segunda-feira, 22 de setembro de 2014

CANÇÃO DO DEUS

Sou o radiante Rei dos Céus,inundando a Terra com calor e encorajando a semente oculta da criação a germinar-se em manifestação. Ergo minha brilhante lança para iluminar as vidas de todos os seres e diariamente despejar meu ouro sobre a Terra, expulsando as forças das trevas.
Sou o mestre dos animais selvagens e livres. Corro junto ao ágil gamo e pairo como um falcão sagrado no céu cintilante. Os antigos bosques e locais silvestres emanam meus poderes, e as aves voadoras cantam minha santidade.
Sou ainda a ultima colheita, oferecendo grãos e frutos ante a foice do tempo, para que todos sejam alimentados. Pois sem a plantação não pode haver colheita; sem o inverno, não haverá primavera.
Cultue-me como o Sol da criação de mil nomes, o espírito do gamo cornudo nos bosques, a infindável colheita. Observe no ciclo anual dos festivais o meu nascimento, minha morte e meu renascimento - e saiba que este é o destino de toda a criação.
Sou a centelha de vida, o radiante sol, o que dá paz e descanso, e envio meus raios de bênçãos para aquecer os corações e fortalecer as mentes de todos.

CANÇÃO DA DEUSA


Sou a Grande Mãe, cultuada por todas as criaturas e existente desde antes de sua consciência. Sou a força feminina primitiva, ilimitada e eterna. Sou a casta Deusa da Lua, a Senhora de toda a magia. Os ventos e as folhas que balançam cantam meu nome. Uso a lua crescente em minha fronte e meus pés se apoiam sobre os céus estrelados. Sou os mistérios não solucionados, uma trilha recém estabelecida. Sou o campo intocado pelo arado. Alegre-se em mim, e conheça a plenitude da juventude.
Sou a Mãe abençoada, a graciosa Senhora da colheita. Trajo a profunda e fresca maravilha da Terra e o ouro dos campos carregados de grãos. Por mim são geradas as temporadas da Terra, tudo frutifica de acordo com minhas estações. Sou refugio e cura. Sou a Mãe que dá vida, maravilhosamente fértil.
Cultue-me como a Anciã, mantenedora do inquebrantado ciclo de morte e renascimento. Sou a roda, a sombra da lua. Controlo as marés das mulheres e dos homens e forneço libertação e renovação às almas cansadas. Apesar de as trevas da morte serem meu domínio, a alegria do nascimento é meu dom.
Sou a Deusa da Lua, da Terra, dos Mares. Meus nomes e poderes são múltiplos. Distribuo magia e poder, paz e sabedoria. Sou a eterna Donzela, a Mãe de tudo, e a Anciã das trevas, e lhe envio bênçãos de amor sem limite.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

A MORTE DE TIAMAT

No épico mesopotâmico da criação, tudo se inicia do caos aquático. Apsu, a água doce que origina rios e riachos, e Tiamat, o mar ou águas salgadas, combinaram seus poderes para criar o universo e os deuses. Apsu não gostou do que seus filhos estavam fazendo e decidiu conspirar contra eles. As crianças-deuses descobriram seu plano de assassiná-las e enviaram o deus Ea para matar seu pai, Tiamat não apoiava os planos de Apsu de destruir seus filhos mas, diante da morte de seu esposo, ela passou a lutar contra eles.
A deusa encontrou outro companheiro, Kingu, com quem gerou milhares de monstros para ajudá-la. As crianças-deuses temiam lutar contra Tiamat até que Marduk, filho de Ea, decidiu lutar contra ela. O restante dos deuses rebentos prometeram a Marduk que, em caso de vitória, ele seria coroado o rei dos deuses.
Marduk teceu uma rede e apanhou Kingu e todos os monstros. Ele os acorrentou e os atirou ao Submundo. Partiu então para matar Tiamat. Com metade do corpo dela ele fez o céu, e com a outra metade a Terra. Os humanos foram criados a partir do sangue de Kingu. Marduk criou em seguida uma habitação para os deuses no céu, fixou as estrelas nos céus e regulou a duração do ano.
De um modo ou de outro, os mares e a Lua sempre estiveram interligados. Tiamat pode muito bem ser a representação da deusa tríplice lunar cujo culto foi sobrepujado e substituído pelos seguidores do Sol. Isso explicaria os créditos dados a Marduk por ter regulado a duração do ano. Originalmente, os mesopotâmicos, como tantas outras culturas, utilizavam o calendário lunar.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

