe Obscura, acenda três velas pretas untadas do pavio à base com óleo de glicínia. Posicione as velas num padrão triangular, com duas na base e uma no topo. Acenda incenso de sândalo. Se possuir uma estátua de dragão, especialmente se for preta, coloque-a ao lado das velas. Vista-se de preto ou com túnicas bem escuras. Segure um pedaço de cristal em suas mãos enquanto se senta diante das velas acesas. Diga:
Dragão dos abismos escuros,
Mãe da magia negra, da regeneração,
Auxilie-me a aprender a disciplina,
Para que meu caminho cármico seja suave.
Erga sua mão contra os inimigos perigosos.
Conduza-me ao conhecimento dos verdadeiros rituais.
Leve o cristal à sua terceira visão, no centro de sua testa. Feche seus olhos e observe o agitado fluxo de imagens. Pode ser que veja cenas de vidas passadas que o estejam influenciando no presente. Não tente ver nada, deixe as imagens fluírem. Ao terminar, de pé diante das velas erga seus braços mostrando o cristal em uma das mãos. Diga:
O Sol é escuro em seus domínios.
E mesmo assim ele brilha, numa luminescência refletida,
Para me dar a compreensão, fortalecer minha fé,
E confortar-me na noite mais escura.
Não há fim para a vida e o crescimento
A não ser que a alma e a mente morram,
Para a verdade, o conhecimento e a abertura.
Diante de mim mãos gentis se abrem
Em compaixão e carinho.
Ó Grande Mãe Obscura, abençoe minha alma.
Apague as velas. Durma com o cristal sob seu travesseiro por sete dias. Preste muita atenção a seus sonhos e às coisas que lhe são ditas no dia-a-dia durante esse período.
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
FESTIVAL DE SARASVATI
LUA CRESCENTE
Besant Panchami, às vezes chamado de Dawat Puja, é o Festival de Sarasvati na Índia. Sarasvati é a deusa do aprendizado, da escrita e dos livros contábeis. É também uma deusa de rio, que despeja uma torrente de energia. Sua imagem é a de uma bela mulher vestida de branco; em sua fronte há uma Lua Crescente. Ela rege as artes civilizadas como a musica, a matemática, o alfabeto, os calendários, a magia, os Vedas e claro, todas as áreas de aprendizado.
Na Índia, esse festival tinha início com a limpeza de todos os potes de tinta e das penas. Em nossa era de computadores, devemos limpar completamente tais equipamentos.. Na verdade, limpar toda área de escrita, tirando o pó de todos os livros e organizando os papeis pessoais, faz parte dessa categoria.
Os hindus consideram todas as vidas como uma participação da harmonia cósmica. Consideram todas as ações como uma forma de culto divino; diz-se que isso é um culto interno. No culto externo, seus rituais consistem de sons, ritmos, gestos, flores, luzes, incenso e oferendas, tudo isso servindo como auxilio para guiar a mente o mais longe do material e o mais perto possível do espiritual. Diz-se que isso atraí a divindade desejada para mais perto. Ao culto individual dá-se o nome de puja. O ritual é considerado necessário para estabelecer e manter contato com uma divindade especifica.
Para honrar Sarasvati, limpe sua área de escrita e seus instrumentos. Consiga flores frescas ou, na impossibilidade de obtê-las, tenha pelo menos um belo buquê de flores de seda. Arranje-as num vaso ou pote bonito. Tenha à mão incenso de sandalo ou lótus; pode ser em varinhas. Separe um papel em branco e uma caneta preta ou lápis, e uma vela branca num suporte à prova de fogo.
Tome um banho agradável e aplique seu perfume ou colônia predileta. Dirija-se ao seu local de culto trajando uma bela roupa ou nu. Não seja relaxado a ponto de ir vestindo um velho roupão de banho, com os cabelos desgrenhados! Você está indo falar com uma deusa.
Como altar, pode usar qualquer coisa que já possua, ou arrumar uma bandeja grande o suficiente para conter todos os seus apetrechos. Arrume o vaso de flores, uma estátua ou figura de Sarasvati, ou pelo menos seu nome caprichosamente escrito em um cartão; o papel e a caneta; a vela; e o incenso no suporte. Toque musica indiana ou ao menos uma musica que lembre a Índia.
Acenda o incenso e suavemente, com suas mãos, direcione sua fragrância sobre o altar e sobre si mesmo. Acenda a vela. Sentado ou de pé, em frente ao altar, entoe o "OM" utilizado pelos hindus. Cante o OM até sentir seu poder vibrar dentro de seu corpo e de sua mente.
Junte suas mãos em oração e curve-se perante a estátua, tocando a ponta de seus dedos contra sua testa. Faça isso três vezes, e diga:
Estou no centro deste universo espiritual,
No interior do coração da mandala sagrada.
Suave Sarasvati, venho a ti para ajuda e bênçãos.
Escreva agora aquilo que deseja, o que pode ajudá-lo a obter sucesso em um novo projeto. Lembre-se, Sarasvati auxilia nas artes criativas, ciências, musica, poesia, aprendizado e ensino. Também ajuda com livros contábeis, mas não necessariamente com a finalidade do negocio em si. Ela dá inspiração, diligencia e sabedoria, todos os ingredientes necessários para o sucesso.
