Twan Yuan Chieh, a Cerimonia das Mulheres na China. Celebrava-se, neste dia, a deusa da Lua Chang-O ou Heng-O, com festas, danças e oferendas de bolos em forma de semi-lua chamados "jue-ping".
Os etruscos homenageavam Lalal, Losna ou Lucna, a deusa lunar, senhora da noite e da magia, com danças noturnas de mulheres e oferendas de leite de cabra e flores brancas.
Sua equivalente inca era Mama Quilla, a deusa cujo rosto redondo de prata diminuía à medida que suas forças enfraqueciam, recuperando-se com as orações e oferendas de seus seguidores. Durante os eclipses, acreditava-se que um jaguar celeste a devorava e, para impedi-lo, eram feitos rituais e sacrifícios de animais.
Antiga celebração, na Colômbia, da deusa lunar Huitaca ou Chia, que ensinou às mulheres a alegria e as artes mágicas. No Brasil, os índios tupinambá reverenciavam Muyrakitan, a "Deusa que floriu das águas". Suas sacerdotisas virgens eram chamadas "cunhatay" e preparavam os amuletos de proteção com argila verde retirada dos lagos sagrados.
É uma data propícia para reunir um grupo de mulheres, preparando um ritual e um altar para celebrar as deusas lunares. Se o tempo e a fase da lua forem favoráveis (crescente ou cheia), procurem um lugar seguro na natureza (perto de árvores, rios, cachoeira, lago ou mar). Preparem um pequeno altar com uma vela prateada ou branca, incenso de artemísia ou lótus, um cálice com água ou leite, um pouco de sal, um galho de artemísia, um espelho e um prato com biscoitos caseiros em forma de meia-lua. Criem um círculo de proteção com a artemísia e a água com sal, invoquem a deusa Luna na manifestação compatível a suas afinidades e peçam-lhe a orientação ou a ajuda da qual necessitam. "Banhem-se" na luz prateada da Lua, canalizando seus raios curativos para suas famílias, suas amigas e todas as mulheres do mundo, criando e reforçando, assim, os elos que tornam as mulheres irmãs e filhas da Lua.
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