CHANG-O, DEUSA LUNAR CHINESA

No principio, Chang-O (por vezes chamada de Heng-O) era a esposa de Yi, o Excelso Arqueiro. Seu marido era conhecido por haver derrotado os dez sóis das eras primitivas quando estes decidiram surgir ao mesmo tempo para tomar a Terra. Como recompensa pelo seu feito, os deuses deram a Yi uma bebida que lhe concederia a imortalidade. Em vez de beber a poção, Yi escondeu a garrafa e partiu para passar a maior parte do seu tempo em outros lugares. Chang-O começou a ficar impaciente devido à sua solidão e às ordens severas de Yi. Ela era poderosa por si só, mas nunca podia exercitar seus poderes.. Ela apanhou então a garrafa da imortalidade e bebeu o seu conteúdo.
Por fim, Yi retornou de uma de suas longas viagens e encontrou a garrafa vazia. Ele imediatamente deduziu o que ocorrera. Para que ela não se tornasse imortal e capaz de usar seus poderes, Yi decidiu matá-la. Ele apanhou sua espada, mas Chang-O fugiu. Ela conseguiu escapar para a Lua, onde pediu proteção à Lebre que lá vive. Yi a seguiu até lá, decidido a matá-la. A Lebre lutou e derrotou Yi, demovendo-o, a seguir, de seu desejo de vingança. Chang-O não confiou na promessa de Yi de não atacá-la quando voltassem para casa e assim decidiu continuar a viver com a Lebre na Lua.

sábado, 13 de setembro de 2014

RECEITINHAS DA BRUXA - MOLHO DE AMENDOIM DOURADO (TAILÂNDIA)

1 xícara de cebola picada
1 colher (sopa) de margarina
3 xícaras de água
1 xícara de manteiga de amendoim
1 colher (sopa) de suco de limão
2 colheres (chá) de curry em pó
1/2 colher (chá) de pimentas vermelhas secas e picadas.

Doure a cebola na margarina até ficar macia. Acrescente a água e a manteiga de amendoim, mexendo até ficar fino. Adicione os demais ingredientes e sirva quente. use como molho para frango cozido, para carne bovina ou de porco. Sirva com arroz com ervas.

domingo, 7 de setembro de 2014

O NASCIMENTO DE ÁRTEMIS

O deus grego Zeus estava sempre envolvido em casos com alguma deusa ou uma desafortunada mortal. Leto, também chamada de Latona, era uma das filhas dos Titãs e tão bela que o rei dos deuses por ela se apaixonou. Logo ela estava grávida de gêmeos. Para evitar a fúria e a vingança de Hera, Leto fugiu para a ilha de Delos, originalmente chamada de Ortygia, onde deu à luz seus filhos numa caverna. A deusa lunar Ártemis nasceu um dia antes de seu irmão, o deus solar Apolo.
Hera ficou furiosa. Ela enviou a grande serpente Pitone no encalço de Leto, mas o deus dos mares, Poseidon, a ocultou. O jovem Apolo, extremamente forte e belo, fortaleceu-se com néctar e ambrosia. Tomando consigo as flechas forjadas especialmente para ele pelo ferreiro Hefesto, ele buscou o monstro em Parnaso e o matou.
Ártemis era tão bela quanto seu irmão mas, ao contrário de Apolo, esta deusa não desfrutava de prazeres sexuais. Ela era a Caçadora Virgem, A Caçadora de Almas. Tão logo nasceu, Ártemis partiu diretamente ao encontro de seu pai Zeus e pediu uma túnica curta, botas de caça, um arco de prata e uma aljava repleta de flechas.
As Amazonas lhe eram leais sob sua fase  de Lua Crescente. Seus lugares prediletos eram os bosques e montanhas de Arcádia, por onde andava na companhia de sessenta oceânides, vinte ninfas e uma matilha de cães de caça chamados de Alanis. Ela tornou-se a defensora das  mulheres maltratadas ou ameaçadas pelos homens. Apesar de não ter nada em comum com homens nem permitir que suas ninfas se envolvessem, Ártemis era a patrona da fertilidade feminina e dos partos.

sábado, 6 de setembro de 2014

RITUAL - HONRANDO DIANA DOS BOSQUES (LUA CRESCENTE)

