Para fazer na Lua Minguante
Esta magia, é muito simples de se fazer e super eficaz!
Claro, você deve acreditar e passar toda a energia pretendida para ela, afinal, mecanicamente nada se realiza!
Material
Seu caldeirão
Essência de Cânfora
Lápis e papel
Sente-se confortavelmente, em um local onde não seja incomodada. Relaxe, e pense em tudo o que você pretende banir de sua vida, como uns quilinhos a mais, um namorado chato, fofocas, etc...
Escreva claramente seu desejo no papel.
Pingue essência de cânfora nele, e espalhe pelo papel.
Coloque o papel no seu caldeirão, acenda um fósforo e queime-o enquanto diz:
"Queimo aqui e extermino tudo o que me faz mal, o mal já não se aproximará mais de mim! Esse é meu desejo e assim será!"
Deixe que o papel se reduza a pó, e enterre-as em um vaso florido ou jardim, para que tudo de ruim seja transformado.
Fonte: Andréia Hermann
Assim como a Wicca vem crescendo, muitas crianças estão nascendo em famílias Pagãs e tendo suas bases religiosas e sociais fundamentadas no Paganismo.
Hoje temos uma nova geração de pequenos Bruxos que estão caminhando à vida adulta com uma consciência e realidade religiosa totalmente diferente daquela que muitos de nós recebemos quando crianças.
Um dos melhores aspectos da Arte é a possibilidade que temos de partilhar nossas práticas, nossos feitos e religião com as crianças de nossa família.
O Paganismo contribui substancialmente com seus valores e atitudes em prol da natureza e isso é um aspecto favorável para a instrução de uma criança em tempos modernos.
Os pais Pagãos criam seus filhos com conscienciosidade e amor a tudo. Os ensinamentos transmitidos à uma criança Pagã não devem ser unicamente religiosos. Estão incluídos em suas bases fundamentais o sentido de responsabilidade, prestatividade e amabilidade.
O racismo, preconceito, fanatismo e intolerância não são tolerados em uma casa Wiccana. Eles são contra a natureza e contra as nossas crenças e práticas.
Centramos nosso modo de vida no que acreditamos e fazemos, já que a Bruxaria é uma religião não só de pensamentos e ideais, mas também de ação.
Criar um filho dentro da religiosidade Pagã nem sempre é tarefa fácil em nossa sociedade atual e muitas vezes nos deparamos com pessoas que são contra isso e que nos perguntam: Por que deveríamos ensinar às nossas crianças os caminhos de vida Pagã?
As respostas são tão amplas quanto evidentes.
Quando ensinamos nossa religião às nossas crianças, lhes damos exemplos claros de liberdade e tolerância.
Acima de tudo a Wicca encoraja a responsabilidade social e ambiental e ensinar à uma criança fundamentos como não fazer mal à ninguém, o respeito ao seu próprio corpo, ao de outras pessoas e celebrar as diferenças entre os indivíduos só poderá fazer dela um futuro adulto que respeite a vida e entenda a noção de sacralidade da mesma.
Além disso, a aplicação da noção de auto-respeito em crianças faz com que elas não só aprendam a respeitar as diferenças entre pessoas, mas exaltar essas mesmas diferenças, entendendo o significado da diversidade cultural e a tolerância religiosa. Informações básicas providas enquanto pequena oferecerá uma base firme quando sua criança estiver pronta para seguir seu próprio caminho. A Wicca proporciona uma sensação de santidade da vida e a acessibilidade ao Divino e ensina a celebrar as diferenças que nos separam como indivíduos, em lugar de usá-las para discriminar outros.
Um Pagão sempre cria seus filhos com liberdade e conscienciosidade, sabendo que eles têm o direito de fazer suas próprias escolhas. Um pai pagão deve permanecer atento a este fato durante o tempo de responsabilidade pelo bem estar da criança e de sua instrução. Esperançosamente, a instrução de uma criança nos modos de vida Pagã irá ensiná-la a fazer escolhas responsáveis, inteligentes e educadas em sua vida. Esta instrução serve como uma forma de demonstrar que mesmo se elas procurarem por caminhos diferentes, terão nosso amor e apoio. Nós podemos lhes ensinar o amor, respeito, reverência pela natureza, e tolerância à todas as pessoas. Elas aprenderão a questionar, buscar, suportar e entender as coisas nas quais acreditem.
