Dia consagrado à deusa celta Arianrhod, a Rainha da Neve, senhora da Lua e da magia, guardiã da Roda de Prata, cuja morada celeste era na constelação Corona Borealis.
Segundo as lendas, Arianrhod era uma pálida e linda mulher, filha preferida da deusa galesa Don, vivendo em seu castelo Caer Arianrhod em uma ilha isolada. Ela se apresentava de forma dupla como a Virgem e como Mãe, padroeira da Lua, da noite, do amor, da sexualidade, da magia, da justiça e do destino. Mitos mais tardios apresentam-na como uma Deusa Mãe, girando a Roda de Prata e transformando-a em uma barca lunar. Nela, Arianrhod transportava as almas dos mortos para a Lua ou para sua constelação. Outro mito também descreve-a como Morgause ou Margawse, a deusa da Lua e da noite, transformada pelos romances medievais em uma simples feiticeira.
Comemoração japonesa da deusa Yuki One, "A Donzela de Neve", o espirito da morte pelo frio. Ela aparecia para aqueles que tinham se perdido nas montanhas geladas como uma mulher pálida e silenciosa, cantando suavemente para adormecerem para que ela soprasse sobre eles o hálito frio da morte.
Em Creta, antes da chegada das tribos gregas patriarcais, reverenciava-se Britomartis que, apesar de ser originariamente uma deusa lunar, também estava associada à Terra, à natureza, às arvores e aos animais. Como deusa telúrica, ela também era a guardiã dos mortos, padroeira dos caçadores e pescadores. Era reverenciada no Monte Dikte, chamada por isso, às vezes, de Dictynna. Apos as invasões gregas, seu culto foi absorvido e adaptado ao de Ártemis.
Celebração de Bruma, a deusa romana do inverno.
Antigamente, neste dia, começavam as celebrações de Yule, marcadas pela runa Jera, simbolizando a complementação dos ciclos naturais e o casamento sagrado entre o Céu e a Terra.
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