Coloque o papel em seu altar perante a imagem. Sente-se para uma rápida meditação, mantendo-se aberto para quaisquer vozes interiores que possam trazer sugestões..Visualize a ténue Lua Crescente no céu noturno, a mesma crescente que adorna a fronte de Sarasvati. Se nada surgir desta vez, não desanime. Ela lhe enviará algo mais tarde, talvez na forma de um sonho.
Cante o OM novamente. Curve-se com as mãos apertadas na direção da estátua e diga:
Bela Sarasvati, deusa da luz e da inspiração,
Revele-me o conhecimento de que preciso.
Atenda meus pedidos de modo benéfico.
Gratidão, amável deusa.
Deixe o altar e permita que a vela se consuma por inteiro. Retorne no dia seguinte e acenda mais incenso. Após cantar o OM e meditar brevemente, queime seu papel numa vasilha ou caldeirão metálico. Quando as cinzas esfriarem, espalhe-as no lado de fora de casa.
Junte suas mãos em oração e curve-se perante a estátua, tocando a ponta de seus dedos contra sua testa. Faça isso três vezes, e diga:
Estou no centro deste universo espiritual,
No interior do coração da mandala sagrada.
Suave Sarasvati, venho a ti para ajuda e bênçãos.
Escreva agora aquilo que deseja, o que pode ajudá-lo a obter sucesso em um novo projeto. Lembre-se, Sarasvati auxilia nas artes criativas, ciências, musica, poesia, aprendizado e ensino. Também ajuda com livros contábeis, mas não necessariamente com a finalidade do negocio em si. Ela dá inspiração, diligencia e sabedoria, todos os ingredientes necessários para o sucesso.
Coloque o papel em seu altar perante a imagem. Sente-se para uma rápida meditação, mantendo-se aberto para quaisquer vozes interiores que possam trazer sugestões..Visualize a ténue Lua Crescente no céu noturno, a mesma crescente que adorna a fronte de Sarasvati. Se nada surgir desta vez, não desanime. Ela lhe enviará algo mais tarde, talvez na forma de um sonho.
Cante o OM novamente. Curve-se com as mãos apertadas na direção da estátua e diga:
Bela Sarasvati, deusa da luz e da inspiração,
Revele-me o conhecimento de que preciso.
Atenda meus pedidos de modo benéfico.
Gratidão, amável deusa.
Deixe o altar e permita que a vela se consuma por inteiro. Retorne no dia seguinte e acenda mais incenso. Após cantar o OM e meditar brevemente, queime seu papel numa vasilha ou caldeirão metálico. Quando as cinzas esfriarem, espalhe-as no lado de fora de casa.
terça-feira, 22 de setembro de 2015
DEMETER, A MÃE PROTETORA
LUA CHEIA
A deusa Deméter era uma Mãe Terra, a Deusa do Milho, a Mãe Pranteante. As pessoas a honravam ao usar guirlandas de flores enquanto marchavam pelas ruas, geralmente descalças. Frutas e grãos da estação eram transformados em banquetes. Acreditava-se que pisar na terra descalço aumentava a comunicação entre humanos e a deusa.
Para os gregos, Deméter era a criadora do tempo e a responsável por sua medição em todas as formas. Seus sacerdotes eram conhecidos como Filhos da Lua. Essa deusa era representada como uma matrona com belos cabelos, trajando um robe azul e portando um feixe de trigo. Era coroada com espigas de milho ou com fitas e segurava um cetro. Os gregos diziam que Deméter lhes deu as primeiras sementes de trigo, ensinou-os a cultivar o solo e como produzir pão com os grãos. Ela instituiu os Mistérios Eleusinos.
Deméter era a protetora das mulheres e uma divindade do casamento, maternidade, amor materno e fidelidade. Ela regia as colheitas, o milho, o arado, iniciações, renovação, renascimento, vegetação, frutificação, agricultura, civilização, lei, filosofia da magia, expansão, alta magia e o solo.
Nesse ritual, use incenso de sândalo, olíbano, cassia ou pinho. Será necessário um bastão decorado com fitas coloridas, uma cesta de vime para depositar o bastão, um sino e uma maçã.
Abra o circulo como de costume, visualizando-o circundado por um circulo de fogo. Chame pelos quatro ventos para montarem guarda.
Fique de pé diante do altar, voltado para o leste. Erga seus braços em saudação. Diga:
Entre os mundos eu ergui este altar.
Fora do tempo, este rito conduz ao antigo caminho.
Onde poderei encontrar Deméter do grande Olimpo,
E conjurar alta magia. Apareça, eu ordeno.
Coloque o bastão decorado na cesta de vime e leve-a para o leste. Diga:
Perséfone retorna ao Submundo.
Não pranteie, Mãe Terra,
Pois a Criança Divina do Amor está aqui.
Vire a cesta para o sul, Diga:
Perséfone retorna ao Submundo.
Apesar de a luz enfraquecer,
Ela retornará à Terra.
Vire a cesta para o oeste. Diga:
Perséfone retorna ao Submundo.
