Têmis é uma antiquíssima deusa da justiça, conhecida pelos romanos como Justícia. Juramentos eram prestados em seu nome ao se trajar seu sagrado manto púrpura. Ao prestar juramento deste modo, a pessoa dizia que, caso omitissem a verdade, a deusa poderia matá-la.
Têmis era a filha de Urano e Gea, e mãe de Atlas e Prometeu. De Zeus ela gerou as Horae e as Moerae. Era a conselheira de Zeus e respeitada por todos os olímpicos. Carregando uma balança, ela representava uma outra forma da Mãe Terra, personificando a lei e a ordem. Têmis protegia os inocentes e punia os culpados. Assim como a estátua da justiça de hoje, ela foi vendada, enquanto em eras antigas ela podia ver o passado, o presente e o futuro.
Essa era a deusa da consciência coletiva e da ordem social, da lei espiritual divina, paz, ajuste de divergências, justiça, encontros sociais, juramentos, sabedoria, profecia, ordem, nascimentos, cortes e juizes. Foi também a inventora das artes e da magia.
Execute esse ritual na Lua Crescente ou Cheia. Acenda incenso de jasmim ou lótus. Deite suas cartas ou o que tenha planejado utilizar em seu altar. Encha um cálice com suco vermelho escuro ou vinho, e deixe-o próximo ao seu local de trabalho. Acenda duas velas roxas, uma de cada lado do cálice. Erga suas mãos sobre seus instrumentos divinatórios e diga:
Deusa da Lua e da Magia,
Deusa dos Mistérios,
Mostre-me a resposta que venho buscando,
Revele-me todos os destinos.
Beba três goles da bebida. Embaralhe suas cartas e deite-as da maneira que lhe aprouver ( ou qualquer outro oráculo que você utilize). Após terminar o processo divinatório, levante-se, erga os braços e diga:
Honra àqueles que me ajudaram,
Agradeço livre e sinceramente,
Sua orientação será para sempre apreciada e aceita.
Assim seja.
As velas não precisam queimar até o fim, podendo ser reutilizadas para outros rituais divinatórios.
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