"Holade Mystar", segundo dia dos Mistérios Eleusínios, com a purificação no mar dos objetos sagrados, levados pelas sacerdotisas escoltadas por rapazes adolescentes ("epheboi").
Os candidatos à iniciação, vestidos com túnicas brancas, eram chamados pelos sacerdotes com tambores e gritos de "Para o mar, iniciantes". A purificação era uma característica essencial dos Mistérios, conhecida como "renovação" ou "expurgo", separando com esse ritual a pessoa de sua vida profana anterior. Cada pessoa levava consigo para o mar um leitão, que precisava ser purificado também antes de ser sacrificado. Os leitões eram considerados animais puros, consagrados à deusa Deméter, simbolizando a fertilidade e promovendo, assim, a abundancia na Terra.
Festa de São Cornelio, na Bretanha, reminiscência das antigas celebrações do Deus Cornífero, considerado o padroeiro dos animais com chifres. Neste dia, benze-se o gado em seu nome.
Reserve este dia para a purificação do seu altar, espaço sagrado, ambiente de trabalho, casa, carro ou animais de estimação. Lave seus objetos de poder com água do mar, coloque-os em cestas e exponha-os à luz do Sol ou da Lua. Salpique água do mar nos cantos da sua casa, dentro de seu carro e tome um banho de mar ou de água com sal marinho. Medite a respeito das mudanças necessárias para que você equilibre seus pensamentos e emoções, purificando, assim também, o seu campo áurico.
De Mim tudo se origina, a Mim tudo retorna. Diante da minha face sereis envoltos no arrebatamento do Infinito.
domingo, 30 de setembro de 2012
15 DE SETEMBRO
Inicio dos Grandes Mistérios de Elêusis, os "Mistérios da Mãe e da Filha", oriundos de um antigo festival da colheita dos cereais. Neste dia, fazia-se a proclamação oficial, excluindo-se todos aqueles que tinham cometido algum delito ou não falavam grego.
Na véspera, os "sacra" - objetos sagrados - de Deméter eram trazidos de Elêusis pelas sacerdotisas, que percorriam em silencio os trinta quilômetros que separavam a cidade de Atenas, com as cestas sobre suas cabeças. os "sacra" eram depositados no Eleusinion, o santuário de Deméter na Ágora (templo) de Acrópoles, até o dia seguinte, quando eram purificados no mar.
Dedique este dia para avaliar a arrumação do seu altar ou espaço sagrado. Considere o que deve ser descartado, renovado ou substituído. Talvez você queira ampliar o seu "ponto de força" ou reforçar as defesas energéticas do seu ambiente. Use os ensinamentos da milenar tradição do Feng Shui para alinhar sua casa com as correntes cósmicas e telúricas, crie o "canto da espiritualidade" colocando nele imagens de anjos, estatuetas de deusas, mandalas ou yantras ou os objetos que para você representam o sagrado. Reserve algumas horas para se isolar, permanecendo em silencio e meditando a respeito de sua busca espiritual, dos caminhos percorridos, dos desafios enfrentados e das realizações alcançadas.
Na véspera, os "sacra" - objetos sagrados - de Deméter eram trazidos de Elêusis pelas sacerdotisas, que percorriam em silencio os trinta quilômetros que separavam a cidade de Atenas, com as cestas sobre suas cabeças. os "sacra" eram depositados no Eleusinion, o santuário de Deméter na Ágora (templo) de Acrópoles, até o dia seguinte, quando eram purificados no mar.
Dedique este dia para avaliar a arrumação do seu altar ou espaço sagrado. Considere o que deve ser descartado, renovado ou substituído. Talvez você queira ampliar o seu "ponto de força" ou reforçar as defesas energéticas do seu ambiente. Use os ensinamentos da milenar tradição do Feng Shui para alinhar sua casa com as correntes cósmicas e telúricas, crie o "canto da espiritualidade" colocando nele imagens de anjos, estatuetas de deusas, mandalas ou yantras ou os objetos que para você representam o sagrado. Reserve algumas horas para se isolar, permanecendo em silencio e meditando a respeito de sua busca espiritual, dos caminhos percorridos, dos desafios enfrentados e das realizações alcançadas.
14 DE SETEMBRO
Celebração de Kalika, a Mãe dos Deuses, a deusa hindu dos nascimentos. No complexo panteão hindu, Kalika representa um aspecto de Durga, um atributo de Kali, o equivalente a Ambika ou a Amari De. Como manifestação da Grande Mãe, Amari De personifica a natureza, seu culto sendo preservado pelos ciganos. Ela é cultuada atualmente como Sara Kali ou a Madona Negra. Transformada pela Igreja em Santa Sara, ela continua sendo para os ciganos a Mãe de seu povo. Devido a sua cor escura, Sara Kali é considerada a precursora das Virgens Negras européias.
Inicio das procissões da Madona Negra, que duravam até o dia vinte na Suiça e em outros lugares na Europa. Existem, aproximadamente, 450 imagens de Virgem Negras espalhadas em vários lugares da Europa, as mais conhecidas sendo as das igrejas de Chartres, Paris e Lepuy, na França; Einsiedeln, na Suiça; Zaragoza, Monte Serrat e Guadalupe, na Espanha; Loreto, Pádova e Nápoles, na Italia e Czestochowa, na Polonia. Há também um número razoável dessa estatuas na Africa e nas Americas, apesar de inumeras delas serem sido destruidas pela furia das revoluções e guerras e ignoradas pela Igreja, apesar dos milagres a elas atribuidas. As que restaram foram pintadas de branco, para disfarçar sua cor, atribuida pelos padres à fumaça das velas. O culto da Virgem Negra ressurgiu no século XII, com as Cruzadas, que trouxeram inumeras estatuetas de deusas negras de suas expedições na Asia e no Egito. Na realidade, as Madonas Negras eram o disfarce sob qual as antigas deusas pagãs continuavam usando seus atributos de Mães Divinas e seus simbolos sagrados: a cor negra da sabedoria oculta, o barco para as oferendas e as "navettes" (biscoitos doces), representando o Yoni da Deusa e as cores das roupas, os canticos e as procissões.
Na Galia, comemorava-se Berecynthia, a deusa da fertilidade, reminiscencia do culto da deusa Cibele.
Mabsant, a festa da colheita das nozes no Pais de Gales, com danças e serenatas de harpas.
Inicio das procissões da Madona Negra, que duravam até o dia vinte na Suiça e em outros lugares na Europa. Existem, aproximadamente, 450 imagens de Virgem Negras espalhadas em vários lugares da Europa, as mais conhecidas sendo as das igrejas de Chartres, Paris e Lepuy, na França; Einsiedeln, na Suiça; Zaragoza, Monte Serrat e Guadalupe, na Espanha; Loreto, Pádova e Nápoles, na Italia e Czestochowa, na Polonia. Há também um número razoável dessa estatuas na Africa e nas Americas, apesar de inumeras delas serem sido destruidas pela furia das revoluções e guerras e ignoradas pela Igreja, apesar dos milagres a elas atribuidas. As que restaram foram pintadas de branco, para disfarçar sua cor, atribuida pelos padres à fumaça das velas. O culto da Virgem Negra ressurgiu no século XII, com as Cruzadas, que trouxeram inumeras estatuetas de deusas negras de suas expedições na Asia e no Egito. Na realidade, as Madonas Negras eram o disfarce sob qual as antigas deusas pagãs continuavam usando seus atributos de Mães Divinas e seus simbolos sagrados: a cor negra da sabedoria oculta, o barco para as oferendas e as "navettes" (biscoitos doces), representando o Yoni da Deusa e as cores das roupas, os canticos e as procissões.