O frio do inverno se aproxima,
Mas apenas por um breve período.
Termine voltando a cesta para o norte e diga:
Perséfone retorna ao Submundo.
A Terra permanecerá em repouso
Até que a luz de seu Filho Divino
Torne a se fortalecer e brilhe sobre nós.
Posicione a cesta no chão diante do altar. Toque o sino três vezes. Apanhe a adaga ritual com sua mão de poder e a maçã com a outra.
Revele-me seus segredos ocultos
Para que eu possa compreender seus Mistérios Sagrados.
Corte a maçã na horizontal para revelar o pentagrama em seu interior. Contemple esse símbolo sagrado por alguns instantes. A seguir, diga:
Na vida está a morte, na morte está a vida.
Tudo deve obedecer à sagrada dança do caldeirão,
Era após era, para morrer e renascer.
Ajude-me a lembrar que cada inicio tem um fim
E que cada fim traz um novo inicio.
Morda um pedaço da maçã.Deixe o restante para compartilhar com os passarinhos. Diga:
Sagrada Mãe Deméter,
Conforte-me e proteja-me em meus períodos de dificuldades.
Instrua-me nos Mistérios.
Você e sua filha Perséfone possuem o poder
Para conduzir-me a um novo entendimento.
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
ANUKET, A DOADORA DA VIDA
LUA CRESCENTE
O nome dessa divindade era grafado como Anuket, Anqet ou Anukis. Era conhecida como Aquela Que Aperta, e era a deusa das Cataratas do Nilo. Seu simbolo era a concha do cauri, (a concha usada no jogo de búzios na Umbanda e Candomblé) um antiquíssimo símbolo da Grande Deusa. Assim como muitas outras deusas egípcias, acreditava-se que Anuket havia-se originado de si própria. Como a segunda esposa do deus Khnemu (uma divindade lunar), ela possuía uma morada especial na ilha de Seheil. Era também cultuada em Elefantina juntamente com Khnemu.
Por vezes era representada como uma mulher vestindo grande coroa emplumada, por vezes possuindo quatro braços. Esses quatro braços representavam a união dos princípios masculino e feminino.
Anuket pode ser chamada para abençoar e dar boas-vindas a um novo bebê ou filhote de animal. Ela era chamada de a Doadora de Vida, tanto de humanos como de animais. As primeiras formas da Lua Crescente são um excelente período para bênção e recepção familiar a uma nova criança ou animal. Apesar desse ritual ter sido escrito para uma criança, é possível utiliza-lo praticamente do mesmo modo para animaizinhos.
Prepare um altar em miniatura numa mesa. Use uma toalha branca ou rendada. Coloque duas velas brancas ou prateadas sobre a mesa. Numa bela vasilha, derrame um pouco de água fresca e adicione algumas pétalas de rosa; coloque essa vasilha no centro do altar, entre as velas. Deixe seu sistro à direita da vasilha, e a Ank à esquerda. Acenda incenso de rosas. Pode deixar um vaso com flores coloridas ao lado. Coloque também um cálice com leite ou suco ao lado da vasilha de água. Se preferir, um cálice pode contar leite para a criança (ou animal) e o outro, suco ou vinho para os participantes.
Apanhe a criança em seus braços e segure-a de frente para o altar. Diga:
Eu apresento este(a) filho(a) de (nomes dos pais) aos Antigos Deuses.
Anuket, deusa da vida, eu lhe peço, abençoe-o(a).
(Toque levemente a testa da criança com a Ank).
Abra seus olhos para a eterna verdade da Existência.
Oriente-o(a) pela trilha espiritual que deverá seguir.
Passe a criança a um dos pais. Erga a vasilha de água com pétalas de rosa, dizendo:
Estas são as águas sagradas de Anuket.
Que Anuket sempre guie e proteja esta criança.
Recoloque a vasilha no altar. Molhe a ponta de seu indicador e toque a testa da criança, depois a boca e o coração.
Seja bem-vindo(a), pequeno(a), Você é amado(a).
A Deusa o(a) ama. Nós o(a) amamos.
Bem-vindo(a) a este mundo.
Faça com que um dos pais leve a criança ao seu lado, enquanto o outro carrega a Ank, caminhando no sentido horário ao redor da sala, iniciando no leste e parando em cada direção. Apanhe o sistro com sua mão de poder e balance-o três vezes diante de cada direção. A pessoa que estiver segurando a Ank deverá erguê-la em apresentação em cada direção.
Dirija-se ao leste e diga:
Forças do Ar, Deidades do leste,
Concedam a esta criança a sabedoria e o verdadeiro conhecimento.
Volte-se para o sul. Diga:
Forças do Fogo, Deidades do sul,
Concedam a esta criança o crescimento espiritual de acordo com o Antigo Caminho.
Volte-se para o oeste. Diga:
Forças da Água, Deidades do oeste,
Concedam a esta criança a tranquilidade espiritual e emocional.
Termine voltando-se para o norte. Diga:
Forças da Terra, Deidades do norte,
Concedam a esta criança prosperidade e bem-estar.