Nunca devemos esquecer que crianças aprendem de exemplos. Elas aprendem muito mais assistindo ao que fazemos do que ao que dizemos. Nós podemos lhes ensinar muito mais do que poderíamos esperar "fazendo", do que somente ensinando-lhes ou falando. Lembre-se que sendo um pai Pagão você sempre deve começar sendo um bom pai. Ensine suas crianças com carinho, respeite o espaço delas e sua individualidade como pessoa. Sempre lembre-as que iremos todos trilhar nossos caminhos individuais no mesmo planeta, por isso, precisamos aprender a respeitar diferenças individuais e viver juntos harmoniosamente.
Muitos pais Pagãos perguntam qual o melhor momento para transmitir os conhecimentos mágicos da Religião Antiga aos seus filhos e quando começar a treiná-los nos métodos de magia.
Qualquer criança que tenha luminosidade suficiente para fazer uma pergunta inteligente merece uma resposta semelhante. O simples responder de uma pergunta, não um curso inteiro de filosofia religiosa, é o primeiro passo para começar a educação consciente de um pequeno Pagão.
Crianças geralmente fazem perguntas para as quais elas precisam de repostas. Elas tem a misteriosa habilidade de decidir qual o tempo certo de começar o seu caminho espiritual. Elas não notam os artigos que têm ao redor de sua casa, a menos que estes artigos à atraiam e quando perceberem seus Instrumentos Mágicos é a hora ideal para explicar seu uso e significados.
Celebrações, atividades de Círculo, Sabbats, festivais e reuniões de Coven são exemplos adicionais de lugares onde podemos instruir nossas crianças. Podemos ensiná-las em qualquer lugar, contanto que nós as ensinemos com carinho. Sempre devemos ter certeza que não estamos dando mais informações do que elas são capazes de absorver, baseado na idade e maturidade da criança individualmente.
Deixe sua criança o guiar, respondendo simplesmente as perguntas que ela lhe fizer. Uma criança que pergunta por que acendemos velas verdes não quer um curso de rituais de velas, ela quer uma resposta simples à pergunta feita.
Elas devem ser criadas com a sensação de que a Magia é natural, faz parte do universo e que é a fonte de poder pessoal através da qual nós controlamos nossa vida e sendo assim nos tornamos mais ainda responsáveis por ela.
Para você que é um pai Pagão torne a vida de seu filho uma vida mágica, discutindo sobre a natureza, dando a ele a possibilidade de possuir um altar pessoal e discutindo as interpretações dos Mitos sagrados de nossa religião. Cante, dance, faça danças espirais com ele e seus amigos, celebre a vida demonstrando que a Deusa aprova todas as manifestações de alegria. Ensine-o a sentir o pulsar da Terra, a receber a energia das árvores, a entender o canto dos pássaros e as direções dos ventos. Ensine para ele os cânticos sagrados de nossa religião e celebre o seu aniversário com danças, rituais e cantos em homenagem aos Deuses e aos ancestrais. Ensine-o a viver em unidade e em integração com a natureza, honrando sua família e amigos.
E o mais importante, esteja com o seu filho, pois o maior e melhor presente mágico que você pode dar a ele é o seu tempo, carinho e atenção. Jamais se esqueça que o amor é a fonte da Magia!
Autoria: Claudiney Prieto
O grande enigma dos séculos antigos, a esfinge, depois de ter feito a volta ao mundo sem achar repouso, parou ao pé da cruz, este outro grande enigma; e há dezoito séculos e meio a contempla e medita.
Que é o homem? - pergunta a esfinge à cruz, - e a cruz responde à esfinge, perguntando-lhe: - Que é Deus?
Já dezoito vezes, o velho Ahasverus fez também a volta do globo; e, no fim de todos os séculos, e no começo de todas as gerações, passa perto da cruz muda e diante da esfinge imóvel e silenciosa.
Quando estiver cansado de caminhar sempre, sem nunca chegar, é aí que ele repousará, e então a esfinge e a cruz falarão por sua vez para o consolar.