Na Galia, comemorava-se Berecynthia, a deusa da fertilidade, reminiscencia do culto da deusa Cibele.
Mabsant, a festa da colheita das nozes no Pais de Gales, com danças e serenatas de harpas.
13 DE SETEMBRO
Celebração egípcia do Acendimento do Fogo, dedicando lamparinas acesas à deusa Nephtys e aos espíritos ancestrais.
Nephtys era uma deusa da Lua e da noite, regente do céu e do mundo subterrâneo, da água, do tempo e das aves de rapina. Filha da deusa Nut, irmã de Ísis e esposa de Geb, ela era representada como uma Deusa Abutre, personificando a escuridão e tudo o que a ela pertence. Neste dia, os templos eram iluminados com tochas e lamparinas, reverenciando Nephtys como a Senhora dos Mortos.
Para se conectar a essa poderosa deusa, use seus elementos para lhe preparar um altar: objetos de prata e ferro, galhos de cipreste, incenso de mirra, uma cruz ansata (Ankh) e penas de gaviões ou corvos. Acenda uma vela preta e ofereça-lhe suco ou pedaços de romã. Peça à deusa que proteja e encaminhe seus familiares falecidos, abrindo-lhes os portões para o mundo do silêncio e do repouso à espera do renascimento.
Comemoração de Hel, a deusa escandinava da morte, senhora do mundo subterrâneo, representada como uma mulher velha, feia e escura, cavalgando um cavalo preto. Hel ou Hella aparecia prenunciando a morte por doença ou velhice, cobrindo as almas com o seu manto e levando-as para seu reino.
Festival romano de Lectisternia, honrando os deuses Júpiter, Juno e Minerva.
Nephtys era uma deusa da Lua e da noite, regente do céu e do mundo subterrâneo, da água, do tempo e das aves de rapina. Filha da deusa Nut, irmã de Ísis e esposa de Geb, ela era representada como uma Deusa Abutre, personificando a escuridão e tudo o que a ela pertence. Neste dia, os templos eram iluminados com tochas e lamparinas, reverenciando Nephtys como a Senhora dos Mortos.
Para se conectar a essa poderosa deusa, use seus elementos para lhe preparar um altar: objetos de prata e ferro, galhos de cipreste, incenso de mirra, uma cruz ansata (Ankh) e penas de gaviões ou corvos. Acenda uma vela preta e ofereça-lhe suco ou pedaços de romã. Peça à deusa que proteja e encaminhe seus familiares falecidos, abrindo-lhes os portões para o mundo do silêncio e do repouso à espera do renascimento.
Comemoração de Hel, a deusa escandinava da morte, senhora do mundo subterrâneo, representada como uma mulher velha, feia e escura, cavalgando um cavalo preto. Hel ou Hella aparecia prenunciando a morte por doença ou velhice, cobrindo as almas com o seu manto e levando-as para seu reino.
Festival romano de Lectisternia, honrando os deuses Júpiter, Juno e Minerva.
12 DE SETEMBRO
Festa da deusa grega Astrea, a senhora das estrelas e dos planetas. Filha da deusa Themis e de Zeus, Astrea personificava a inocência, a perfeição e a justiça. Segundo a lenda, Astrea
vivia no meio dos homens mas, quando eles se tornaram corruptos e maus,
ela abandonou a Terra e se refugiou na constelação de Virgem. Fontes
mais antigas descrevem-na como Erígone, a deusa regente da Constelação de Virgo, que foi chamada na Líbia de Libera ou Libra, a Senhora da Balança do Destino,
juíza e governante da vida dos homens. Era invocada como a deusa
protetora dos governos, as cidades e dos impérios, para que fossem
dirigidos com justiça.
Na Mesopotâmia, a deusa Aderenosa, a Virgem Celestial, era a regente da Constelação de Virgem, representada como uma mulher sentada em um trono decorado com estrelas e amamentando uma criança. No Egito, as Virgens Zodiacais regiam o signo intermediário entre Leão e Libra, enquanto a deusa Ta-repy representava a Constelação da Esfinge, sinonimo de Virgem. Na Índia, Kanyá - um dos aspectos de Devi - era a deusa da Constelação de Kandra (Virgem) e a mais antiga divindade do panteão hindu.
Comemoração do casal divino Bel e Beltis, na Babilônia. Beltis foi identificada às deusas Cibele, Astarte e Belit.
Celebração de Anfitrite e Tétis, as deusas do mar na Grécia, festejadas apenas pelas mulheres com a dança Tratta.
Na Mesopotâmia, a deusa Aderenosa, a Virgem Celestial, era a regente da Constelação de Virgem, representada como uma mulher sentada em um trono decorado com estrelas e amamentando uma criança. No Egito, as Virgens Zodiacais regiam o signo intermediário entre Leão e Libra, enquanto a deusa Ta-repy representava a Constelação da Esfinge, sinonimo de Virgem. Na Índia, Kanyá - um dos aspectos de Devi - era a deusa da Constelação de Kandra (Virgem) e a mais antiga divindade do panteão hindu.
Comemoração do casal divino Bel e Beltis, na Babilônia. Beltis foi identificada às deusas Cibele, Astarte e Belit.
Celebração de Anfitrite e Tétis, as deusas do mar na Grécia, festejadas apenas pelas mulheres com a dança Tratta.
11 DE SETEMBRO
Celebração da deusa egípcia Tauret, Mãe Criadora, guardiã do céu e do submundo, protetora dos animais selvagens. Originariamente uma deusa do céu, morando na Constelação de Ursa Maior, suas atribuições passaram a incluir a proteção dos recém-nascidos e o transporte das almas para novos destinos. Tauret é representada como um hipopótamo, com seios pendentes, uma barriga volumosa e patas de leão. Em seu aspecto escuro ela era "A Vingadora", com cabeça de leão e corpo de hipopótamo, segurando um punhal e carregando um crocodilo nas costas.
Dia das Rainhas, no Egito, honrando Hatshepsut, Nefertiti e Cleópatra, consideradas encarnações das deusas Hathor, Bast, Mut, Neith, Sekhmet, Maat, Satis e Ísis.
Nefertiti ou Aahmes Nefertari, chamada de "A esposa de Amon", foi uma rainha que governou entre 1546-1526 a.C. Ela dormia no templo de Amon e seus filhos foram considerados filhos do Deus. Após sua morte, foi deificada e considerada protetora das mulheres, guardiã da justiça e defensora das crianças.
Dia das Rainhas, no Egito, honrando Hatshepsut, Nefertiti e Cleópatra, consideradas encarnações das deusas Hathor, Bast, Mut, Neith, Sekhmet, Maat, Satis e Ísis.