Retorne ao altar e, de pé diante dele, deposite o sistro e a Ank. Apanhe o cálice de leite. Diga:
Anuket, doadora de vida, cuide desta criança.
Mantenha-a em suas mãos suaves,
Protegendo-a e orientando-a por todos os dias de sua vida.
Dê um pouco do leite para que a criança beba. Se for pequena demais para beber, molhe a ponta de seu dedo indicador no leite e ponha na boca da criança.
Vocês, (nomes dos pais), prometem perante Anuket,
Que amarão esta nova vida e cuidarão dela
Que ela confiou a seus cuidados?
Pais respondem:
Sim!
Apanhe o cálice de suco ou vinho. Diga:
Regozijem, pois Anuket abençoa a todos.
Bebam deste cálice e selem seu pedido à deusa.
Primeiro os pais, depois todos os demais presentes, tomam um gole do vinho ou suco.
Termine o ritual.
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
RITUAL - A TÊMIS ORACULAR
Têmis é uma antiquíssima deusa da justiça, conhecida pelos romanos como Justícia. Juramentos eram prestados em seu nome ao se trajar seu sagrado manto púrpura. Ao prestar juramento deste modo, a pessoa dizia que, caso omitissem a verdade, a deusa poderia matá-la.
Têmis era a filha de Urano e Gea, e mãe de Atlas e Prometeu. De Zeus ela gerou as Horae e as Moerae. Era a conselheira de Zeus e respeitada por todos os olímpicos. Carregando uma balança, ela representava uma outra forma da Mãe Terra, personificando a lei e a ordem. Têmis protegia os inocentes e punia os culpados. Assim como a estátua da justiça de hoje, ela foi vendada, enquanto em eras antigas ela podia ver o passado, o presente e o futuro.
Essa era a deusa da consciência coletiva e da ordem social, da lei espiritual divina, paz, ajuste de divergências, justiça, encontros sociais, juramentos, sabedoria, profecia, ordem, nascimentos, cortes e juizes. Foi também a inventora das artes e da magia.
Execute esse ritual na Lua Crescente ou Cheia. Acenda incenso de jasmim ou lótus. Deite suas cartas ou o que tenha planejado utilizar em seu altar. Encha um cálice com suco vermelho escuro ou vinho, e deixe-o próximo ao seu local de trabalho. Acenda duas velas roxas, uma de cada lado do cálice. Erga suas mãos sobre seus instrumentos divinatórios e diga:
Deusa da Lua e da Magia,
Deusa dos Mistérios,
Mostre-me a resposta que venho buscando,
Revele-me todos os destinos.
Beba três goles da bebida. Embaralhe suas cartas e deite-as da maneira que lhe aprouver ( ou qualquer outro oráculo que você utilize). Após terminar o processo divinatório, levante-se, erga os braços e diga:
Honra àqueles que me ajudaram,
Agradeço livre e sinceramente,
Sua orientação será para sempre apreciada e aceita.
Assim seja.
As velas não precisam queimar até o fim, podendo ser reutilizadas para outros rituais divinatórios.
Têmis era a filha de Urano e Gea, e mãe de Atlas e Prometeu. De Zeus ela gerou as Horae e as Moerae. Era a conselheira de Zeus e respeitada por todos os olímpicos. Carregando uma balança, ela representava uma outra forma da Mãe Terra, personificando a lei e a ordem. Têmis protegia os inocentes e punia os culpados. Assim como a estátua da justiça de hoje, ela foi vendada, enquanto em eras antigas ela podia ver o passado, o presente e o futuro.
Essa era a deusa da consciência coletiva e da ordem social, da lei espiritual divina, paz, ajuste de divergências, justiça, encontros sociais, juramentos, sabedoria, profecia, ordem, nascimentos, cortes e juizes. Foi também a inventora das artes e da magia.
Execute esse ritual na Lua Crescente ou Cheia. Acenda incenso de jasmim ou lótus. Deite suas cartas ou o que tenha planejado utilizar em seu altar. Encha um cálice com suco vermelho escuro ou vinho, e deixe-o próximo ao seu local de trabalho. Acenda duas velas roxas, uma de cada lado do cálice. Erga suas mãos sobre seus instrumentos divinatórios e diga:
Deusa da Lua e da Magia,
Deusa dos Mistérios,
Mostre-me a resposta que venho buscando,
Revele-me todos os destinos.
Beba três goles da bebida. Embaralhe suas cartas e deite-as da maneira que lhe aprouver ( ou qualquer outro oráculo que você utilize). Após terminar o processo divinatório, levante-se, erga os braços e diga:
Honra àqueles que me ajudaram,
Agradeço livre e sinceramente,
Sua orientação será para sempre apreciada e aceita.
Assim seja.
As velas não precisam queimar até o fim, podendo ser reutilizadas para outros rituais divinatórios.
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
AS PALAVRAS DE LILITH
"Eu sou a Senhora da Escuridão, a Alta Sacerdotisa, primeira entre todas
as criaturas, a primeira a ouvir a verdade sussurrada...
Sou Lilith, a verdadeira mulher. Lilith, a não dominada, imortal, livre. Lilith, a Rainha do Succubus. Lilith, a Mãe das Trevas. Minha sabedoria é ser como eu sou.
