Inicio da Lupercália, festival romano de fertilidade dedicado à Deusa Juno em seu aspecto de Lupa - a loba -, simbolizando o aspecto procriador da Mãe Natureza.
Foi nessa representação que a Deusa amamentou os gêmeos Rômulo e Remo, após terem sido abandonados por sua mãe Rhea Sílvia, a Vestal violentada pelo deus Marte. Posteriormente, eles se tornaram os fundadores de Roma. Neste dia, os idosos batiam nas mulheres com feixes de pele de cabra, convidando os espíritos a encarnarem, enquanto as mulheres pediam à Deusa que abençoasse seus ventres. Esses festivais tinham, assim, um duplo propósito: a purificação e o estímulo da fertilidade por meio do intercâmbio com o mundo dos espíritos. Celebravam-se também os deuses Lupercus e Faunus.
Celebração da antiga deusa canaanita da fertilidade Athtarath, Ashtoreth, Anat ou Astarte, uma versão da deusa Ishtar. A deusa Athtarath - cujo nome significava "O Ventre" - regia o planeta Vênus, assim como as deusas Anat e Ishtar. Nas escrituras judaicas, seu nome foi deturpado para Ashtoreth, que significava "coisa vergonhosa", relacionando seu ventre, ou seja, sua intensa sexualidade. Como a representação da Estrela Matutina, Astarte aparecia como uma deusa guerreira, vestida com chamas e armada com espada e flechas. Como a Estrela Vespertina, Astarte simbolizava o amor, o desejo e a paixão, aparecendo nua sobre uma leoa, segurando um espelho e uma serpente nas mãos. Suas cores eram o branco e o vermelho - simbolizando o sêmen e o sangue menstrual - e suas árvores eram a acácia e o cipreste.
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