Nefertiti ou Aahmes Nefertari, chamada de "A esposa de Amon", foi uma rainha que governou entre 1546-1526 a.C. Ela dormia no templo de Amon e seus filhos foram considerados filhos do Deus. Após sua morte, foi deificada e considerada protetora das mulheres, guardiã da justiça e defensora das crianças.
10 DE SETEMBRO
Twan Yuan Chieh, a Cerimonia das Mulheres na China. Celebrava-se, neste dia, a deusa da Lua Chang-O ou Heng-O, com festas, danças e oferendas de bolos em forma de semi-lua chamados "jue-ping".
Os etruscos homenageavam Lalal, Losna ou Lucna, a deusa lunar, senhora da noite e da magia, com danças noturnas de mulheres e oferendas de leite de cabra e flores brancas.
Sua equivalente inca era Mama Quilla, a deusa cujo rosto redondo de prata diminuía à medida que suas forças enfraqueciam, recuperando-se com as orações e oferendas de seus seguidores. Durante os eclipses, acreditava-se que um jaguar celeste a devorava e, para impedi-lo, eram feitos rituais e sacrifícios de animais.
Antiga celebração, na Colômbia, da deusa lunar Huitaca ou Chia, que ensinou às mulheres a alegria e as artes mágicas. No Brasil, os índios tupinambá reverenciavam Muyrakitan, a "Deusa que floriu das águas". Suas sacerdotisas virgens eram chamadas "cunhatay" e preparavam os amuletos de proteção com argila verde retirada dos lagos sagrados.
É uma data propícia para reunir um grupo de mulheres, preparando um ritual e um altar para celebrar as deusas lunares. Se o tempo e a fase da lua forem favoráveis (crescente ou cheia), procurem um lugar seguro na natureza (perto de árvores, rios, cachoeira, lago ou mar). Preparem um pequeno altar com uma vela prateada ou branca, incenso de artemísia ou lótus, um cálice com água ou leite, um pouco de sal, um galho de artemísia, um espelho e um prato com biscoitos caseiros em forma de meia-lua. Criem um círculo de proteção com a artemísia e a água com sal, invoquem a deusa Luna na manifestação compatível a suas afinidades e peçam-lhe a orientação ou a ajuda da qual necessitam. "Banhem-se" na luz prateada da Lua, canalizando seus raios curativos para suas famílias, suas amigas e todas as mulheres do mundo, criando e reforçando, assim, os elos que tornam as mulheres irmãs e filhas da Lua.
Os etruscos homenageavam Lalal, Losna ou Lucna, a deusa lunar, senhora da noite e da magia, com danças noturnas de mulheres e oferendas de leite de cabra e flores brancas.
Sua equivalente inca era Mama Quilla, a deusa cujo rosto redondo de prata diminuía à medida que suas forças enfraqueciam, recuperando-se com as orações e oferendas de seus seguidores. Durante os eclipses, acreditava-se que um jaguar celeste a devorava e, para impedi-lo, eram feitos rituais e sacrifícios de animais.
Antiga celebração, na Colômbia, da deusa lunar Huitaca ou Chia, que ensinou às mulheres a alegria e as artes mágicas. No Brasil, os índios tupinambá reverenciavam Muyrakitan, a "Deusa que floriu das águas". Suas sacerdotisas virgens eram chamadas "cunhatay" e preparavam os amuletos de proteção com argila verde retirada dos lagos sagrados.
É uma data propícia para reunir um grupo de mulheres, preparando um ritual e um altar para celebrar as deusas lunares. Se o tempo e a fase da lua forem favoráveis (crescente ou cheia), procurem um lugar seguro na natureza (perto de árvores, rios, cachoeira, lago ou mar). Preparem um pequeno altar com uma vela prateada ou branca, incenso de artemísia ou lótus, um cálice com água ou leite, um pouco de sal, um galho de artemísia, um espelho e um prato com biscoitos caseiros em forma de meia-lua. Criem um círculo de proteção com a artemísia e a água com sal, invoquem a deusa Luna na manifestação compatível a suas afinidades e peçam-lhe a orientação ou a ajuda da qual necessitam. "Banhem-se" na luz prateada da Lua, canalizando seus raios curativos para suas famílias, suas amigas e todas as mulheres do mundo, criando e reforçando, assim, os elos que tornam as mulheres irmãs e filhas da Lua.
domingo, 9 de setembro de 2012
9 DE SETEMBRO
Celebração na Irlanda de Flidais, a Senhora dos Cervos, deusa das florestas e dos animais selvagens que representava o instinto da liberdade e da procriação. Ela era descrita como uma mulher altiva e forte, conduzindo sua charrete puxada por oito cervos e chamando os animais da floresta de "seu gado". Sua filha, Fland, vivia sob as águas e seduzia os homens, levando-os para seu reino escuro e frio.
As tribos dos índios Haida, do Alaska, reverenciavam Gyhldeptis, a "Senhora dos Cabelos Longos", uma deusa benevolente da floresta que, se devidamente invocada, protegia os lenhadores e passantes. Os índios acreditavam que os musgos e liquens pendurados nos galhos dos cedros representavam os longos e fartos cabelos da Deusa.
Na Sardenha, homenageava-se Giane, a deusa tecelã da floresta com garras de metal e cabelos desalinhados. Enquanto tecia sua teia magica, ela entoava canções de amor para atrair os homens. Se algum fizesse amor com ela, ficaria tão enfraquecido que morreria.
Te Veilat, na Albânia, festival da colheita dos frutos dedicado à deusa da colheita Laukamate ou Laukosargas, a guardiã dos campos e à Mãe Terra.
Festival dos Crisântemos, na China e no Japão, celebrando com um vinho feito dessas flores as deusas da longevidade Ame-no-uzume e Iwa-naga-hime. É uma data importante nesses países, onde a idade avançada é sinonimo de sabedoria. O crisântemo é cultivado no Japão há dois mil anos e aparece como emblema na bandeira nacional.
Deleite-se você também com esta antiga receita: despeje um vinho licoroso, aquecido, sobre duas dúzias de crisântemos, deixando-os em infusão até desmancharem. Coe e brinde à vida e às divindades da longevidade e da sabedoria.
As tribos dos índios Haida, do Alaska, reverenciavam Gyhldeptis, a "Senhora dos Cabelos Longos", uma deusa benevolente da floresta que, se devidamente invocada, protegia os lenhadores e passantes. Os índios acreditavam que os musgos e liquens pendurados nos galhos dos cedros representavam os longos e fartos cabelos da Deusa.
Na Sardenha, homenageava-se Giane, a deusa tecelã da floresta com garras de metal e cabelos desalinhados. Enquanto tecia sua teia magica, ela entoava canções de amor para atrair os homens. Se algum fizesse amor com ela, ficaria tão enfraquecido que morreria.
Te Veilat, na Albânia, festival da colheita dos frutos dedicado à deusa da colheita Laukamate ou Laukosargas, a guardiã dos campos e à Mãe Terra.