Oh, filhas do mundo, por que não buscas prazer em todas as coisas?
Não ficarias alegre em desfrutar sem medo tudo o que tu desejasses?
Por que fazes vós submetem a servidão, a ninguém ou coisa, em vez de dominar a ti mesmo?
Por que temeis o prazer desta vida, em vez de vivê-la?
Por que não exploras o teu potencial e expande os teus limites?
Por que permites deixar um dogma vós cegar para tua razão e instinto?
Por que não vos busca sabedoria de todos os tipos, sem medo de conseqüência e conheça tudo o que queres saber, e explora as sombras que covardes temem?
Conheça de uma vez que todas as coisas eram mentiras, e que sou tão temida porque me recusei a ser dominada. Sabe que eu buscava o verdadeiro Criador, quando este se provou falso.
O amor que tu sentes, sintas sem remorso, não rejeite e ai sem culpa. Deixe o amor não se tornar um jugo sobre a tua garganta, ou um punhal no teu coração.
Nossas armas são potentes, se mantidas sempre afiadas. Deixa a tua espada cantar tão livremente quanto a tua voz.
Vós não deve ter orgulho em tudo quanto tens conseguido, aceitar e aprender com os teus fracassos? Por que permitir que qualquer o ônus de teus recompensas em ambos os casos? O que é teu é teu, e nenhum outro.
Tu sabe que todo o mal existe na limitação?
O único mal pode é a negação de si mesmo, ou a negação do outro.
Todos podem fazer o que quiserem, enquanto não privar outro de este direito!
Por que fazeis temer os poderes da tua carne,se a tua maior força reside na provocação do desejo, e a tua carne é como um instrumento de prazer?
Somos feitos para a nossa própria alegria e a alegria de nossos semelhantes.
Meu templo é o templo de carne. Sacrifícios para mim são luxúria, os gritos orgásmicos de êxtase. As ofertas que quero de ti são teu suor, lágrimas e prazeres molhadas da carne.
Mulheres, vós, que seriam as minhas filhas, deleitem-se com os presentes que eu já derramei sobre ti. Conheces e alegrai-vos, porque vocês são as minhas favoritas, cada um te despindo diante minha forma e as ferramentas de luxúria!
O medo não é o sangue da lua, mas marca minha sobre ti, um símbolo do meu prazer em ti é o poder que distribuí sobre ti. Os seus ritos em meu nome com este sangue sagrado nunca falhará.
Meu mandamento a ti é simples: Ter prazer em tudo o que és. Viver a vida, e sem luxúria não se pode viver.
Ouça então sempre os sussurros na escuridão, pois o Senhor das Trevas e Eu estamos de olho em ti.
Estas são as palavras de Lilith para seus filhos e filhas.
Sou Lilith, a verdadeira mulher. Lilith, a não dominada, imortal, livre. Lilith, a Rainha do Succubus. Lilith, a Mãe das Trevas. Minha sabedoria é ser como eu sou.
Oh, filhas do mundo, por que não buscas prazer em todas as coisas?
Não ficarias alegre em desfrutar sem medo tudo o que tu desejasses?
Por que fazes vós submetem a servidão, a ninguém ou coisa, em vez de dominar a ti mesmo?
Por que temeis o prazer desta vida, em vez de vivê-la?
Por que não exploras o teu potencial e expande os teus limites?
Por que permites deixar um dogma vós cegar para tua razão e instinto?
Por que não vos busca sabedoria de todos os tipos, sem medo de conseqüência e conheça tudo o que queres saber, e explora as sombras que covardes temem?
Conheça de uma vez que todas as coisas eram mentiras, e que sou tão temida porque me recusei a ser dominada. Sabe que eu buscava o verdadeiro Criador, quando este se provou falso.
O amor que tu sentes, sintas sem remorso, não rejeite e ai sem culpa. Deixe o amor não se tornar um jugo sobre a tua garganta, ou um punhal no teu coração.
Nossas armas são potentes, se mantidas sempre afiadas. Deixa a tua espada cantar tão livremente quanto a tua voz.
Vós não deve ter orgulho em tudo quanto tens conseguido, aceitar e aprender com os teus fracassos? Por que permitir que qualquer o ônus de teus recompensas em ambos os casos? O que é teu é teu, e nenhum outro.
Tu sabe que todo o mal existe na limitação?
O único mal pode é a negação de si mesmo, ou a negação do outro.
Todos podem fazer o que quiserem, enquanto não privar outro de este direito!
Por que fazeis temer os poderes da tua carne,se a tua maior força reside na provocação do desejo, e a tua carne é como um instrumento de prazer?
Somos feitos para a nossa própria alegria e a alegria de nossos semelhantes.
Meu templo é o templo de carne. Sacrifícios para mim são luxúria, os gritos orgásmicos de êxtase. As ofertas que quero de ti são teu suor, lágrimas e prazeres molhadas da carne.
Mulheres, vós, que seriam as minhas filhas, deleitem-se com os presentes que eu já derramei sobre ti. Conheces e alegrai-vos, porque vocês são as minhas favoritas, cada um te despindo diante minha forma e as ferramentas de luxúria!