- Eu sou o resumo da sabedoria antiga - dirá a esfinge. - Sou a síntese do homem. Tenho uma fronte que pensa e peitos que se inflamam de amor; tenho garras de leão para a luta, flancos de touro para o trabalho e asas de águia para subir à luz. Só fui entendida nos tempos antigos pelo cego voluntário de Tebas, este grande símbolo da misteriosa explanação que devia iniciar a humanidade à eterna justiça; mas agora o homem não é mais o filho maldito que um crime original faz expor à morte do Cytheron; o pai veio, por sua vez, expiar o suplício do filho; a sombra de Laios gemeu com os tormentos de Édipo; o céu explicou ao mundo o meu enigma nesta cruz. É por isso que eu me calo, esperando que ela mesma se explique ao mundo: repousa, Ahasverus, porque é aqui o termo da tua dolorosa viagem.
- Eu sou a chave da sabedoria futura - dirá a cruz. - Sou o signo glorioso do stauros que Deus fixou nos quatro pontos cardiais do céu, para servir de duplo eixo ao universo. Expliquei na Terra o enigma da esfinge, dando aos homens a razão da dor: consumei o simbolismo religioso, realizando o sacrifício. Eu sou a escada sangrenta pela qual a humanidade sobe a Deus e pela qual Deus desce aos homens. Eu sou a árvore do sangue, e as minhas raízes o bebem em toda a terra, para que não seja perdido, e forme nos meus braços frutos de devotamento e de amor. Sou o sinal da glória, porque revelei a honra; e os príncipes da terra me penduraram ao peito dos bravos. Um dentre eles me deu um quinto braço para fazer de mim uma estrela; mas sempre me chamo a cruz. Talvez aquele que foi o mártir da glória previa o sacrifício, e queria, acrescentando um braço à cruz, preparar um encosto para a sua própria cabeça ao lado da do Cristo. Estendo os meus braços tanto à direita como à esquerda, e espalhei igualmente as bênçãos de Deus sobre Madalena e sobre Maria; ofereço a salvação aos pecadores, e aos justos a graça nova; espero Caim e Abel para os reconciliar e unir. Devo servir de ponto de ligação entre os povos, e devo presidir ao último julgamento dos reis; sou o resumo da lei, porque trago escrito nos meus braços: Fé, Esperança e Caridade. Sou o resumo da ciência, porque explico a vida humana e o pensamento de Deus. Não temas, Ahasverus, não mais temas minha sombra; o crime do teu povo tornou-se o do universo, porque também os cristãos crucificaram o seu Salvador; eles o crucificaram, lançando aos pés a sua doutrina de comunhão; eles o crucificaram na pessoa dos pobres; eles o crucificaram, maldizendo a ti próprio e prescrevendo o teu exílio; mas o crime de todos os homens os envolve no mesmo perdão; e tu, o Caim humanitário, tu, o mais velho dos que a cruz deve resgatar, vem repousar embaixo de um dos seus braços ainda tinto do sangue redentor! Depois de ti, virá o filho da segunda sinagoga, o pontífice da lei nova, o sucessor de Pedro; quando as nações o tiverem proscrito como tudo, quando não houver senão a coroa do martírio, e quando a perseguição o tiver feito submisso e dócil como justo Abel, então virá Maria, a mulher regenerada, a mãe de Deus e dos homens; e ela reconciliará o judeu errante com o último papa, depois começará de novo a conquista do mundo para dá-lo aos seus dois filhos. O amor regenerará as ciências, e razão e a fé. Então serei a árvore do paraíso terrestre, a árvore da ciência do bem e do mal, a árvore da liberdade humana. Os meus imensos ramos cobrirão o mundo inteiro, e as populações afadigadas descansarão debaixo da minha sombra; os meus frutos serão o alimento dos fortes e o leite das criancinhas; e as aves do céu, isto é, os que passam cantando, levados nas asas da inspiração sagrada, estes repousarão nos meus ramos, sempre verdes e carregados de frutos. Repousa, pois, Ahasverus, na esperança deste belo porvir; porque é aqui o termo da tua dolorosa viagem.
Então o judeu errante, sacudindo o pó de seus pés doloridos, dirá à esfinge:
- Eu te conheço desde há muito! Ezequiel te via outrora, atrelada a esta carruagem misteriosa que representa o universo e cujas rodas estreladas giram umas nas outras; realizei uma segunda vez os destinos errantes do órfão do Cytheron; como ele, matei meu pai, sem o conhecer; quando o deicídio se realizou e quando chamei sobre mim a vingança do seu sangue, me condenei a mim mesmo à cegueira e ao exílio. Eu fugia de ti e te procurava sempre, porque era a primeira causa das minhas dores. Mas tu viajavas penosamente como eu, e, por caminhos diferentes, devíamos chegar juntos; bendito sejas tu, ó gênio das antigas idades, por me haveres levado ao pé da cruz!