Festival dos Crisântemos, na China e no Japão, celebrando com um vinho feito dessas flores as deusas da longevidade Ame-no-uzume e Iwa-naga-hime. É uma data importante nesses países, onde a idade avançada é sinonimo de sabedoria. O crisântemo é cultivado no Japão há dois mil anos e aparece como emblema na bandeira nacional.
Deleite-se você também com esta antiga receita: despeje um vinho licoroso, aquecido, sobre duas dúzias de crisântemos, deixando-os em infusão até desmancharem. Coe e brinde à vida e às divindades da longevidade e da sabedoria.
8 DE SETEMBRO
Antiga comemoração de Mami, também conhecida como Ma, Mah, Mama e Ninmah, a Mãe Criadora dos sumérios e protetora das mulheres durante o parto. As lendas descrevem como a deusa criou a humanidade modelando quatorze imagens de si mesma com barro vermelho. Depois de colocadas as imagens em duas fileiras unidas por uma ponte, Mami cantou e soprou sobre elas até que da fileira direita se levantaram os homens e da fileira esquerda as mulheres.
O culto a Mami atravessou o Mediterraneo e foi recebendo novas interpretações. Em vez dos simples atributos maternais, ela tornou-se uma deusa guardiã da terra e das propriedades. Ao chegar em Roma, seu mito foi totalmente deturpado e sua imagem adquiriu caracteristicas guerreiras, tornando-se Mah Bellona, uma deusa da guerra.
Celebração de Ki, a Deusa Mãe da Caldeia, a fonte primeira da vida e da matéria, a Mãe Terra ancestral.
Na Espanha celebrava-se, neste dia, Arian, a deusa da abundancia, da paz e do bem-estar, considerada a padroeira da Espanha celta.
Festa da Natividade no calendário cristão, comemorando o nascimento da Virgem Maria. Em Cuba, celebra-se Yemanjá com o nome de Virgem de Regla. Os descendentes dos iorubas oferecem até hoje, na véspera deste dia, sacrifícios de animais aos Orixás, acendendo também velas diante do altar católico. Apos a vigília, as pessoas vão dançando até a praia, acompanhadas por atabaques e cantando em sua língua nativa. Após a purificação com a água do mar, a procissão segue visitando as autoridades civis, outros altares e acaba no cemitério para homenagear os antepassados.
No Tibete, o Festival da Água celebra o espirito dos rios e fontes.
O culto a Mami atravessou o Mediterraneo e foi recebendo novas interpretações. Em vez dos simples atributos maternais, ela tornou-se uma deusa guardiã da terra e das propriedades. Ao chegar em Roma, seu mito foi totalmente deturpado e sua imagem adquiriu caracteristicas guerreiras, tornando-se Mah Bellona, uma deusa da guerra.
Celebração de Ki, a Deusa Mãe da Caldeia, a fonte primeira da vida e da matéria, a Mãe Terra ancestral.
Na Espanha celebrava-se, neste dia, Arian, a deusa da abundancia, da paz e do bem-estar, considerada a padroeira da Espanha celta.
Festa da Natividade no calendário cristão, comemorando o nascimento da Virgem Maria. Em Cuba, celebra-se Yemanjá com o nome de Virgem de Regla. Os descendentes dos iorubas oferecem até hoje, na véspera deste dia, sacrifícios de animais aos Orixás, acendendo também velas diante do altar católico. Apos a vigília, as pessoas vão dançando até a praia, acompanhadas por atabaques e cantando em sua língua nativa. Após a purificação com a água do mar, a procissão segue visitando as autoridades civis, outros altares e acaba no cemitério para homenagear os antepassados.
No Tibete, o Festival da Água celebra o espirito dos rios e fontes.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
7 DE SETEMBRO
Festival de Durga, em Bengali, na Índia. Essa deusa tem um simbolismo complexo, representando o combate ao mal, a guerra justa, os princípios do amor e da sexualidade, a inteligencia e a criatividade, o ciclo da vida e da morte. Segundo a lenda, ela foi criada pela concentração da energia ígnea dos deuses que não conseguiam vencer a batalha contra as forças do mal. Apesar de ter sido criada pelos deuses, Durga era mais forte do que todos eles e conseguiu vencer a batalha, armada com várias armas e montada sobre um tigre feroz. Durga se apresenta de várias formas, tendo inúmeros nomes e atributos conforme seu lugar de culto.
Celebração da Daena, a Deusa Mãe persa, guardiã das mulheres. Filha da deusa da fertilidade Armaiti, Daena é também a Condutora das Almas. Ajudada por um cão mágico, que sabe distinguir entre o bem e o mal, Daena conduz as almas, ora para o céu, ora para o mundo subterrâneo. Geralmente, ela era invocada com Kista, a deusa do conhecimento religioso, protetora dos seres humanos.
Vendimia, festa da colheita das uvas na Espanha.
Dia dos Avós: reverencie-os hoje, mostrando sua gratidão e amor por tudo que fizeram, viveram, ensinaram e deixaram de herança.
Dia dedicado aos Curadores e a todos aqueles que têm o dom da cura e o usam de forma altruista para ajudar seus semelhantes.
Celebração da Daena, a Deusa Mãe persa, guardiã das mulheres. Filha da deusa da fertilidade Armaiti, Daena é também a Condutora das Almas. Ajudada por um cão mágico, que sabe distinguir entre o bem e o mal, Daena conduz as almas, ora para o céu, ora para o mundo subterrâneo. Geralmente, ela era invocada com Kista, a deusa do conhecimento religioso, protetora dos seres humanos.
Vendimia, festa da colheita das uvas na Espanha.
Dia dos Avós: reverencie-os hoje, mostrando sua gratidão e amor por tudo que fizeram, viveram, ensinaram e deixaram de herança.
Dia dedicado aos Curadores e a todos aqueles que têm o dom da cura e o usam de forma altruista para ajudar seus semelhantes.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
6 DE SETEMBRO
Dia da deusa Tonantzin, no México, celebrada em sua versão moderna como Nossa Senhora dos Remédios. Deusa Mãe dos astecas, guardiã da Terra e do tempo, Tonantzin era honrada com danças de mulheres vestidas com roupas brancas e cobertas de conchas e penas de águia. No dia seguinte, os homens das comunidades batiam nas mulheres com pequenos sacos recheados de folhas verdes, simbolizando a renovação da força vital.
Celebração de Salus, a deusa romana da cura e do bem-estar. Acredita-se que ela era uma antiga deusa agrícola dos Sabinos, adotada pelos romanos e transformada na padroeira do bem-estar das pessoas e da comunidade. Ao adotar alguns atributos da deusa grega Hygeia, Salus tornou-se uma deusa da cura e da saúde.
Invoque você também o poder de cura da Grande Mãe para despertar sua capacidade regeneradora e ativar sua energia vital. Use os recursos da natureza - Sol, ar, terra, água, ervas, argila, cristais ou florais - para aumentar sua vitalidade e libertar-se, assim, da necessidade constante dos remédios e produtos artificiais.
Situa, antigo festival inca para afastar os espíritos das doenças por meio de oferendas de sangue.
