Os Vedas listam Sarasvati como sendo originalmente uma divindade da água, a deusa de um rio que corria a oeste do Himalaia. Posteriormente, seu poder aumentou. ela passou a ser conhecida como a deusa dos cânticos e dos discursos, a criadora do sânscrito e a descobridora da bebida sagrada soma. Ela se tornou a força por trás de todos os fenômenos.
Ainda hoje Sarasvati é chamada de a consorte de Brama e de a mãe dos Vedas que brotavam das cabeças dele. Ela é representada como uma graciosa mulher de pele branca, usando uma Lua Crescente em sua fronte; ela cavalga um cisne ou um pavão, ou senta-se numa flor de lótus. É a deusa de todas as artes criativas, em especial da poesia e da musica, do aprendizado e da ciência.
Um mito diz que originalmente Sarasvati era uma das esposas de Vishnu, juntamente com Lakshmi e Ganga. Essas deusas discutiam tanto que Vishnu finalmente cedeu Ganga para Shiva e Sarasvati para Brama. Outro mito narra que ela se demorou tanto em seu banho, fazendo com que Brama a esperasse para iniciar os sacrifícios, que ele se casou com Gayatri, a filha de um sábio. Quando Sarasvati chegou, ela amaldiçoou Brama para que fosse cultuado apenas uma vez por ano. As coisas se acalmaram entre a deusa e Gayatri quando esta prometeu ser sempre a segunda e inferior esposa.
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