Depois, dirigindo-se à própria cruz, Ahasverus dirá, enxugando a sua última lágrima:
- Desde há dezoito séculos te conheço, porque eu te vi levada pelo Cristo que sucumbiu sob este fardo. Abanei a cabeça e te blasfemei então, porque ainda não tinha sido iniciado à maldição; era preciso à minha religião o anátema do mundo para lhe fazer compreender a divindade do maldito; é por isso que sofri com coragem meus dezoito séculos de expiação, vivendo e sofrendo sempre no meio das gerações que morriam ao redor de mim, assistindo à agonia dos impérios e atravessando todas as ruínas e olhava sempre com ansiedade para ver se não estavas caída; e depois de todas as convulsões do mundo, sempre te via de pé! Mas não me aproximava de ti, porque os grandes do mundo ainda te haviam profanado, e feito de ti o patíbulo da Liberdade santa! Não me aproximava de ti, porque a Inquisição tinha entregue meus irmãos à fogueira em presença da tua imagem; não me aproximava de ti, porque não falavas, ao passo que os falsos ministros do céu falavam, em teu nome, de danação e vinganças; e eu só podia ouvir as palavras de misericórdia e união! Por isso, desde que a tua voz chegou ao meu ouvido, senti meu coração mudado e a minha consciência se acalmou! Bendita seja a hora salutar que me levou ao pé da cruz!
Então uma porta se abrirá no céu e a montanha do Gólgota será o seu sólio e, diante desta porta, a humanidade verá, com admiração, a cruz irradiante guardada pelo judeu errante, que terá deposto a seus pés o seu bastão de viagem, e pela esfinge, que estenderá as suas asas e terá os olhos brilhantes de esperança, como se fosse tomar um novo vôo e se transfigurar!
E a esfinge responderá à pergunta da cruz, dizendo: - Deus é aquele que triunfa do mal pela prova de seus filhos, aquele que permite a dor, porque possui em si o remédio eterno; Deus é aquele que é, e diante de quem o mal não existe.
E a cruz responderá ao enigma da esfinge: - O homem é o filho de Deus que se imortaliza ao morrer, e que se liberta, por um amor inteligente e vitorioso, do tempo e da morte; o homem é aquele que deve amar para viver, e que não pode amar sem ser livre; o homem é o filho de Deus e da Liberdade!
Fonte: 'Dogma e Ritual da Alta Magia', de Eliphas Levi
Invoque o poder de cura da Grande Mãe para despertar sua capacidade regeneradora e ativar sua energia vital. Use os recursos da natureza - sol, ar, terra, água, ervas, argila, cristais ou florais - para aumentar sua vitalidade e libertar-se, assim, da necessidade constante dos remédios e produtos artificiais.
- As bruxas usam verbena para reforçar o poder psíquico e levam-na numa bolsa preta mágica; espalham-na ao redor das velas no dia 2 de fevereiro afim de garantir o poder para o ano seguinte.
- O pelo de lobo é usado para proteção. Sabemos que o lobo é um animal gregário que protege o seu próprio clã; por isso invocamos o seu espírito para nos proteger em nosso trabalho.
- O patchuli é uma erva que tem aroma de solo fresco e de jasmim. É usado por muitas bruxas como poção de perfume, gerando amor e proteção.
- Sementes de mostarda são ótimas para atrair dinheiro. Conservar algumas sementes na bolsa do dinheiro.
- As bruxas usam o chá de camomila para curar as afecções de garganta ou os fortes acessos de tosse; também podemos carregar saquinhos com o chá de camomila num círculo para produzir conforto material.
- Um pouco de canela no café da manhã traz sorte para o lar.
- As flores de hibisco são secadas pelas bruxas para se obter um pó que é usado em cartas e pacotes enviados às pessoas queridas.
"Oh! Sábia Lua
Ajude-me a perceber os meus problemas,
com mais clareza.
Que eu possa reconhecer melhor
o meu caminho,
Eliminando dele todo o mal...
Limpe dos meus sentimentos as mágoas,
As tristezas, asa incertezas, meus medos...
Tire do meu corpo físico,
Todo o cansaço, minhas dores...
Enfim, para viver e reconhecer
o meu caminho
Peço-lhe Sabedoria.
Que assim seja!"