Celebração de Salus, a deusa romana da cura e do bem-estar. Acredita-se que ela era uma antiga deusa agrícola dos Sabinos, adotada pelos romanos e transformada na padroeira do bem-estar das pessoas e da comunidade. Ao adotar alguns atributos da deusa grega Hygeia, Salus tornou-se uma deusa da cura e da saúde.
Invoque você também o poder de cura da Grande Mãe para despertar sua capacidade regeneradora e ativar sua energia vital. Use os recursos da natureza - Sol, ar, terra, água, ervas, argila, cristais ou florais - para aumentar sua vitalidade e libertar-se, assim, da necessidade constante dos remédios e produtos artificiais.
Situa, antigo festival inca para afastar os espíritos das doenças por meio de oferendas de sangue.
5 DE SETEMBRO
Comemoração das deusas Bereginy, um grupo de deusas eslavas da fertilidade, das florestas e dos animais selvagens. Eram representadas metade mulher, metade animais (ursos, lobos, pássaros ou peixes). Seu culto era feito nas florestas de bétulas, perto dos rios ou dos lagos, reservado exclusivamente às mulheres.
No Brasil, os índios Camayurá reverenciam Noitu, a mãe do Sol Kuat e da Lua Yai, protetora dos animais selvagens, aparecendo em forma de onça.
Celebração Nanda Devan, na Índia, para Nanda Devi, a deusa das montanhas que gerou o monte e o Rio Ganges, Era honrada como a Deusa Abençoada, a que matou um demônio disfarçado de búfalo.
Festival de Ganesha, na Índia, o deus da prosperidade e da boa sorte. Filho de Shiva e Parvati, Ganesha tinha um corpo rechonchudo e cabeça de elefante. Era considerado o padroeiro da literatura, sendo invocado pelos estudantes, que lhe ofertavam frutas e bolos de arroz no inicio do ano escolar e às vésperas das provas.
Guie-se pelas influencias deste dia e adquira uma estatueta ou imagem de urso, lobo, águia, búfalo ou elefante. Conecte-se a esses animais totêmicos e às suas divindades correspondentes em seus momentos de fragilidade ou insegurança.
No Brasil, os índios Camayurá reverenciam Noitu, a mãe do Sol Kuat e da Lua Yai, protetora dos animais selvagens, aparecendo em forma de onça.
Celebração Nanda Devan, na Índia, para Nanda Devi, a deusa das montanhas que gerou o monte e o Rio Ganges, Era honrada como a Deusa Abençoada, a que matou um demônio disfarçado de búfalo.
Festival de Ganesha, na Índia, o deus da prosperidade e da boa sorte. Filho de Shiva e Parvati, Ganesha tinha um corpo rechonchudo e cabeça de elefante. Era considerado o padroeiro da literatura, sendo invocado pelos estudantes, que lhe ofertavam frutas e bolos de arroz no inicio do ano escolar e às vésperas das provas.
Guie-se pelas influencias deste dia e adquira uma estatueta ou imagem de urso, lobo, águia, búfalo ou elefante. Conecte-se a esses animais totêmicos e às suas divindades correspondentes em seus momentos de fragilidade ou insegurança.
4 DE SETEMBRO
Na Melanésia e na Nova Guiné, celebração de Goga, a deusa do fogo, do tempo, da chuva e do conhecimento. Representada como uma mulher velha e sábia, Goga criou o fogo de dentro de seu corpo, Alguns homens lhe roubaram um galho incandescente e, ao serem perseguidos por Goga, deixaram cair o galho e incendiaram uma arvore. Goga tentou apagar o fogo com chuva mas dentro da árvore morava uma serpente, cuja cauda ficou em brasa. O fogo foi apagado pela chuva, mas o rabo da serpente continuou fumegando e foi dele que os homens conseguiram, enfim, acender suas primeiras fogueiras.
Antigo festival na Africa celebrando os espíritos das fontes e Igoni, Imo e Azarir, as deusas dos rios.
Cerimonia Cahambal, na Guatemala, com procissões e oferendas para apaziguar as divindades maias.
Marathonia, celebração dedicada a Ártemis, precursora dos Jogos Olímpicos, constituída de demonstrações e competições esportivas e artísticas.
Anpu, ritual egípcio da transformação.
Antigo festival na Africa celebrando os espíritos das fontes e Igoni, Imo e Azarir, as deusas dos rios.
Cerimonia Cahambal, na Guatemala, com procissões e oferendas para apaziguar as divindades maias.
Marathonia, celebração dedicada a Ártemis, precursora dos Jogos Olímpicos, constituída de demonstrações e competições esportivas e artísticas.
Anpu, ritual egípcio da transformação.
3 DE SETEMBRO
Lakon, cerimonia de cura realizada pelas mulheres dos índios Hopi honrando as Donzelas das Quatro Direções.
Akwambo, festival anual de Abertura dos Caminhos em Ghana. Honravam-se as divindades das águas Aberewa, Abenawa e Amelenwa, pedindo suas bençãos para "abrirem os caminhos".
Seguindo a tradição xamanica, prepare você também seu ritual pessoal de cura. Vá para um lugar tranquilo, perto da natureza, junto a arvores, pedras ou agua. Leve consigo um chocalho e um pouco de fubá. Salpique fubá no chão fazendo um círculo. Entre nele e saúde as Quatro Direções. Invoque as divindades e os atributos dos Quatro Caminhos, virando-se para cada direção, sacudindo o chocalho e oferecendo fubá. Para o Leste, peça clareza e coragem, inspiração e iluminação. Para o Sul, peça confiança, segurança e equilíbrio emocional. Para o Oeste, peça saúde, proteção e prosperidade. Para o Norte, peça renovação, abertura mental, sabedoria e discernimento.
Finalize pedindo aos Espíritos da Natureza e a seus aliados que abram seus caminhos para você poder concretizar seus projetos e aspirações.
As divindades da água correspondentes, nas tradições nativas brasileiras, são as três sereias do mar Janaina, Jandira e Yara, a Mãe d'Água, Taru - uma deusa do rio - e Oyá, Oxum e Yemanjá - deusas dos cultos afro-brasileiros.
Akwambo, festival anual de Abertura dos Caminhos em Ghana. Honravam-se as divindades das águas Aberewa, Abenawa e Amelenwa, pedindo suas bençãos para "abrirem os caminhos".
Seguindo a tradição xamanica, prepare você também seu ritual pessoal de cura. Vá para um lugar tranquilo, perto da natureza, junto a arvores, pedras ou agua. Leve consigo um chocalho e um pouco de fubá. Salpique fubá no chão fazendo um círculo. Entre nele e saúde as Quatro Direções. Invoque as divindades e os atributos dos Quatro Caminhos, virando-se para cada direção, sacudindo o chocalho e oferecendo fubá. Para o Leste, peça clareza e coragem, inspiração e iluminação. Para o Sul, peça confiança, segurança e equilíbrio emocional. Para o Oeste, peça saúde, proteção e prosperidade. Para o Norte, peça renovação, abertura mental, sabedoria e discernimento.
