quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

4 DE DEZEMBRO

Celebração da deusa iorubá Oyá na Africa Ocidental. Originariamente a deusa padroeira do Rio Niger, Oyá passou a personificar a força das tempestades, dos ventos e dos relâmpagos. Seu nome em iorubá significa "quebrar, rasgar", pois seus ventos quebram a superfície calma da água. Oyá é uma guerreira de temperamento fogoso, protetora das mulheres envolvidas em disputas ou lutas. Seu poder, no entanto, pode ser construtivo ou destrutivo. Segundo as lendas, foi ela quem deu o poder do fogo e dos raios para seu irmão e esposo, o deus Xangô. Em seu aspecto escuro - "Egungum Oyá" - ela é a Senhora dos Mortos e sentinela dos cemitérios. Como padroeira da justiça e da memória, ela preserva as tradições ancestrais. Em seus altares ela recebe oferendas de vinho de palmeira, inhames, feijão e carne de cabra. Suas insígnias são os chifres de búfalo, a espada e o espanador, com o qual controla os eguns, os desencarnados. Seu culto migrou para o Brasil, onde é chamada de Iansã e foi sincretizada à Santa Barbara; para Cuba, onde é Olla; Haiti, como Aido Wedo e Nova Orleans, como Brigette, sendo uma das deusas importantes do candomblé, umbanda, santeria e vodu.

Quando presenciar uma tempestade, saude Oyá, visualizando-a envolta nos raios e adornada com chifres e búfalo. Sinta seu vento limpando a raiva, a avidez e a negatividade e sua vida, invocando seu fogo para poder lutar e alcançar seus objetivos, com a saudação "Epa Heyi Oyá". Ofereça-lhe, depois, inhames assados com mel, servidos sobre folhas de palmeiras, acarajés, maçãs caramelizadas, uma garrafa de vinho tinto e uma vela de cera de abelhas.

2 comentários:

  1. Cláudia Valente diz: Agora entendo porque amo tanto as tempestades!!! Epa Heyi Oyá!!!!!
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  2. É Claudia, isso é muito bom :)

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