segunda-feira, 23 de julho de 2012

23 DE JULHO

Nos países nórdicos, antiga comemoração dos deuses do mar Aegir e de sua consorte Ran, guardiã dos afogados.
Ran era uma mulher grande e forte. Segurando com uma de suas mãos o leme do barco, ela jogava com a outra mão uma grade rede e recolhia os afogados, levando-os para seu escuro reino sob as ondas. Lá, eles viviam como se estivessem na terra, mas sem poder voltar, a não ser no dia de seus enterros. Como Ran amava o ouro, os marinheiros escandinavos levavam em seus bolsos moedas de ouro para que pudessem ser aceitos em seu reino caso morressem afogados. As nove filhas de Ran e Aegir eram lindas sereias que apareciam aos homens, durante as noites escuras e frias de inverno, escondidas na espuma das ondas, tentando se aproximar das fogueiras acesas em sua homenagem.

"Neptunália", antigas celebrações para Netuno, o deus romano do mar e para sua esposa Salácia, a deusa da água salgada, dos lagos e das águas minerais e termais. Ofertavam-se galhos de salgueiros e de oliveiras, pedindo aos deuses que não faltasse água durante os meses de verão.

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