Finalize pedindo aos Espíritos da Natureza e a seus aliados que abram seus caminhos para você poder concretizar seus projetos e aspirações.
As divindades da água correspondentes, nas tradições nativas brasileiras, são as três sereias do mar Janaina, Jandira e Yara, a Mãe d'Água, Taru - uma deusa do rio - e Oyá, Oxum e Yemanjá - deusas dos cultos afro-brasileiros.
domingo, 2 de setembro de 2012
2 DE SETEMBRO
Celebração de Asase Yaa, a Grande Mãe Terra do povo Ashanti, na Africa. Asase Yaa ou também Aberewa e Asase Efua, era uma importante divindade da Africa Ocidental. Ela era a criadora da humanidade e a condutora das almas após a morte. As pessoas invocavam-na na hora do plantio e também quando honravam seus ancestrais. Seu dia sagrado era a quinta-feira, quando a terra e os camponeses descansavam. O cristianismo encontrou uma forte oposição ao tentar mudar o dia do descanso e ao designar as igrejas como lugar de oração, já que o local sagrado era a terra, onde a Deusa morava. Até hoje os Ashanti oram:
"Mãe Terra, quando morrer, irei para o teu ventre. Enquanto viver, dependo de ti. Por isso te amo e te reverencio".
Festival da Videira na Grécia, dedicado a Dionísio, o filho da deusa lunar Sêmele e à Ariadne, a deusa lunar de Creta.
Ariadne era uma antiga deusa cretense, senhora da vegetação e do mundo subterrâneo, precursora de Perséfone, venerada somente por mulheres. Com a chegada dos gregos, convertendo à força seus seguidores, a deusa foi transformada em uma simples mortal, tendo ajudado o herói Teseu a sair do labirinto minoano ao dar-lhe um novelo de linha.
Cerimonia da deusa Gauri, na Índia, um aspecto pouco conhecido da deusa Durga. Gauri significa "A Dourada", considerada a padroeira dos casamentos e dos nascimentos. Neste dia, as pessoas comiam e ofereciam-lhe doces com mel, para que a Deusa lhes abençoasse com a doçura da vida.
1º DE SETEMBRO
Dia de Radha, a deusa hindu do amor, "A mais amada", considerada uma encarnação de Lakshmi, a deusa da abundancia. Era amante de Krishna, o consorte de Lakshmi. O amor entre Radha e Krishna foi imortalizado em vários poemas e Radha, ainda hoje, é honrada como Shakti - a energia feminina -, aparecendo como uma linda mulher nua, adornada de jóias e flores. Era venerada por homens e mulheres como o próprio principio feminino cósmico.
Thargelia, festival grego dos primeiros frutos. Acreditava-se que dava azar não celebrar a colheita dos primeiros frutos, esquecimento que atrairia pragas, seca ou fome. As pessoas levavam suas oferendas para os templos de Deméter, onde as sacerdotisas ofereciam uma parte à Terra, guardando a outra para seu consumo.
Havia um encantamento especial para atrair sorte para a comunidade. Rapazes e moças que não tenham tido nenhum contato com a morte, carregavam galhos de oliveiras, chamados "eiresione", no qual haviam sido pendurados vários produtos naturais (lã tosada das primeiras ovelhas tingida de vermelho e branco, bolotas de carvalho, figos, tâmaras e bolos de cevada). Esses galhos eram colocados nas casas como um talismã, para atrair as colheitas fartas e como proteção contra as pragas.
No final da celebração, as pessoas festejavam comendo bolo de cevada, pão fresco, queijo de ovelha, azeitonas, alho poró, frutas, mel e vinho. Ofereciam-se também musicas para a Deusa e os cantores premiados recebiam uma benção especial.
Neste dia, a tribo dos índios apaches festejava a Cerimonia do nascer do Sol, marcando o rito de passagem das meninas para a puberdade. Antes do Sol nascer, as meninas, vestidas com roupas novas e enfeitadas com turquesas e um disco de abalone em suas testas, eram levadas a um lugar sagrado. Orando e cantando, elas esperavam até que os primeiros raios solares tocassem o disco de abalone. Acreditava-se que neste momento, A Mulher que Muda ou A Mulher Concha Branca, ("Changing Woman" ou "White Shell Woman") abençoava as meninas, transformando-as em mulheres. A Mulher que Muda era a deusa da terra dos apaches, que jamais envelhecia, apenas se modificava, renovando sempre suas feições.
Thargelia, festival grego dos primeiros frutos. Acreditava-se que dava azar não celebrar a colheita dos primeiros frutos, esquecimento que atrairia pragas, seca ou fome. As pessoas levavam suas oferendas para os templos de Deméter, onde as sacerdotisas ofereciam uma parte à Terra, guardando a outra para seu consumo.
Havia um encantamento especial para atrair sorte para a comunidade. Rapazes e moças que não tenham tido nenhum contato com a morte, carregavam galhos de oliveiras, chamados "eiresione", no qual haviam sido pendurados vários produtos naturais (lã tosada das primeiras ovelhas tingida de vermelho e branco, bolotas de carvalho, figos, tâmaras e bolos de cevada). Esses galhos eram colocados nas casas como um talismã, para atrair as colheitas fartas e como proteção contra as pragas.
No final da celebração, as pessoas festejavam comendo bolo de cevada, pão fresco, queijo de ovelha, azeitonas, alho poró, frutas, mel e vinho. Ofereciam-se também musicas para a Deusa e os cantores premiados recebiam uma benção especial.
Neste dia, a tribo dos índios apaches festejava a Cerimonia do nascer do Sol, marcando o rito de passagem das meninas para a puberdade. Antes do Sol nascer, as meninas, vestidas com roupas novas e enfeitadas com turquesas e um disco de abalone em suas testas, eram levadas a um lugar sagrado. Orando e cantando, elas esperavam até que os primeiros raios solares tocassem o disco de abalone. Acreditava-se que neste momento, A Mulher que Muda ou A Mulher Concha Branca, ("Changing Woman" ou "White Shell Woman") abençoava as meninas, transformando-as em mulheres. A Mulher que Muda era a deusa da terra dos apaches, que jamais envelhecia, apenas se modificava, renovando sempre suas feições.
SETEMBRO
No antigo calendário romano, Septem era o sétimo mês. Apesar da mudança do calendário e do acréscimo de outros meses, seu nome permaneceu o mesmo e Pomona, a deusa romana padroeira dos frutos e das arvores frutíferas, foi escolhida sua regente.
O nome irlandês deste mês era Mean Fomhair, o anglo-saxão Haligmonath e o nórdico Witumonath. Os povos nativos o chamavam de Lua do Vinho, Lua da Cantoria, Lua do Esturjão, Lua da Madeira, Lua quando o Gamo bate a pata no chão e Mês Sagrado, entre outros.
No calendário sagrado druídico, a letra Ogham correspondente é Muin e a planta sagrada é a videira. Seu lema é "para tomar as decisões certas e fazer as escolhas corretas, entre em contato com sua voz interior".
As pedras sagradas são a safira azul e a olivina. As deusas regentes são Ariadne, Asase Yaa, Deméter, Gauri, Medusa, Meditrina, Mami, Nephtys, Perséfone, Radha, Themis e Tonantzin.
