Os festejos de Natal originaram-se nas antigas celebrações universais do solstício de inverno. Apenas no século IV foi escolhida esta data, que coincide com o nascimento de vários deuses solares e da vegetação, como Tammuz, Osíris, Attis, Dioniso e Mitra.
Por ser basicamente um festival da luz e do Sol, era dedicado aos deuses solares nascidos de suas Mães Virgens - Spenta Armaiti, Mirra, Ísis, Maria, Rhiannon e Coatlicue. À meia-noite deste dia, os sacerdotes emergiam dos altares subterrâneos anunciando "A Virgem deu à luz, a escuridão diminui". As civilizações mexicanas, peruanas e dos nativos americanos, também celebravam o nascimento da Criança Divina.
Em Roma, celebrava-se o "Dies Natalis Invicto", o nascimento do Sol Invicto e o fim dos festejos libertinos da Saturnália.
Sacaea, comemoração do nascimento do deus solar de sua Divina Mãe na Babilônia.
Celebração da deusa Astarte, na Mesopotâmia, conhecida como Athar Samayin pelos aramaicos, Astoreth pelos canaanitas e Aisha Qandisha pelos marroquinos. Ela era a Grande Mãe, regente do céu e do planeta Vênus.
No folclore alemão, há uma lenda sobre uma bruxa chamada Lutzelfrau, que voava montada em sua vassoura levando infortúnios para aqueles que não a presenteavam. De acordo com um antigo costume dos camponeses, neste dia as crianças usavam máscaras e iam de casa em casa pedindo dinheiro e doces em nome de Lutzelfrau. A origem desta lenda é a antiga celebração da deusa Perchta, a Mãe Terra, que era homenageada com oferendas para que proporcionasse um ano abundante e feliz.
Continuação de Juvenália, a festa romana das crianças, que recebiam presentes e se divertiam com jogos, teatro de marionetes e danças com fantasias e máscaras.
Antigo festival Jolnir, na Escandinávia, honrando o deus Odin com oferendas de cervejas especialmente preparadas para essa ocasião, homenageando também as almas dos heróis mortos em combate.
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