O medo não é o sangue da lua, mas marca minha sobre ti, um símbolo do meu prazer em ti é o poder que distribuí sobre ti. Os seus ritos em meu nome com este sangue sagrado nunca falhará.
Meu mandamento a ti é simples: Ter prazer em tudo o que és. Viver a vida, e sem luxúria não se pode viver.
Ouça então sempre os sussurros na escuridão, pois o Senhor das Trevas e Eu estamos de olho em ti.
Estas são as palavras de Lilith para seus filhos e filhas.
terça-feira, 1 de setembro de 2015
FESTA DA VIDA DIVINA
A Festa egípcia da Vida Divina era uma celebração anual da Lua e das águas vitais que acreditavam virem dela.
Tanto Ísis quanto Osíris estavam associados à Lua. Ísis significa, literalmente, "umidade", e diz-se que Osíris subiu à Lua em sua ressurreição. Em outro festival egípcio, uma procissão marchava até a praia ou margem do rio. Os sacerdotes portavam uma caixa sagrada na qual havia um pequeno barco de ouro. Dentro desse barco colocava-se água fresca, enquanto todos gritavam "Osíris foi encontrado". À água eram adicionadas especiarias e dava-se à mistura a forma de uma crescente.
Entretanto, a vida divina é mais comumente associada à Deusa Tríplice. Essa tríade de deusas era conhecida por muitas culturas ao redor do mundo sob muitos nomes. Para os gregos, a tríade era Perséfone, Deméter e Hécate. Para os romanos, Prosérpina, Ceres e Hécate. Para os celtas irlandeses, a Deusa Tríplice era Morrigan (ela própria tríplice), mas também Anu ou Danu, Badb e Macha. Em Gales, o trio consistia de Blodeuwedd, Arianrhod e Cerridwen.
Para realizar na Lua Cheia. Material necessário: velas amarela e verde e um caldeirão.
Após abrir o circulo e chamar os guardiães direcionais, diga:
"A colheita se completa.
Agora toda a vida repousa antes da chegada do inverno.
Luz e trevas se equilibram.
Este é o período de agradecer à Deusa Tríplice."
Acenda as velas amarela e verde com as velas do altar.
Cuidadosamente, leve as velas verde e amarela ao redor da área ritual, iniciando e terminando no leste, e no sentido horário. Em cada direção dos elementos, pare e diga:
"Eu trago a colheita deste ano
Abençoem esta safra, ó Senhoras da Vida Divina."
Apóie as velas sobre suportes no altar. Bata no caldeirão três vezes com seu bastão e diga:
"Da vida surge a morte.
Da morte novamente surge a vida.
O Universo e tudo nele contido observam este ciclo,
Eternamente terminando, eternamente renovando.
Assim é com todos os humanos,
Tanto no físico como no mental.
Removam todas as sementes de pensamentos negativos
que eu tenha plantado.
Que eu colha apenas as sementes de pensamentos que me tragam
alegria e abundância.
Ensinem-me a buscar coisas melhores.
Por isso eu honro e louvo
A Deusa Tríplice da Vida Divina."
Agora é um momento indicado para orientação e aprendizado através de técnicas divinatórias. Meditação visando receber instruções é também válido. Feche o circulo.
Tanto Ísis quanto Osíris estavam associados à Lua. Ísis significa, literalmente, "umidade", e diz-se que Osíris subiu à Lua em sua ressurreição. Em outro festival egípcio, uma procissão marchava até a praia ou margem do rio. Os sacerdotes portavam uma caixa sagrada na qual havia um pequeno barco de ouro. Dentro desse barco colocava-se água fresca, enquanto todos gritavam "Osíris foi encontrado". À água eram adicionadas especiarias e dava-se à mistura a forma de uma crescente.
Entretanto, a vida divina é mais comumente associada à Deusa Tríplice. Essa tríade de deusas era conhecida por muitas culturas ao redor do mundo sob muitos nomes. Para os gregos, a tríade era Perséfone, Deméter e Hécate. Para os romanos, Prosérpina, Ceres e Hécate. Para os celtas irlandeses, a Deusa Tríplice era Morrigan (ela própria tríplice), mas também Anu ou Danu, Badb e Macha. Em Gales, o trio consistia de Blodeuwedd, Arianrhod e Cerridwen.
Para realizar na Lua Cheia. Material necessário: velas amarela e verde e um caldeirão.
Após abrir o circulo e chamar os guardiães direcionais, diga:
"A colheita se completa.
Agora toda a vida repousa antes da chegada do inverno.
Luz e trevas se equilibram.
Este é o período de agradecer à Deusa Tríplice."
Acenda as velas amarela e verde com as velas do altar.
Cuidadosamente, leve as velas verde e amarela ao redor da área ritual, iniciando e terminando no leste, e no sentido horário. Em cada direção dos elementos, pare e diga:
"Eu trago a colheita deste ano
Abençoem esta safra, ó Senhoras da Vida Divina."
Apóie as velas sobre suportes no altar. Bata no caldeirão três vezes com seu bastão e diga:
"Da vida surge a morte.
Da morte novamente surge a vida.