Neste mês, em vários lugares no hemisfério norte, era celebrado o equinócio de outono, chamado pelos celtas de Sabbat Mabon ou Alban Elfed. Reconhecia-se e comemorava-se a diminuição da luz, do calor e do ritmo da vida, à espera dos meses de atividade reduzida e de introspecção. Começava a regência das "Deusas Escuras", as Senhoras da Noite, do mundo subterrâneo, da morte, da reencarnação e dos mistérios espirituais. Os povos celtas e escandinavos consideravam este mês um tempo para o desenvolvimento do ser, olhando para dentro e alem de si mesmo, observando a realidade em sua totalidade e não apenas o mundo cotidiano. O espirito iniciava sua ascensão em espiral, saindo de Abred - o mundo material - para Gwynvyd - o mundo da iluminação espiritual.
A mais famosa cerimonia grega - os Grandes Mistérios Eleusínios - homenageava as deusas Deméter e Perséfone. Cercados de profundo mistério e silencio, esses rituais eram reservados apenas aos iniciados e reencenavam os mistérios da morte e do renascimento. Outra importante festa grega era dedicada à deusa Themis, guardiã da ordem social e da consciência coletiva, protetora dos inocentes e executora dos que transgrediam a lei.
No Egito, a cerimonia do "Acendimento dos Fogos" celebrava os deuses e as deusas, colocando-se lanternas e tochas em todos os altares e estatuas. Festejava-se, também, Thot, o deus lunar com cabeça de ibis, senhor das palavras sagradas e das leis da magia.
Na China, reverenciava-se a Lua durante o festival de Yue Ping, no qual as pessoas presenteavam os amigos com bolos em forma de meia-lua ou lebre. Na Índia, a deusa Gauri era homenageada com doces feitos com mel, os quais eram depois comidos pelas pessoas para terem mais doçura em suas vidas.
Também os incas celebravam a Lua, na forma da deusa Mama Quilla, durante o ritual de purificação e agradecimento Citua, próximo ao equinócio.
A entrada do Sol no signo de Libra e as antigas celebrações do equinócio proporcionam, neste mês, oportunidades para buscar o equilíbrio entre a luz e a escuridão, a razão e a emoção, a matéria e o espirito. É um tempo propicio para organizar sua vida e buscar soluções para seus problemas físicos, mentais, emocionais e espirituais.
O nome irlandês deste mês era Mean Fomhair, o anglo-saxão Haligmonath e o nórdico Witumonath. Os povos nativos o chamavam de Lua do Vinho, Lua da Cantoria, Lua do Esturjão, Lua da Madeira, Lua quando o Gamo bate a pata no chão e Mês Sagrado, entre outros.
No calendário sagrado druídico, a letra Ogham correspondente é Muin e a planta sagrada é a videira. Seu lema é "para tomar as decisões certas e fazer as escolhas corretas, entre em contato com sua voz interior".
As pedras sagradas são a safira azul e a olivina. As deusas regentes são Ariadne, Asase Yaa, Deméter, Gauri, Medusa, Meditrina, Mami, Nephtys, Perséfone, Radha, Themis e Tonantzin.
Neste mês, em vários lugares no hemisfério norte, era celebrado o equinócio de outono, chamado pelos celtas de Sabbat Mabon ou Alban Elfed. Reconhecia-se e comemorava-se a diminuição da luz, do calor e do ritmo da vida, à espera dos meses de atividade reduzida e de introspecção. Começava a regência das "Deusas Escuras", as Senhoras da Noite, do mundo subterrâneo, da morte, da reencarnação e dos mistérios espirituais. Os povos celtas e escandinavos consideravam este mês um tempo para o desenvolvimento do ser, olhando para dentro e alem de si mesmo, observando a realidade em sua totalidade e não apenas o mundo cotidiano. O espirito iniciava sua ascensão em espiral, saindo de Abred - o mundo material - para Gwynvyd - o mundo da iluminação espiritual.
A mais famosa cerimonia grega - os Grandes Mistérios Eleusínios - homenageava as deusas Deméter e Perséfone. Cercados de profundo mistério e silencio, esses rituais eram reservados apenas aos iniciados e reencenavam os mistérios da morte e do renascimento. Outra importante festa grega era dedicada à deusa Themis, guardiã da ordem social e da consciência coletiva, protetora dos inocentes e executora dos que transgrediam a lei.
No Egito, a cerimonia do "Acendimento dos Fogos" celebrava os deuses e as deusas, colocando-se lanternas e tochas em todos os altares e estatuas. Festejava-se, também, Thot, o deus lunar com cabeça de ibis, senhor das palavras sagradas e das leis da magia.
Na China, reverenciava-se a Lua durante o festival de Yue Ping, no qual as pessoas presenteavam os amigos com bolos em forma de meia-lua ou lebre. Na Índia, a deusa Gauri era homenageada com doces feitos com mel, os quais eram depois comidos pelas pessoas para terem mais doçura em suas vidas.
Também os incas celebravam a Lua, na forma da deusa Mama Quilla, durante o ritual de purificação e agradecimento Citua, próximo ao equinócio.
A entrada do Sol no signo de Libra e as antigas celebrações do equinócio proporcionam, neste mês, oportunidades para buscar o equilíbrio entre a luz e a escuridão, a razão e a emoção, a matéria e o espirito. É um tempo propicio para organizar sua vida e buscar soluções para seus problemas físicos, mentais, emocionais e espirituais.
sábado, 1 de setembro de 2012
31 DE AGOSTO
Anant Chaturdasi, festival de purificação das mulheres hindus dedicado à deusa Ananta, senhora do fogo criador e da força vital feminina.
Ananta, cujo nome significa "o infinito", era descrita como uma grande serpente; seus grandes anéis serviam de apoio aos deuses hindus durante seu sono ou durante seu repouso nos períodos de atividade. Esse mito é similar ao egípcio, que descreve a deusa serpente Mehen, "A Toda Envolvente", enroscando-se ao redor do deus Rá enquanto ele "morria" a cada noite, no mundo subterrâneo. Segundo os historiadores, Ananta é a precursora cósmica de Kundalini, a serpente ígnea que se enrosca na base da coluna e cujo despertar leva à iluminação.
Procissão de Eyos, na Nigéria, antigo ritual de purificação espiritual das famílias. As pessoas, usando mascaras de demônios e escondidas sob longas túnicas brancas, caminhavam em procissão pelas ruas de Lagos, afugentando os espíritos obsessores e as almas perdidas com tochas e tambores.
Aproveite essa antiga egregora e faça um ritual de purificação. Defume sua casa, queime tabletes de canfora, salpique água do mar e toque sinos ou chocalhos para afugentar as más vibrações. Depois, acenda uma lamparina ou vela amarela, abrindo as portas e janelas e invocando as Deusas e os Espíritos de Luz a entrarem em sua morada. À deusa Ananta, entregue a orientação de seu caminho espiritual.
