Brautonia, celebração grega de Ártemis como Potnia Theron, a senhora dos animais. Na noite deste dia, as "arktoi", meninas dedicadas a seu culto, iam ao templo vestindo túnicas amarelas e usando máscaras e mantos de pêlo de urso, reverenciando seu aspecto de "Deusa dos Ursos" com danças e cantos.
Antigamente, na Suíça e na Gália, celebrava-se Dea Artio, a deusa da caça e senhora dos ursos, representada como uma mulher ursa ou cercada de ursos. Na Espanha, ela era chamada de Arco, tendo as mesmas características de Ártemis.
Comemorações das equivalentes eslavas de Diana: Devana na Eslovênia, Dziewona na Polônia e Diiwica na Servia. Sempre representadas como deusas da caça, elas surgiam correndo pelas florestas, vestidas com peles e acompanhadas por seus cachorros.
Desde os tempos neolíticos, a Deusa tem sido associada aos animais, seja assumindo suas formas, seja tendo-os como acompanhantes ou símbolos. Em sua forma de Mãe Ursa, a Deusa é associada aos nascimentos e à proteção dos récem-nascidos. A raiz da palavra "urso" (bear) e "dar à luz" (to bear) é a mesma nas línguas anglo-saxãs. Nos países eslavos, a avó colocava o recém-nascido sobre uma pele de urso e, na Lituânia, a parturiente era chamada de "meska" (ursa).
Conecte-se à força protetora e nutriente da Mãe Ursa. Enrole-se em uma colcha felpuda e deite-se, visualizando-se entrando na toca da Grande Ursa. Fique com ela por algum tempo, deixando-se embalar e acariciar por seu abraço quente e peludo.
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