Honre Diana ao dedicar algum tempo à proteção do ambiente que o circunda. Não me refiro a reuniões ambientais, mas sim a alguma atividade pessoal de fato. Escolha um projeto em sua vizinhança ao qual possa dedicar sua atenção. Recolha o lixo de um terreno baldio. Ajude uma pessoa idosa, ou doente, ou deficiente, a limpar seu jardim/quintal. Leve um saco de lixo quando sair para uma caminhada. Se houver animais domésticos abandonados pela vizinhança, tente encontrar um lar para eles, ou ao menos peça para que a sociedade protetora venha recolhe-los. Há muitas outras maneiras de se honrar Diana, não apenas na Lua Crescente, mas todos os dias.
Como um ritual especial para Diana dos Bosques, pendure do lado de fora de sua casa fatias de maçã e potes com sementes para as aves. Pássaros diferentes têm necessidades diferentes. Se houver esquilos, separe castanhas cruas para eles (sem sal, por favor!).
Para criar um elo especial entre você e Diana dos Bosques, encontre uma estátua ou figura animal que lhe atraia e exiba-o em um local de destaque em sua casa. A cada vez que olhar para ele, pense na conexão vital que existe entre você e todos os seres vivos. Possuir uma estátua desta deusa em seu local de culto doméstico é um bom lembrete de que você a honra a cada vez que faz algo em honra da Terra e de suas criaturas.
Sempre que visitar a Natureza, em sua varanda ou no seu recanto especial ao ar livre, você pode entoar estas palavras:

"Deusa das Florestas e da Lua,
 Diana da Crescente de Prata,
 Eu entoo minhas preces a você.
 Ergo meus braços em direção a sua Crescente    Celeste.
 Obrigado por cuidar das criaturas dos bosques. 
 Por proteger as florestas e os prados.
 Proteja-me e aos meus, pois somos seus filhos  espirituais.
 Querida Diana, canto suas preces.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

RITUAL PARA OS PROTETORES DOMÉSTICOS

Celebre este ritual durante a Lua Crescente. Agrupe os seguintes itens em seu altar. Selecione um incenso que lhe faça lembrar de ervas, florestas, plantas verdes que crescem. Coloque uma vela verde num suporte e deite seu bastão ao lado dela.
Decore a área imediatamente ao redor do símbolo que você escolheu para seu guardião com pinhas, pequenas imagens de gamos ou outros animais dos bosques, hera, azevinho ou algo similar. Possuir azevinho e outras plantas naturais é interessante, mas não é absolutamente necessário. Limpe o símbolo de seu guardião, removendo toda a sujeira e poeira. Se for pequeno o bastante posicione-o no altar. Se não for possível, bem perto dele.
Este rito poderia ser considerado uma espécie de festa de aniversário, portanto comes e bebes podem fazer parte.
Acenda o incenso e a vela. De pé, em frente ao altar, diga:

"Espíritos guardiães, eu os convido para juntar-se a mim neste altar. 
 Vocês são meus amigos, e desejo agradecer-lhes."

Apanhe o incenso e passe ao redor do símbolo guardião três vezes, no sentido horário.

"Agradeço-o pela atmosfera que você ajuda a manter limpa e agradável nesta casa."

Mova a vela no sentido horário ao redor do símbolo três vezes.

"Agradeço-o pela luz que envia para purificar e afastar as trevas."

Segurando o bastão com sua mão de poder, circunde o símbolo novamente por três vezes no sentido horário.

" Peço sua proteção e ajuda constante para mim, minha família, meus animais e minha propriedade. Peço que espante pessoas arruaceiras, ladrões e outros, físicos e não-físicos, que possuam propósitos malignos e destrutivos. Agradeço por sua amizade e amor."

De pé, e erguendo seus braços, diga:

"Querida Deusa, Senhor do Mundo Verde, apresento-lhes o guardião desta casa, o espírito especial que convidei para esta casa.
Honro este guardião através deste símbolo de sua existência.
Abençoe este guardião. E às suas bênçãos, acrescento meus agradecimentos por sua proteção e amizade."

Se possuir mais de um guardião, substitua todas as palavras no singular pelo plural. Passe alguns instantes acariciando o símbolo, expressando mentalmente o quanto o guardião lhe é importante.
Se providenciou comida e bebida, convide seus amigos guardiães para a festa. Converse com eles, atento a leves carícias e sussurros mentais. Após encerrar, agradeça a presença deles em seu ritual.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

SETEMBRO E SUAS CORRESPONDÊNCIAS

Espíritos da Natureza: fadas

Ervas: copal, erva-doce, centeio, trigo, valeriana

Cores: marrom, amarelo esverdeado, amarelo

Flores: narciso, lírio

Essências: estoraque, lentisco, gardênia, bergamota

Pedras: peridoto, olivina, crisólita, citrina

Arvores: avelã, louro, lariço

Animais: cobra, chacal

Aves: íbis, andorinha

Deidades: Deméter, Ceres, Ísis, Néftis, Freya, Ch'ang-O, Thot

Fluxo de Poder: descanso após a labuta; equilíbrio entre Luz e Trevas. Organizar. Limpar e ordenar problemas físicos, mentais, emocionais e espirituais.