Ananta, cujo nome significa "o infinito", era descrita como uma grande serpente; seus grandes anéis serviam de apoio aos deuses hindus durante seu sono ou durante seu repouso nos períodos de atividade. Esse mito é similar ao egípcio, que descreve a deusa serpente Mehen, "A Toda Envolvente", enroscando-se ao redor do deus Rá enquanto ele "morria" a cada noite, no mundo subterrâneo. Segundo os historiadores, Ananta é a precursora cósmica de Kundalini, a serpente ígnea que se enrosca na base da coluna e cujo despertar leva à iluminação.
Procissão de Eyos, na Nigéria, antigo ritual de purificação espiritual das famílias. As pessoas, usando mascaras de demônios e escondidas sob longas túnicas brancas, caminhavam em procissão pelas ruas de Lagos, afugentando os espíritos obsessores e as almas perdidas com tochas e tambores.
Aproveite essa antiga egregora e faça um ritual de purificação. Defume sua casa, queime tabletes de canfora, salpique água do mar e toque sinos ou chocalhos para afugentar as más vibrações. Depois, acenda uma lamparina ou vela amarela, abrindo as portas e janelas e invocando as Deusas e os Espíritos de Luz a entrarem em sua morada. À deusa Ananta, entregue a orientação de seu caminho espiritual.
30 DE AGOSTO
Antigamente, na Grécia, celebrava-se, nesta data, Charistheria, festa com oferendas e agradecimentos para a deusa da caridade Charis, uma das Caritas.
As Caritas ou Graças, eram antigas manifestações da Deusa Tríplice doadora das "graças" (Charis em grego e caritas em latim), ou seja, os dons que vinham do céu e das estrelas.. Os romanos chamaram-nas de Vênia, considerando-as aspectos benevolentes da deusa do amor Vênus. As Graças eram emanações da Deusa e seus nomes eram Aglaia, a brilhante, Thaleia, aquela que traz as flores e Euphrosyne, a alegria do coração.
Elas eram as parteiras dos deuses, as padroeiras da arte, da música, da poesia e da dança, as Ninfas Celestes atendentes da Deusa, sendo representadas como três mulheres nuas dançando. O cristianismo despojou a palavra "caritas" de qualquer conotação sexual, atribuindo-lhe um significado puramente ascético. Caridade tornou-se, assim, um requisito para conseguir um lugar no céu, empobrecendo o significado inicial de "charis" (amor, afeição, hospitalidade, generosidade e compaixão). As Graças não mais representavam a amplitude dos aspectos da Deusa, mas apenas liberalidade e sensualidade.
Dia de Santa Rosa de Lima, no Peru e de Santa Lúcia Rosa, na América hispânica, ambas cristianizações da Deusa da Luz.
Oferendas para a deusa hindu da terra Tari Pennu, visando assegurar a fertilidade da terra e a fartura das colheitas. Tari Pennu era uma deusa ancestral do povo dravidiano de Bengala. Segundo a lenda, ela recusou-se a aceitar os avanços amorosos do Sol, preferindo ficar só. Para se vingar, o Sol criou as mulheres para amá-lo e servi-lo, mas elas se recusaram a venera-lo, dedicando-se ao culto da Mãe Terra. Antigamente, para invocar as bençãos de Tari Pennu para a abundancia das colheitas, as mulheres lhe ofertavam seu sangue menstrual. Com o passar do tempo, os homens começaram a lhe sacrificar animais e, às vezes, mesmo os prisioneiros de guerra, atribuindo à deusa atributos sanguinários e malévolos, como provocadora de doenças, desgraças, fome e morte.
As Caritas ou Graças, eram antigas manifestações da Deusa Tríplice doadora das "graças" (Charis em grego e caritas em latim), ou seja, os dons que vinham do céu e das estrelas.. Os romanos chamaram-nas de Vênia, considerando-as aspectos benevolentes da deusa do amor Vênus. As Graças eram emanações da Deusa e seus nomes eram Aglaia, a brilhante, Thaleia, aquela que traz as flores e Euphrosyne, a alegria do coração.
Elas eram as parteiras dos deuses, as padroeiras da arte, da música, da poesia e da dança, as Ninfas Celestes atendentes da Deusa, sendo representadas como três mulheres nuas dançando. O cristianismo despojou a palavra "caritas" de qualquer conotação sexual, atribuindo-lhe um significado puramente ascético. Caridade tornou-se, assim, um requisito para conseguir um lugar no céu, empobrecendo o significado inicial de "charis" (amor, afeição, hospitalidade, generosidade e compaixão). As Graças não mais representavam a amplitude dos aspectos da Deusa, mas apenas liberalidade e sensualidade.
Dia de Santa Rosa de Lima, no Peru e de Santa Lúcia Rosa, na América hispânica, ambas cristianizações da Deusa da Luz.
Oferendas para a deusa hindu da terra Tari Pennu, visando assegurar a fertilidade da terra e a fartura das colheitas. Tari Pennu era uma deusa ancestral do povo dravidiano de Bengala. Segundo a lenda, ela recusou-se a aceitar os avanços amorosos do Sol, preferindo ficar só. Para se vingar, o Sol criou as mulheres para amá-lo e servi-lo, mas elas se recusaram a venera-lo, dedicando-se ao culto da Mãe Terra. Antigamente, para invocar as bençãos de Tari Pennu para a abundancia das colheitas, as mulheres lhe ofertavam seu sangue menstrual. Com o passar do tempo, os homens começaram a lhe sacrificar animais e, às vezes, mesmo os prisioneiros de guerra, atribuindo à deusa atributos sanguinários e malévolos, como provocadora de doenças, desgraças, fome e morte.
29 DE AGOSTO
Aniversário de Hathor, a deusa egípcia do céu e do mundo subterrâneo, mãe e filha do Sol. Reverenciada ao longo de três milênios, Hathor foi representada com vários nomes e apresentações. Fosse como leoa ou vaca alada, mulher ou árvore, ela sempre simbolizava a complexidade do potencial feminino e patrocinava os prazeres da vida: musica, dança, artes, cosméticos e amor. Suas festas incluíam rituais sexuais celebrando o amor e o prazer. Este dia marca o inicio do Ano Novo egípcio.
Celebração da deusa do mar Ahes ou Dahut, na Bretanha, cristianizada como Santa Anna. Os marinheiros e pescadores temiam suas aparições, na forma de uma linda sereia, que os iludia e enfeitiçava com seu canto até que se perdessem no mar. De lá, ela os recolhia, levando-os para seu frio e escuro reino no fundo do mar.
Ritual anual de Gelede, na Nigéria, para afastar os espíritos malignos com o uso de mascaras grotescas, tambores, chicotes e espanadores de palha com guizos.
Celebração da deusa do mar Ahes ou Dahut, na Bretanha, cristianizada como Santa Anna. Os marinheiros e pescadores temiam suas aparições, na forma de uma linda sereia, que os iludia e enfeitiçava com seu canto até que se perdessem no mar. De lá, ela os recolhia, levando-os para seu frio e escuro reino no fundo do mar.
Ritual anual de Gelede, na Nigéria, para afastar os espíritos malignos com o uso de mascaras grotescas, tambores, chicotes e espanadores de palha com guizos.
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