O Universo e tudo nele contido observam este ciclo,
Eternamente terminando, eternamente renovando.
Assim é com todos os humanos,
Tanto no físico como no mental.
Removam todas as sementes de pensamentos negativos
que eu tenha plantado.
Que eu colha apenas as sementes de pensamentos que me tragam
alegria e abundância.
Ensinem-me a buscar coisas melhores.
Por isso eu honro e louvo
A Deusa Tríplice da Vida Divina."
Agora é um momento indicado para orientação e aprendizado através de técnicas divinatórias. Meditação visando receber instruções é também válido. Feche o circulo.
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
RAINHA DOS SETE SUBMUNDOS
A deusa Ereshkigal era uma deidade da Mesopotâmia, da Babilônia e Assíria. Era chamada de a Rainha do Submundo e reinava sobre os sete infernos dos submundos médio-orientais. Como o aspecto da Anciã da deusa e irmã de Ishtar (Inanna), Ereshkigal regia a magia negra, a vingança, a retribuição, as Luas Minguante e Nova, a morte, a destruição e a regeneração.
Por vezes temos ciência das forças negativas que entram em nossas vidas mas não conseguimos determinar de onde vêm. Um ritual para derrubar o mal é necessário em uma tal situação.
Esse ritual surte melhor efeito durante a Lua Nova. Prepare duas velas pretas ou roxas escuras em seu altar. Prepare também um espelho de uma só face, um bastão, cartas de tarô (ou outro instrumento divinatório) e uma foice em lua (seu athame ou espada também servem), além de uma pequena quantidade de cardo consagrado, alecrim e louro para queimar em um pequeno pote metálico. Se usar carvão para incenso, essas ervas podem ser lentamente atiradas sobre o carvão aceso no momento oportuno do ritual.
Acenda um incenso de banimento. Abra o circulo. Chame pelos quatro ventos ou quatro elementos para que protejam o circulo. Ao terminar, fique em pé perante o altar, voltado para o leste. Erga seus braços em saudação e diga:
"Entre os mundos eu construí este altar sagrado.
Fora do tempo, este ritual leva ao Antigo Caminho.
Onde posso encontrar os deuses poderosos,
A conjurar magia. Venham, eu conclamo."
Apanhe o bastão com sua mão de poder. Erga seus braços esticados sobre o altar e diga:
"O ciclo da Lua se completou mais uma vez.
A Lua oculta sua luz aos não-iniciados.
Aqueles que seguem o Antigo Caminho sabem que seu poder não se foi, nem diminuiu.
A sabedoria da Mãe obscura está lá para todos que realmente a buscam."
Bata no altar três vezes com o bastão:
"Ouça-me, ó Poderosa da Sabedoria.
Minha voz voa através da noite até você.
Mostre-me os novos caminhos que devo trilhar
Para mudar minha vida e renová-la."
Amasse levemente as ervas com seus dedos, erguendo em seguida o pote sobre o altar. Diga:
"Trago uma oferenda, bela e preciosa
A fragrância se elevará no ar
Para alcançar seus domínios.
Abençoe-me, ó Dama da Lua Obscura."
Acrescente uma pequena quantidade de ervas ao incensário. Continue acrescentando pequenas quantidades de ervas durante o restante do ritual.
Apanhe a foice (athame ou espada) com sua mão de poder e o espelho com a outra mão, afastando o lado reflexivo de você. Volte-se para o leste, erga o espelho e a foice. Diga:
"Eu ordeno que todas as forças malignas e desequilibradas provenientes do leste,
Retornem a quem as originou!"
Volte-se para o sul:
"Eu ordeno que todas as forças malignas e desequilibradas provenientes do sul,
Retornem a quem as originou!"
Volte-se para o oeste:
"Eu ordeno que todas as forças malignas e desequilibradas provenientes do oeste,
Retornem a quem as originou!"
Termine voltando-se para o norte:
"Eu ordeno que todas as forças malignas e desequilibradas provenientes do norte,
Retornem a quem as originou!"
Retorne ao altar e deixe de lado o espelho. Erga a foice dizendo:
"Pelos símbolos da Deusa da Lua, eu peço proteção.
Eu acredito que através de sua sabedoria e de sua habilidade
Eu estarei livre de todas as influencias negativas.
Em nome da Senhora da Lua, eu peço por novas ideias e recomeços
E sabedoria e aconselhamento para neles atuar."
Esta é a hora de, em silencio ou em voz alta, pedir orientação à Deusa da Lua Nova. Explique a ela o que está ocorrendo em sua vida e para onde gostaria de ir.
Apanhe o bastão enquanto fica de pé diante do altar e diga:
"Dentro de seus recantos obscuros
Da Terra e do céu,
Você muda sua forma e seu rosto,
Refletidos na Lua acima.
Cada rosto e cada forma oferecem orientação.
Sei que isso é verdade.
Grande Deusa da Lua Obscura,
Eu a saúdo."
Sente-se, meditando para receber inspiração e esclarecimento. pratique a seguir adivinhação e encantamento para controlar ou remover problemas e influencias. Se realizar qualquer encantamento, antes de iniciar, diga:
"Senhora Escura da Lua Minguante,
Dama dos infernos subterrâneos,
Dê-me a força para suplantar
Todos os que se opõem a meus encantos mágicos.
Dê-me sabedoria e percepção.
Eu lhe agradeço, Senhora da Noite."
Quando tudo estiver finalizado, erga seu bastão sobre o altar e diga:
"Pelo fogo espiritual dos deuses,
Pela magia do céu, da terra e do mar,
Toda a energia deste circulo se concentra
Neste encantamento. Assim será."
Feche o círculo como de costume.
Por vezes temos ciência das forças negativas que entram em nossas vidas mas não conseguimos determinar de onde vêm. Um ritual para derrubar o mal é necessário em uma tal situação.
Esse ritual surte melhor efeito durante a Lua Nova. Prepare duas velas pretas ou roxas escuras em seu altar. Prepare também um espelho de uma só face, um bastão, cartas de tarô (ou outro instrumento divinatório) e uma foice em lua (seu athame ou espada também servem), além de uma pequena quantidade de cardo consagrado, alecrim e louro para queimar em um pequeno pote metálico. Se usar carvão para incenso, essas ervas podem ser lentamente atiradas sobre o carvão aceso no momento oportuno do ritual.
Acenda um incenso de banimento. Abra o circulo. Chame pelos quatro ventos ou quatro elementos para que protejam o circulo. Ao terminar, fique em pé perante o altar, voltado para o leste. Erga seus braços em saudação e diga:
"Entre os mundos eu construí este altar sagrado.
Fora do tempo, este ritual leva ao Antigo Caminho.
Onde posso encontrar os deuses poderosos,
A conjurar magia. Venham, eu conclamo."
Apanhe o bastão com sua mão de poder. Erga seus braços esticados sobre o altar e diga:
"O ciclo da Lua se completou mais uma vez.
A Lua oculta sua luz aos não-iniciados.
Aqueles que seguem o Antigo Caminho sabem que seu poder não se foi, nem diminuiu.
A sabedoria da Mãe obscura está lá para todos que realmente a buscam."
Bata no altar três vezes com o bastão:
"Ouça-me, ó Poderosa da Sabedoria.
Minha voz voa através da noite até você.
Mostre-me os novos caminhos que devo trilhar
Para mudar minha vida e renová-la."
Amasse levemente as ervas com seus dedos, erguendo em seguida o pote sobre o altar. Diga:
"Trago uma oferenda, bela e preciosa
A fragrância se elevará no ar
Para alcançar seus domínios.
Abençoe-me, ó Dama da Lua Obscura."
Acrescente uma pequena quantidade de ervas ao incensário. Continue acrescentando pequenas quantidades de ervas durante o restante do ritual.
Apanhe a foice (athame ou espada) com sua mão de poder e o espelho com a outra mão, afastando o lado reflexivo de você. Volte-se para o leste, erga o espelho e a foice. Diga:
"Eu ordeno que todas as forças malignas e desequilibradas provenientes do leste,
Retornem a quem as originou!"
Volte-se para o sul:
"Eu ordeno que todas as forças malignas e desequilibradas provenientes do sul,
Retornem a quem as originou!"
Volte-se para o oeste:
"Eu ordeno que todas as forças malignas e desequilibradas provenientes do oeste,
Retornem a quem as originou!"
Termine voltando-se para o norte:
"Eu ordeno que todas as forças malignas e desequilibradas provenientes do norte,
Retornem a quem as originou!"
Retorne ao altar e deixe de lado o espelho. Erga a foice dizendo:
"Pelos símbolos da Deusa da Lua, eu peço proteção.
Eu acredito que através de sua sabedoria e de sua habilidade
Eu estarei livre de todas as influencias negativas.
Em nome da Senhora da Lua, eu peço por novas ideias e recomeços
E sabedoria e aconselhamento para neles atuar."
Esta é a hora de, em silencio ou em voz alta, pedir orientação à Deusa da Lua Nova. Explique a ela o que está ocorrendo em sua vida e para onde gostaria de ir.
Apanhe o bastão enquanto fica de pé diante do altar e diga:
"Dentro de seus recantos obscuros
Da Terra e do céu,
Você muda sua forma e seu rosto,
Refletidos na Lua acima.
Cada rosto e cada forma oferecem orientação.
Sei que isso é verdade.
Grande Deusa da Lua Obscura,
Eu a saúdo."
Sente-se, meditando para receber inspiração e esclarecimento. pratique a seguir adivinhação e encantamento para controlar ou remover problemas e influencias. Se realizar qualquer encantamento, antes de iniciar, diga:
"Senhora Escura da Lua Minguante,
Dama dos infernos subterrâneos,
Dê-me a força para suplantar
Todos os que se opõem a meus encantos mágicos.
Dê-me sabedoria e percepção.
Eu lhe agradeço, Senhora da Noite."
Quando tudo estiver finalizado, erga seu bastão sobre o altar e diga:
"Pelo fogo espiritual dos deuses,
Pela magia do céu, da terra e do mar,
Toda a energia deste circulo se concentra
Neste encantamento. Assim será."
Feche o círculo como de costume.
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